'Da' na Bíblia
Assim que passava o período das festas e banquetes, Jó os mandava chamar e fazia com que se santificassem por meio dos ritos de purificação. Jó levantava-se ao romper da aurora e oferecia holocaustos, isto é, sacrifícios completamente queimados, em nome de cada um de seus filhos, pois pensava: “Talvez meus filhos tenham pecado, ainda que no íntimo de cada um, e assim blasfemado contra Deus em seus corações!” E era assim que Jó vivia e procedia.
Entretanto, estende a tua mão e fere tudo que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará e blasfemará diante da tua face!”
E disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do SENHOR.
e eis que deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e eu somente escapei, para te trazer a nova.
Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, para te trazer a nova.
Enquanto este acabava de dar sua informação, chegou outro com a seguinte notícia: “Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho da casa do teu primogênito, o filho mais velho;
eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.
e exclamou em oração: “Nu deixei o ventre de minha mãe, e nu partirei da terra. Yahweh deu, Yahweh o tomou; louvado seja o Nome do SENHOR!”
Em um outro dia os anjos, os servidores celestiais voltaram a se apresentar perante Yahweh, o SENHOR, e Satan, o Acusador, também estava entre eles para, da mesma maneira, ser ouvido por Yahweh.
Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.
E Jó, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza.
E três amigos de Jó, ouvindo falar da desgraça que se abatera sobre ele e sua casa, vieram visitá-lo, partindo cada um de sua região, pois haviam combinado de vir prestar-lhe alguma solidariedade e consolo: Elifaz da cidade de Temã, Bildade de Suá, e Zofar, de Naamate.
Contaminem-no as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele nuvens; negros vapores do dia o espantem!
Escureçam-se as estrelas do seu crepúsculo; que espere a luz, e não venha; e não veja as pestanas dos olhos da alva!
com os reis e conselheiros da terra que para si edificavam casas nos lugares assolados,
Por que se dá luz ao homem, cujo caminho é oculto, e a quem Deus o encobriu?
Assim, em vez de comer, eu choro e lamento, e os meus gemidos se derramam como água da fonte.
Com o hálito de Deus perecem; e com o assopro da sua ira se consomem.
Perece o leão velho, porque não há presa, e os filhos da leoa andam dispersos.
Disseram-me uma palavra em segredo, da qual os meus ouvidos perceberam o sussurro.
Entre pensamentos de visões da noite, quando cai sobre os homens o sono profundo,
temor e tremor se apoderaram da minha alma e fizeram estremecer todos os meus ossos.
Então, um espírito passou por diante de mim; fez-me arrepiar os cabelos da minha carne;
Se dentro deles é arrancada a corda da sua tenda, porventura não morrem, e isso sem atingir a sabedoria?
Seus filhos estão longe da salvação; e são despedaçados às portas, e não há quem os livre.
Porque do pó não procede a aflição, nem da terra brota o trabalho.
Ele dá a chuva sobre a terra e envia água sobre os campos,
Densas trevas se abatem sobre eles em pleno dia; ao meio-dia eles perambulam tateando como se andassem pela escuridão da noite.
Mas ao necessitado livra da espada da sua boca, e da mão do forte.
Na fome, te livrará da morte; e, na guerra, da violência da espada.
Do açoite da língua estarás abrigado; e não temerás a assolação, quando vier.
Da assolação e da fome te rirás; e os animais da terra não temerás.
Também saberás que se multiplicará a tua semente, e a tua posteridade, como a erva da terra.
É, porventura, a minha força a força da pedra? Ou é de cobre a minha carne?
Um ser humano desesperado deve ser alvo da atenção e da solidariedade de seus amigos, ainda que ele tenha se afastado do temor do Todo-Poderoso!
mas que cessam de fluir no tempo da seca, e no calor desaparecem dos seus próprios leitos.
Disse-vos eu: dai-me ou oferecei-me da vossa fazenda presentes?
Oh! Quão fortes são as palavras da boa razão! Mas que é o que censura a vossa arguição?
Quando enfim me deito, questionam-me os pensamentos: ‘Quanto tempo terei de repouso? Quando me levantarei?’ Então a noite se arrasta e eu fico me virando na cama até que vejo o romper da aurora.
Da mesma maneira que a nuvem se esvai e desaparece, aquele que desce ao Sheol, à sepultura, jamais voltará a subir.
Por isso, não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
Até quando falarás tais coisas, e as razões da tua boca serão qual vento impetuoso?
Se teus filhos pecaram contra ele, também ele os lançou na mão da sua transgressão.
se fores puro e reto, certamente, logo despertará por ti e restaurará a morada da tua justiça.
Indaga, pois, eu te peço, da geração passada, e considera o que seus pais descobriram.
Eis que tal é a alegria do seu caminho; e da terra outros brotarão.
o que dá ordens ao sol, e ele não nasce; o que sela as estrelas;
Matando o açoite de repente, então, se ri da prova dos inocentes.
Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, mudarei o meu rosto e tomarei alento;
A minha alma tem tédio de minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma.
Bem sabes tu que eu não sou ímpio; todavia, ninguém há que me livre da tua mão.
Se eu pecar, tu me observas; e da minha iniquidade não me escusarás.
Se eu fosse culpado, ai de mim! Mesmo sendo inocente, não posso sequer erguer a cabeça, pois estou mergulhado na vergonha da minha desgraça.
Por que, pois, me tiraste da madre? Ah! Se, então, dera o espírito, e olhos nenhuns me vissem!
Então fora como se nunca houvera sido; e da madre teria sido levado para a sepultura.
antes que me vá, para nunca mais voltar, à terra da escuridão e da sombra da morte;
terra escuríssima, como a mesma escuridão, terra da sombra da morte e sem ordem alguma, e onde a luz é como a escuridão.
e te fizesse saber os segredos da sabedoria, que é multíplice em eficácia; pelo que sabe que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniquidade.
A sabedoria de Deus é mais alta que os céus. Que poderás fazer? Ela é mais profunda que o Sheol, as profundezas da morte, da sepultura e do pó que volta a terra.
Pois tu te esquecerás da tua miséria; apenas te lembrarás dela como das águas que já passaram.
Mas os olhos dos ímpios desfalecerão, e perecerá o seu refúgio; e a sua esperança será o expirar da alma.
Aos que são dignos da confiança emudece, e tira aos anciãos o discernimento.
As profundezas das trevas manifesta e a sombra da morte traz à luz.
Tira o coração aos chefes dos povos da terra e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho.
Concede-me, portanto, apenas dois pedidos; e assim me ausentarei da tua face:
Por que escreves contra mim coisas amargas e me fazes herdar as culpas da minha mocidade?
O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação.
Quem tem o poder de extrair algo puro e bom da impureza e da impiedade? Ora, nenhum ser humano, com certeza!
Ah! Se tu me escondesses no Sheol, na sepultura, no pó da terra, e me ocultasses até que a tua ira se desvanecesse. Se tão somente me impusesses um prazo e depois te lembrasses de mim!
Morrendo o homem, acaso tornará a viver? Todos os dias da minha lida esperaria eu, até que viesse a minha mudança.
No dia da libertação me chamarás e eu te responderei; e terás grande prazer na minha pessoa, pois me criaste.
As águas gastam as pedras; as cheias afogam o pó da terra; e tu fazes perecer a esperança do homem.
Porventura fazes pouco caso das consolações de Deus, ou da palavra que te trata benignamente?
para virares contra Deus o teu espírito e deixares sair tais palavras da tua boca?
Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?
Todos os dias o ímpio se dá pena a si mesmo, no curto número de anos que se reservam para o tirano.
Ele não tem qualquer esperança de escapar das trevas; sente-se destinado ao fio da espada.
Aves de rapina já rondam sobre sua cabeça aguardando a hora certa para devorar seu corpo; em seu íntimo ele sabe que o terrível dia da escuridão está perto.
Não escapará das trevas; a chama do fogo secará os seus renovos e, ao assopro da boca de Deus, desaparecerá.
Sacudirá as suas uvas verdes, como as da vide, e deixará cair a sua flor como a da oliveira.
Falaria eu também como vós falais, se a vossa alma estivesse em lugar da minha alma? Ou amontoaria palavras contra vós e menearia contra vós a minha cabeça?
poderia consolar-vos apenas com as palavras da minha boca, e poderia aliviar a vossa dor com o encorajamento dos meus lábios.
Costurei veste de lamento e angústia sobre a minha própria pele e depositei a minha testa sobre o pó da terra.
O meu rosto todo está descorado de chorar, e sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte,
Contudo, aquele que intercede por mim, defende a minha causa diante da presença de Deus, com a disposição fraterna de um verdadeiro amigo.
Afinal, mais alguns anos apenas, e partirei para minha última viagem, aquela da qual ninguém retorna.
Promete agora, e dá-me um fiador para contigo; quem há que me dê a mão?
Entretanto, da minha própria carne Deus compôs um novo provérbio para toda a humanidade, de um simples homem em cujo rosto os seus semelhantes cospem!
Será que a esperança descerá comigo até as portas do Sheol, da morte? Baixaremos todos à sepultura e descansaremos juntos no pó da terra?”
Está escondida debaixo da terra uma corda; e uma armadilha, na vereda.
Ela devorará os membros do seu corpo; sim, o primogênito da morte devorará os seus membros.
Será arrancado da sua tenda, onde estava confiado, e será levado ao rei dos terrores.
A sua memória perece da terra, e pelas praças não tem nome.
Da minha honra me despojou; e tirou-me a coroa da minha cabeça.
Quebrantou-me de todos os lados, tanto que estou a ponto de expirar sobre a terra; despojou-me da esperança que alimentava, como quem arranca uma simples planta do solo.
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