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'Mardoqueu' na Bíblia

Voltaram acompanhados por: Zorobabel, Jesua, Neemias, Seraías, Reelaías, Mardoqueu, Bilsã, Mispar, Bigvai, Reum e Baamá. Portanto, esta é lista dos homens israelitas:

em companhia de Zorobabel, Jesua, Neemias, Azarias, Raamias, Naamani, Mardoqueu, Bilsã, Misperete, Bigvai, Neum e Baaná. Este é o número dos homens do povo de Israel:

Entrementes, nessa época, certo judeu da tribo de Benjamim chamado Mordehai ben Jair, Mardoqueu, filho de Jair, neto de Shimi, Simei e bisneto de Kish, Quis, vivia na cidade de Susã.

Mardoqueu era pai de criação de sua prima Hadassá, também conhecida como Ester, em persa, pois ela não tinha pai nem mãe. Ester era uma moça muito bonita e atraente, e Mardoqueu a havia trazido para sua casa depois da morte de seus pais, e a tratava com todo carinho, como filha.

Contudo, Ester não havia revelado a qual povo e família pertencia, pois Mardoqueu a havia proibido de falar sobre isso.

Todos os dias, Mardoqueu passava diante do pátio da casa das mulheres, o harém, para saber notícias de Ester, se ela estava bem e tudo quanto lhe acontecia.

Quando chegou, portanto, a vez de Hadassá bat Avihail, Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu, que a tinha adotado como filha, ela não pediu nada além daquilo que Hegai, oficial responsável pela casa das mulheres, lhe havia sugerido. Ester causava boa impressão logo à primeira vista a todos a quem era apresentada.

Quando as virgens foram reunidas pela segunda vez, Mardoqueu estava sentado junto à porta do palácio real.

Ester havia mantido segredo sobre sua origem, sua família e sua nação, em obediência ao pedido de Mardoqueu, pois continuava submissa às ordens dele, da mesma maneira como agia quando ainda estava sob sua tutela.

Certo dia, quando Mardoqueu estava sentado junto à porta do palácio real, como de costume, Bigtã e Teres, dois oficiais do rei que guardavam a entrada, estavam falando alto, indignados e tramavam uma maneira de tirar a vida do rei Xerxes.

Ao tomar conhecimento de tal conspiração, Mardoqueu contou sobre o plano de assassinato dos oficiais à rainha Ester. E ela contou imediatamente tudo ao rei em nome de Mardoqueu.

Todos os nobres e oficiais do palácio real curvavam-se e prostravam-se diante de Hamã, de acordo com as ordens do rei. Contudo, Mardoqueu, não se curvava nem se prostrava diante dele.

Então alguns oficiais do rei e que estavam à porta do palácio, observaram a atitude de Mardoqueu e então o questionaram: “Por que motivo desobedeces à ordem do rei?”

E visto que lhe indagavam sobre o mesmo assunto dia após dia, e notando que ele não lhes dava atenção, mas apenas respondia que era judeu, foram contar o que estava se passando a Hamã, a fim de verificar se o comportamento de Mardoqueu seria tolerado, pelo fato de ser ele judeu.

Quando Hamã constatou que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, ficou muito indignado.

Todavia, assim que soube a que povo Mardoqueu pertencia, achou que não bastaria tirar a vida apenas de um judeu. Por esse motivo, Hamã procurou uma maneira de matar todos os judeus, o povo de Mardoqueu, em todo o império de Xerxes.

Assim que Mardoqueu soube de tudo o que havia acontecido, rasgou as vestes, vestiu-se de pano de saco e cobriu-se de cinza, e saiu pela cidade, chorando e lamentando amargamente em alta voz.

Quando as criadas da rainha Ester e os oficiais responsáveis pelo harém lhe contaram o que se passava com Mardoqueu, ela ficou pasma e aflita, e mandou-lhe roupas para que as vestisse e tirasse o pano de saco e as cinzas do corpo; todavia, Mardoqueu não quis aceitá-las.

Então Ester convocou Hatá, um dos oficiais do rei, destacado para servi-la, e deu-lhe ordens expressas para descobrir o que estava transtornando Mardoqueu e por que ele estava tão angustiado.

Hatá foi falar com Mardoqueu e o encontrou na praça da cidade, em frente à porta do palácio do rei.

Mardoqueu lhe contou tudo o que tinha ocorrido com ele e a soma exata da prata que Hamã havia prometido depositar na tesouraria do rei para a execução da matança total dos judeus.

Em seguida Hatá retornou e comunicou a Ester tudo o que Mardoqueu lhe havia relatado.

Então ela o orientou a transmitir a seguinte mensagem a Mardoqueu:

Quando Mardoqueu recebeu essa resposta de Ester,

Então Ester mandou a seguinte resposta a Mardoqueu:

Então, partiu Mardoqueu e agiu exatamente como Ester lhe havia pedido.

Naquele dia Hamã saiu alegre e satisfeito. No entanto, ficou irado quando percebeu que Mardoqueu, que estava junto à porta do palácio real, não se levantou nem demonstrou qualquer reverência diante da sua presença.

Contudo, não me darei por plenamente satisfeito enquanto vir aquele judeu Mardoqueu sentado à porta do palácio real!”

Então Zeres, sua esposa, e todos os seus amigos lhe deram o seguinte conselho: “Ora, manda fazer uma forca, com mais de vinte metros de altura, e logo pela manhã peça ao rei que Mardoqueu seja sumariamente enforcado nela. Depois alegra-te e vai com o rei para o banquete. Hamã gostou de ouvir aquela sugestão e, imediatamente, mandou que se construísse a tal forca.

E achou-se nas escrituras que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres, dois dos oficiais do rei, que guardavam a porta e tinham conspirado para tirar a vida de Xerxes.

