'No' na Bíblia
No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou.
jovens em quem não houvesse defeito algum, formosos de aparência, e instruídos em toda a sabedoria, e sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus.
E o rei lhes determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos, para que no fim deles pudessem estar diante do rei.
E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.
No caso destes quatro jovens, aprouve a Deus lhes abençoar com especial sabedoria e inteligência em toda cultura e ciência; e Daniel ainda receberá algo a mais: sabia interpretar sonhos e visões de todos os tipos.
E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve Nabucodonosor uns sonhos; e o seu espírito se perturbou, e passou-se-lhe o seu sono.
Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas:
Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos sobre o que havia de suceder no futuro. Aquele, pois, que revela os mistérios te fez saber o que há de ser.
Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o cobre, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra que feriu a estátua se fez um grande monte e encheu toda a terra.
No entanto, na época do governo desses reis, Elah, o Deus dos céus, estabelecerá um novo reino que nunca será destruído e que também não será dominado por nenhum outro povo. A soberania desse reino jamais será transferida a nenhum outro povo. Todavia, esse novo reino destruirá e exterminará todos esses outros reinos, e subsistirá para todo o sempre.
Porquanto viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro, o grande Deus faz saber ao rei o que há de suceder no futuro. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
O Rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura, de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia.
No entanto, qualquer pessoa que não se prostrar com o rosto em terra, e não adorar a estátua será imediatamente atirado numa fornalha em chamas!”
Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda sorte de música, se prostraram todos os povos, nações e línguas e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
Ora, no mesmo instante, se chegaram alguns homens caldeus e acusaram os judeus.
E ordenou aos homens mais fortes que estavam no seu exército que atassem a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, para os lançarem no forno de fogo ardente.
Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa e florescente no meu palácio.
Assim que os magos e místicos chegaram, contei-lhes o sonho; no entanto, eles não conseguiram desvendá-lo para mim.
Mas, por fim, entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu contei o sonho diante dele:
Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
Contudo deixai na terra o tronco com as suas raízes, numa cinta de ferro e de bronze, no meio da tenra relva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra.
E esta sentença é, pois, proclamada por sentinelas; os seres angelicais declaram o veredito, a fim de que todos os que vivem saibam que Elah, o Altíssimo domina sobre todos os reinos dos seres humanos e os dá a quem quer, e quando deseja; e pode decidir colocar no poder o mais simples dos homens!”
E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e que dizia: Cortai a árvore, e destruí-a; contudo deixai na terra o tronco com as suas raízes, numa cinta de ferro e de bronze, no meio da tenra relva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais do campo, até que passem sobre ele sete tempos;
E todos os moradores da terra são reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera no exército do céu e entre os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?
No mesmo tempo, me tornou a vir o meu entendimento, e para a dignidade do meu reino tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; e me buscaram os meus capitães e os meus grandes; e fui restabelecido no meu reino, e a minha glória foi aumentada.
De repente, porém, surgiu a imagem dos dedos de uma imensa mão humana que começaram a escrever no reboco da parede, na parte mais iluminada do palácio real. O rei Belsazar observou atentamente o movimento daquela mão enquanto ela escrevia.
Então, se mudou o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos bateram um no outro.
E ordenou o rei, com força, que se introduzissem os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores; e falou o rei e disse aos sábios de Babilônia: Qualquer que ler esta escritura e me declarar a sua interpretação será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e será, no reino, o terceiro dominador.
Há no teu reino um homem que tem o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei Nabucodonosor, sim, teu pai, ó rei, o constituiu chefe dos magos, dos astrólogos, dos caldeus e dos adivinhadores.
Eu, porém, tenho ouvido dizer de ti que podes dar interpretações e solver dúvidas; agora, se puderes ler esta escritura e fazer-me saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, e terás cadeia de ouro ao pescoço, e no reino serás o terceiro dominador.
E foi tirado dentre os filhos dos homens, e o seu coração foi feito semelhante ao dos animais, e a sua morada foi com os jumentos monteses; fizeram-no comer erva como os bois, e pelo orvalho do céu foi molhado o seu corpo, até que conheceu que Deus, o Altíssimo, tem domínio sobre os reinos dos homens e a quem quer constitui sobre eles.
