'Balaão' na Bíblia
mandou seus emissários para chamar Balaão, filho de Beor, que estava em Petor, que fica próximo do Eufrates, o grande Rio, em Amave, sua terra natal. E a mensagem de Balaque solicitava: “Eis que o povo que saiu do Egito cobriu toda a terra; estabeleceu-se diante de mim.
Os anciãos de Moabe e os de Midiã partiram, levando consigo a quantia necessária para pagar os augúrios e maldições. Assim que chegaram, comunicaram a Balaão o que Balaque havia pedido.
Instrui-os Balaão: “Ficai aqui esta noite e eu vos trarei a resposta que o Eterno me der!” E os príncipes de Moabe permaneceram com ele.
Eis que veio Deus a Balaão e lhe indagou: “Quem são esses homens que estão contigo?”
E Balaão respondeu a Deus: “Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe, enviou-me esta mensagem:
Então Deus ordenou a Balaão: “Não irás com eles. Não poderás amaldiçoar esse povo, pois é povo abençoado!”
Ao raiar do dia Balaão levantou-se e disse aos líderes de Balaque: “Tornai à vossa terra, pois o Eterno recusa deixar-me ir convosco!”
Levantaram-se os príncipes de Moabe e voltaram para Balaque e lhe deram a notícia: “Balaão recusou-se a vir conosco!”
Foram ter com Balaão e lhe comunicaram: “Assim falou Balaque, filho de Zipor: Eu te suplico, não recuses vir ter comigo!
Balaão deu aos emissários de Balaque a seguinte resposta: “Ainda que Balaque me desse seu próprio palácio, repleto de prata e ouro, eu não poderia transgredir uma ordem expressa do SENHOR, meu Deus, de forma alguma, quer em relação a uma situação menos grave ou mais grave.
Então veio Deus a Balaão durante a noite e lhe ordenou: “Não vieram essas pessoas para te chamar? Levanta-te e vai com eles. Entretanto, não farás senão exatamente aquilo que Eu te orientar!”
Bem cedo, levantou-se Balaão, selou sua jumenta e partiu com os príncipes de Moabe.
A jumenta viu o Anjo do SENHOR parado na estrada, com sua espada desembainhada na mão; desviou-se, portanto, da estrada, em direção ao campo. Balaão, contudo, espancou a jumenta para fazê-la voltar a sua jornada na estrada.
A jumenta viu novamente o Anjo do SENHOR e encostou-se no muro, apertando neste o pé de Balaão. Ele, sem refletir, tornou a bater na jumenta.
Assim que a jumenta avistou o Anjo do SENHOR, prostrou-se ao chão com Balaão sobre seu dorso. Balaão ficou muito irado e começou a espancar violentamente a jumenta a golpes de cajado.
Então Yahweh fez que a jumenta falasse, e ela disse a Balaão: “Que te fiz eu, para me teres espancado já por três vezes?”
Diante disso, Balaão respondeu à jumenta: “Ora, é porque zombaste de mim!” Se eu tivesse uma espada na mão já te haveria matado!”
Então ponderou a jumenta a Balaão: “Não sou eu a tua jumenta, que te serve de montaria toda a vida e até o dia de hoje? Tenho eu o costume de agir assim contigo? Ao que respondeu ele: “Não...”
E, nesse momento, Yahweh abriu os olhos de Balaão. E ele pode contemplar o Anjo do SENHOR posicionado no caminho, empunhando sua espada. Então Balaão inclinou sua cabeça e prostrou-se com o rosto rente ao chão.
Balaão desagravou-se diante do Anjo do SENHOR: “Pequei. Não percebi que tu estavas posicionado no caminho para me impedires de prosseguir minha jornada. Agora, se o que estou empreendendo não te agrada, voltarei para meu lugar!”
Então o Anjo do SENHOR instruiu Balaão: “Vai com esses homens. Somente não digas absolutamente nada além daquilo que Eu te mandar dizer!” Balaão seguiu com os príncipes emissários de Balaque.
Assim que Balaque soube que Balaão estava chegando, foi a seu encontro em Ar, cidade nos limites do rio Amom, na fronteira de Moabe.
Balaão explicou-se a Balaque: “Eis-me aqui, junto de ti! Contudo, quem sou eu para dar-te alguma palavra que o próprio Deus não coloque em minha boca?” Portanto, a palavra que Deus puser em minha boca, esta eu expressarei!”
Balaão partiu com Balaque. E chegaram a Kiriat Hutsot, a cidade de Hozote,
onde Balaque ofereceu em sacrifício touros e ovelhas e deu uma parte da carne a Balaão e aos príncipes que estavam com ele.
Na manhã seguinte Balaque levou Balaão até o alto de Bamote Baal, de onde podiam avistar uma parte do povo de Israel.
Então Balaão disse a Balaque: “Edifica-me aqui sete altares e prepara-me sete novilhos e sete carneiros!”
Balaque fez como Balaão tinha dito, e os dois ofereceram em sacrifício um touro novo e um carneiro em cada altar.
