4 Águas profundas são as palavras articuladas pelos seres humanos, mas a fonte da sabedoria é como um ribeiro transbordante.
7 A boca do insensato é sua própria desgraça, e seus lábios, uma verdadeira cilada para sua alma.
11 Os bens dos avarentos constituem sua cidade fortificada: eles imaginam que ela seja inexpugnável.
12 Pouco antes da sua queda, o coração do homem se enche de arrogância; a humildade, contudo, antecede a honra!
14 A alma bem disposta sustém o ser humano durante sua doença, mas o espírito deprimido, quem o pode suportar?
15 O coração do que possui discernimento adquire conhecimento, e o ouvido dos sábios anseia por mais entendimento.
16 Um bom presente desobstrui a passagem para aquele que o entrega, e o conduz à presença das pessoas que decidem.
17 A primeira pessoa a apresentar sua causa sempre parece ter razão, até que outra pessoa venha à frente e defenda sua tese.
18 Quando os poderosos se enfrentam no tribunal, lançar as pedras da sorte indica uma decisão para as questões.
19 É muito mais difícil reaver a amizade de um irmão ofendido que conquistar uma cidade fortificada; e as discussões são como as grandes portas trancadas de um castelo.
20 Do fruto da boca o coração se farta; a língua faz todo o corpo responsável pelas consequências de suas palavras!
21 A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que a usam habilmente serão recompensados.