Então Belsazar deu ordem, e vestiram a Daniel de púrpura, puseram-lhe uma cadeia de ouro ao pescoço, e proclamaram a respeito dele que seria o terceiro em autoridade no reino.
Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no que diz respeito a lei do seu Deus.
Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
Então, se apresentaram e disseram ao rei: No tocante ao mandamento real, porventura não assinaste o edito pelo qual todo homem que fizesse uma petição a qualquer deus ou a qualquer homem, por espaço de trinta dias, e não a ti, ó rei, seria lançado na cova dos leões? Respondeu o rei e disse: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar.
E uma pedra foi trazida e posta sobre a boca da cova; e o rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus grandes, para que no tocante a Daniel nada se mudasse:
Então, o rei muito se alegrou em si mesmo e mandou tirar a Daniel da cova; assim, foi tirado Daniel da cova, e nenhum dano se achou nele, porque crera no seu Deus.
Ele livra, e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele livrou Daniel do poder dos leões.
Este Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario e no reinado de Ciro, o persa.
No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel, na sua cama, um sonho e visões da sua cabeça; escreveu logo o sonho e relatou a suma das coisas.
Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu combatiam no mar grande.
Então, no sonho, me aproximei de um dos anjos que ali estavam e lhe indaguei sobre o significado de tudo quanto eu havia podido observar. E ele me atendeu, dando-me a seguinte revelação:
No entanto, os santos de Elyôn, o Altíssimo, receberão o Reino e o possuirão para sempre; sim, por toda a eternidade!’
Também roguei por explicações sobre o significado dos dez chifres incrustados no alto da cabeça daquele monstro, e quanto ao outro chifre que surgiu para ocupar o lugar dos três chifres que caíram; o chifre que possuía olhos semelhantes aos olhos humanos, e uma boca que proclamava muitas palavras, e todas com grande soberba.
Aqui findou a visão. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me espantavam, e mudou-se em mim o meu semblante; mas guardei essas coisas no meu coração.
No ano terceiro do reinado do rei Belsazar, apareceu-me uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio.
Fiquei observando o carneiro enquanto ele avançava para o Ocidente, a Oeste; depois para o Norte e para o Sul. Notei que nenhum outro animal conseguia resistir-lhe, e ninguém era capaz de se livrar do seu poder; ele, no entanto, podia fazer tudo o que desejava e a cada dia ficava maior e mais forte.
E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos;
E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no furor da sua força.
E o vi chegar perto do carneiro, irritar-se contra ele; e feriu o carneiro e lhe quebrou as duas pontas, pois não havia força no carneiro para parar diante dele; e o lançou por terra e o pisou aos pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.
E o bode se engrandeceu em grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também notáveis, para os quatro ventos do céu.
E veio perto de onde eu estava; e, vindo ele, fiquei assombrado e caí sobre o meu rosto; mas ele me disse: Entende, filho do homem, porque esta visão se realizará no fim do tempo.
E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira; porque ela se exercerá no determinado tempo do fim.
Os quatro chifres que se levantaram no lugar do que foi quebrado, referem-se aos quatro reinos que brotarão da mesma nação, mas não com o mesmo poder dele.
Mas, no fim do seu reinado, quando os prevaricadores acabarem, se levantará um rei, feroz de cara, e será entendido em adivinhações.
E, pelo seu entendimento, também fará prosperar o engano na sua mão; e, no seu coração, se engrandecerá, e, por causa da tranquilidade, destruirá muitos, e se levantará contra o príncipe dos príncipes, mas, sem mão, será quebrado.
No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,
no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.
No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; toma, pois, bem sentido na palavra e entende a visão.
No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar; e a palavra é verdadeira e trata de uma guerra prolongada; e ele entendeu essa palavra e teve entendimento da visão.
E, no dia vinte e quatro do primeiro mês, eu estava à borda do grande rio Hidéquel;
Antes, porém, eu te declararei o que está escrito no Livro da Verdade. E nessa batalha ninguém me ajuda contra eles, senão Miguel, o príncipe celeste de Israel.
