1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.

1 Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.

1 Sou apenas uma flor dos campos de Sharon, Sarom, uma tulipa dos vales!

1 “I am the rose of Sharon,The lily of the valleys.”

2 Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amiga entre as filhas.

2 Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amada entre as filhas.

2 Como formoso lírio entre os espinhos, assim é minha amada entre as jovens.

2 “Like a lily among the thorns,So is my darling among the maidens.”

3 Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar.

3 Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; com grande gozo sentei-me à sua sombra; e o seu fruto era doce ao meu paladar.

3 Como uma macieira robusta entre todas as árvores do bosque, assim é meu amado entre os demais filhos da terra.

3 “Like an apple tree among the trees of the forest,So is my beloved among the young men.In his shade I took great delight and sat down,And his fruit was sweet to my taste.

4 Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte em mim era o amor.

4 Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor.

4 Tenho prazer em sentar-me à sua sombra e o seu fruto é doce ao paladar como o damasco.

4 “He has brought me to his banquet hall,And his banner over me is love.

5 Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.

5 Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.

5 Alimentai-me com tuas passas, confortai-me com teus damascos e curai-me com tuas maçãs. Oh! Que estou enferma de amor!

5 “Sustain me with raisin cakes,Refresh me with apples,Because I am lovesick.

6 A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.

6 A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.

6 Que teu braço esquerdo ampare a minha cabeça e o teu braço direito me envolva.

6 “Let his left hand be under my headAnd his right hand embrace me.”

7 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira.

7 Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o amor, até que ele o queira.

7 Ó filhas de Jerusalém, pelas corças e gazelas do campo eu vos conjuro: não desperteis, não acordeis o amor, até que ele o queira!

7 “I adjure you, O daughters of Jerusalem,By the gazelles or by the hinds of the field,That you do not arouse or awaken my loveUntil she pleases.”

8 Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.

8 A voz do meu amado! eis que vem aí, saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.

8 Ouvi! É a voz do meu amado que chama! Vede! Aí vem ele! Galopando pelos montes, saltando pelas colinas.

8 “Listen! My beloved!Behold, he is coming,Climbing on the mountains,Leaping on the hills!

9 O meu amado é semelhante ao gamo ou ao filho do corço; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, reluzindo pelas grades.

9 O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, lançando os olhos pelas grades.

9 Eis que o meu amado é como um vigoroso gamo, é como um filhote de gazela. Reparai! Lá está ele em pé, postando-se atrás do muro, vigiando pelas janelas, espreitando pelas grades.

9 “My beloved is like a gazelle or a young stag.Behold, he is standing behind our wall,He is looking through the windows,He is peering through the lattice.

10 O meu amado fala e me diz: Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem.

10 Fala o meu amado e me diz: Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.

10 Assim me declara o meu amado: Levanta-te minha amada, minha bela, e vem.

10 “My beloved responded and said to me,‘Arise, my darling, my beautiful one,And come along.

11 Porque eis que passou o inverno: a chuva cessou e se foi.

11 Pois eis que já passou o inverno; a chuva cessou, e se foi;

11 Olha e vê que o inverno já se foi; a chuva cessou, é primavera!

11 ‘For behold, the winter is past,The rain is over and gone.

12 Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.

12 aparecem as flores na terra; já chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.

12 Surgem as muitas flores pelos campos; chegou o tempo de podar e cantar; e já se ouve o doce arrulhar das pombinhas em nossa terra.

12 ‘The flowers have already appeared in the land;The time has arrived for pruning the vines,And the voice of the turtledove has been heard in our land.

13 A figueira já deu os seus figuinhos, e as vides em flor exalam o seu aroma. Levanta-te, amiga minha, formosa minha, e vem.

13 A figueira começa a dar os seus primeiros figos; as vides estão em flor e exalam o seu aroma. Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.

13 A figueira começa a dar seus primeiros figos: as vinhas estão floridas e o perfume das uvas toma conta dos vales.

13 ‘The fig tree has ripened its figs,And the vines in blossom have given forth their fragrance.Arise, my darling, my beautiful one,And come along!’”

14 Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a tua face, aprazível.

14 Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me o teu semblante faze-me ouvir a tua voz; porque a tua voz é doce, e o teu semblante formoso.

14 Pomba minha, que se aninha nos vãos dos rochedos, nos esconderijos, nas encostas dos montes; deixa-me contemplar teu rosto lindo, deixa-me ouvir tua voz meiga, pois tua face é tão formosa e tão doce a tua voz!”

14 “O my dove, in the clefts of the rock,In the secret place of the steep pathway,Let me see your form,Let me hear your voice;For your voice is sweet,And your form is lovely.”

15 Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor.

15 Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor.

15 Agarrai-nos as raposas, as pequenas raposas que devastam nossas vinhas, porquanto as nossas vinhas já estão em flor.

15 “Catch the foxes for us,The little foxes that are ruining the vineyards,While our vineyards are in blossom.”

16 O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.

16 O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios.

16 O meu amado é meu, e eu sou dele; ele zela por seu rebanho entre os lírios.

16 “My beloved is mine, and I am his;He pastures his flock among the lilies.

17 Antes que refresque o dia e caiam as sombras, volta, amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos corços sobre os montes de Beter.

17 Antes que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.

17 Antes que a brisa do alvorecer comece a soprar e o dia surja afugentando as sombras, volta, amado meu! Sê como um cervo; um filhote de corça vigoroso sobre as colinas escarpadas de Beter.

17 “Until the cool of the day when the shadows flee away,Turn, my beloved, and be like a gazelleOr a young stag on the mountains of Bether.”

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