E o rei questionou: “Que honra e reconhecimento foram conferidos a Mardoqueu por esse feito?” Os oficiais do rei que o serviam responderam: “Não foi feito nada até hoje.”

Então o rei indagou: “Quem está no pátio? Ora, esse era exatamente o momento em que Hamã chegava ao vestíbulo, isto é, no pátio exterior do palácio real, a fim de pedir ao rei que autorizasse a execução de Mardoqueu na forca que ele, Hamã, lhe havia preparado.

Ao ouvir essa sugestão, ordenou prontamente o rei a Hamã: “Muito bem! Toma, pois, depressa os trajes e o cavalo, exatamente como disseste, e que se faça assim para com o judeu Mardoqueu, que está sentado à porta do palácio real. E lembra-te: não deixes de realizar absolutamente nada do que disseste!”

Então Hamã apanhou o cavalo, vestiu Mardoqueu com o manto real e o conduziu sobre o cavalo predileto do rei pelas ruas da cidade, gritando à frente dele: “Eis como se trata o homem a quem o rei tem a satisfação de homenagear!”

Depois desse evento, Mardoqueu retornou para a porta do palácio real. Mas Hamã apressou-se em voltar para sua casa com a cabeça coberta e muito abatido.

E Hamã contou tudo o que havia ocorrido a Zeres, sua esposa, e a todos os seus amigos. E tanto seus amigos mais chegados como Zeres, sua esposa, lhe preveniram: “Se este Mardoqueu, diante do qual já começaste a cair, é da linhagem dos judeus, não prevalecerás contra ele, mas com toda a certeza tua ruína está bem próxima!”

Neste mesmo momento, Harbona, um dos eunucos oficiais que serviam diante do rei, mencionou ao rei: “Há uma forca de mais de vinte metros de altura bem próximo à casa de Hamã, que ele próprio construiu para enforcar Mardoqueu, aquele que intercedeu pela vida do rei!” Então o rei ordenou: “Portanto, enforcai-o nela agora mesmo!”

E eles enforcaram Hamã na forca que ele próprio havia preparado para Mardoqueu. Depois disso, o furor do rei se arrefeceu.

Naquele mesmo dia o rei transferiu para a rainha a casa e todos os bens de Hamã, o inimigo dos judeus. E Mardoqueu apresentou-se diante do rei, pois Ester tinha revelado quem ele era.

Então, o rei tirou o seu anel-selo que havia tomado de volta de Amã, e o entregou a Mardoqueu; e Ester o nomeou administrador dos bens que pertenceram a Hamã.

Em seguida o rei Xerxes respondeu à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: “Mandei enforcar Hamã e passei todos os seus bens para Ester porquanto ele atentou contra os judeus.

Imediatamente foram convocados os escribas reais, e essa fato ocorreu no vigésimo dia do terceiro mês, o mês de Sivan, isto é, entre maio e junho. Os secretários do rei escreveram todas as ordens ditadas por Mardoqueu aos judeus, aos sátrapas, aos governadores e aos nobres das cento e vinte e sete províncias que se estendiam da Índia até Cuxe, Etiópia. Essas determinações foram redigidas na língua de cada povo e segundo a escrita de cada província, como também aos judeus, na sua própria escrita e linguagem.

Mardoqueu escreveu cartas em nome do rei Xerxes, selou-as com o anel do rei e as enviou com os mensageiros montados em cavalos fortes e velozes, todos da cavalaria especial do rei.

Então Mardoqueu saiu da presença do rei, vestido de um traje real azul celeste e branco, trazendo uma grande coroa de ouro e coberto por um manto de linho fino, vermelho púrpura. E toda a capital, Susã, exultava de júbilo.

E todos os príncipes das províncias, os sátrapas, os governadores e os administradores dos negócios do rei cooperavam com os judeus, porquanto grande era o temor que alimentavam em relação a Mardoqueu.

Mardoqueu exercia forte influência no palácio real; a sua fama se espalhou por todas as províncias, e ele foi se tornando cada vez mais poderoso e respeitado.

Mardoqueu registrou por escrito todos esses acontecimentos e enviou cartas a todos os judeus de todas as províncias do rei Assuero, Xerxes, tanto às mais próximas como às mais distantes em todo o reino.

E assim os judeus passaram a observar a tradição de realizar aquela celebração, conforme Mardoqueu lhes havia prescrito.

Então a rainha Hadassá bat Avihail, Ester, filha de Abiail, e o judeu Mordehai, Mardoqueu, escreveram com toda a autoridade uma segunda carta a fim de confirmar todas as instruções da primeira, acerca da celebração dos Purim.

Mardoqueu enviou cartas a todos os judeus das cento e vinte e sete províncias do império de Assuero, Xerxes, desejando-lhes paz, segurança e prosperidade,

e confirmando que os dias dos Purimdeveriam ser comemorados nas datas exatas e determinadas, conforme o judeu Mardoqueu e a rainha Ester haviam estabelecido e decretado para si mesmos, para todos os judeus e para os seus descendentes de todas as gerações, e acrescentou observações sobre tempos de jejum, lamentação e preparação.

Todos os seus atos de majestade, força e poder, bem como o relato completo da grandeza com que honrou e exaltou Mardoqueu, estão registrados no Livro de Crônicas dos reis da Média e da Pérsia.

O judeu Mardoqueu foi o segundo na hierarquia do império, logo depois do rei Assuero, Xerxes. Era um homem notável, ilustre e de grande influência entre todos os judeus e amado pela multidão de seus irmãos, porquanto trabalhava sempre para o bem de seu povo, promovendo a justiça e o bem-estar entre todos de seu tempo.

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