Eu, pois, no primeiro ano de Dario, medo, levantei-me para o animar e fortalecer.
Entretanto, um pouco mais tarde, no auge do seu poder, eis que seu reino será desfeito e será dividido para os quatro cantos do céu; mas nada será entregue aos seus descendentes, e o império não será poderoso como antes, porquanto será um reino desarraigado e repartido entre outros.
Depois de alguns anos, eles se tornarão aliados. A filha do rei do Sul, Egito, firmará um pacto do o rei no Norte, Síria, mas ela não manterá o seu poder, nem ele conservará o dele. Naquela época ela será entregue à morte, com sua escolta real e na companhia do seu pai e com aquele que a apoiou.
E entrará no reino do rei do Sul e tornará para a sua terra.
Ele virá com o poder de todo o seu império e firmará um pacto com o rei do Sul. Ele dará uma de suas filhas em casamento com o objetivo de destruir o reino; no entanto, seu plano não terá êxito, nem lhe proporcionará qualquer vantagem.
Então no seu lugar se levantará quem fará passar um exator de tributo pela glória do reino; mas dentro de poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha.
Também esses dois reis terão o coração atento para fazerem o mal e a uma mesma mesa falarão a mentira; ela, porém, não prosperará, porque o fim há de ser no tempo determinado.
No tempo determinado, tornará a vir contra o Sul; mas não será na última vez como foi na primeira.
Seu poderio militar se levantará ferozmente a fim de profanar a fortaleza e o Templo, acabará com o culto do holocausto diário e instalará no Templo a abominação, o sacrilégio terrível.
E alguns dos sábios cairão para serem provados, e purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda no tempo determinado.
E, no fim do tempo, o rei do Sul lutará com ele, e o rei do Norte o acometerá com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas terras, e as inundará, e passará.
E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se -á o teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro.
E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno.
Muitos serão colocados à prova, e assim serão joeirados, purificados e aperfeiçoados; no entanto, os malignos continuarão praticando impiedades. Nenhum dos ímpios dará ouvidos à estas palavras, tampouco buscarão entendimento; mas os sábios e prudentes sim, estes entenderão.
Concluindo, depois de abolido o culto contínuo que mediante a apresentação do holocausto diário, e a abominação assoladora, o terrível sacrilégio, for estabelecido no Templo, transcorrerão ainda mil duzentos e noventa dias.
Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias.
Pesquisa Resultados por Versões
Pesquisar Resultado por Livro
- Gênesis (239)
- Êxodo (248)
- Levítico (208)
- Números (241)
- Deuteronômio (210)
- Josué (140)
- Juízes (110)
- Rute (16)
- 1 Samuel (157)
- 2 Samuel (112)
- 1 Reis (184)
- 2 Reis (195)
- 1 Crônicas (81)
- 2 Crônicas (204)
- Esdras (44)
- Neemias (72)
- Ester (38)
- Jó (103)
- Salmos (312)
- Provérbios (117)
- Eclesiastes (42)
- Cantares (9)
- Isaías (210)
- Jeremias (271)
- Lamentações (26)
- Ezequiel (341)
- Daniel (78)
- Oseias (36)
- Joel (8)
- Amós (30)
- Obadias (9)
- Jonas (6)
- Miqueias (23)
- Naum (11)
- Habacuque (8)
- Sofonias (16)
- Ageu (10)
- Zacarias (44)
- Malaquias (8)
- Mateus (173)
- Marcos (125)
- Lucas (215)
- João (127)
- Atos (195)
- Romanos (49)
- 1 Coríntios (61)
- 2 Coríntios (41)
- Gálatas (20)
- Efésios (36)
- Filipenses (24)
- Colossenses (20)
- 1 Tessalonicenses (12)
- 2 Tessalonicenses (9)
- 1 Timóteo (17)
- 2 Timóteo (5)
- Tito (7)
- Filemom (8)
- Hebreus (56)
- Tiago (12)
- 1 Pedro (16)
- 2 Pedro (14)
- 1 João (22)
- 2 João (2)
- 3 João (1)
- Judas (5)
- Apocalipse (82)