Aí Balaão disse a Balaque: “Permanece aqui, de pé, próximo dos teus holocaustos, enquanto eu vou até ali. Talvez o SENHOR me permita encontrá-lo. Aquilo que Ele me revelar, de igual modo te farei saber”. E retirou-se para o alto de uma colina desnuda.
Ali Deus veio ao encontro de Balaão, que disse a Deus: “Preparei sete altares e ofereci em holocausto um novilho e um carneiro sobre o altar!”
Assim, Balaão retornou e encontrou Balaque ainda perto da sua oferta queimada, ele com todos os príncipes de Moabe.
Foi quando Balaão pronunciou este oráculo em forma de poema:
Então Balaque inquiriu a Balaão: “Que me fizeste! Eu te chamei para amaldiçoar os meus inimigos e tu declaras bênçãos sobre eles!”
E Balaão contestou-o: “Não devo eu tomar cuidado de dizer tão somente aquilo que Yahweh me coloca na boca?”
Balaão solicitou a Balaque: “Permanece de pé junto dos teus holocaustos, enquanto irei me encontrar com Ele ali adiante!”
Deus veio ao encontro de Balaão e pôs em sua boca uma palavra e ordenou: “Volta para junto de Balaque e assim lhe falarás”.
Então Balaque roga a Balaão: “Se tu não podes amaldiçoar este povo, que assim seja! Pelo menos não o abençoes!”
Balaão, no entanto, retrucou a Balaque: “Não te havia afirmado: ‘tudo o que Yahweh ordenar, eu o farei?”
Então Balaque insistiu e convidou Balaão: “Vem, pois, comigo e eu te levarei a outro lugar. E de lá talvez Deus se agrade que amaldiçoes esse povo!”
Balaque conduziu Balaão ao cume do monte Peor, no lado que dá para o deserto.
Balaão então instruiu a Balaque: “Edifica-me aqui sete altares e prepara-me sete touros novos e sete carneiros!”
Balaque fez outra vez tudo conforme Balaão o orientara e ofereceu em holocausto um novilho e um carneiro sobre cada altar.
Desta vez Balaão percebeu que o SENHOR muito se comprazia em abençoar Israel. Por esse motivo não recorreu, como nas outras vezes, a advinhações e magias, mas voltou sua face para o deserto.
Então, imediatamente, acendeu-se a ira de Balaque contra Balaão e, batendo as palmas da mão, ordenou: “Chamei-te para amaldiçoares os meus inimigos e eis que tu os abençoas e já por três vezes seguidas!
Mas Balaão contestou Balaque: “Não disse eu aos teus mensageiros:
Em sua visão profética, Balaão viu Amaleque e pronunciou este oráculo:
Então, Balaão levantou-se e voltou para casa, e Balaque se foi pelo seu caminho.
Mataram ainda os cinco reis de Midiã: Evi, Requém, Zur, Hur e Reba. Da mesma forma mataram à espada Balaão, filho de Beor.
Foram elas que seguiram o conselho de Balaão e induziram os filhos de Israel a se perverterem contra Deus, o Eterno, no caso de Peor, de modo que uma praga feriu a congregação do SENHOR.
pois não foram ao vosso encontro com pão e água quando caminháveis após a saída do Egito, e porque subornaram Bilam ben Beor; Balaão, filho de Beor, para vir de Petor em Aram Naharáim, Mesopotâmia, com o propósito de proferir maldição contra o teu povo.
Entretanto, Yahweh, o teu Deus, não quis dar ouvidos a Balaão, e o SENHOR, teu Deus, transformou a maldição em bênção a teu favor, pois Yahweh, teu Deus, te ama!
Entre os que foram mortos na guerra, o povo de Israel matou à espada Balaão, filho de Beor, místico adivinho.
Levantou-se então Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe para guerrear contra Israel, e mandou buscar Balaão, filho de Beor, para lançar uma maldição sobre vós.
Eu, no entanto, não dei ouvidos a Balaão; e ele teve que vos abençoar e Eu, pessoalmente, vos salvei da sua mão.
porque não vieram ao encontro dos filhos de Israel com pão e água. Contrataram contra eles Balaão, para os amaldiçoar, mas nosso Deus mudou a maldição em bênção.”
Meu povo querido, lembra-te do que Balaque, rei de Moabe, pediu e do que Balaão, filho de Beor, respondeu! Relembra a viagem que fizeste desde Sitim até Gilgal, e reconhece que todas as atitudes de Yahwehsão justas!”
Eles se desviaram, abandonando o Caminho correto e seguindo o rastro de Balaão, filho de Beor, que se apaixonou pelo salário da injustiça,
Ai deles! Porquanto trilharam o caminho de Caim, ávidos pelo lucro se jogaram no erro de Balaão, e foram tragados pela morte na rebelião de Corá.
Tenho, contudo, contra ti algumas admoestações, porquanto tens contigo os que seguem a doutrina de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os filhos de Israel, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a se entregarem à prática da prostituição.