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'Os' na Bíblia

O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento e volta fazendo os seus circuitos.

Todos os ribeiros vão para o mar, e, contudo, o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir.

Todas essas coisas se cansam tanto, que ninguém o pode declarar; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir.

Já não há lembrança das gerações passadas; nem das gerações futuras haverá lembrança entre os que virão depois delas.

E apliquei o meu coração a esquadrinhar e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.

Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; na verdade, o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e a ciência.

E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito.

Busquei no meu coração como me daria ao vinho (regendo, porém, o meu coração com sabedoria) e como reteria a loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida.

Construí grandes reservatórios de água para irrigar os meus muitos bosques verdejantes.

Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa; também tive grande possessão de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém.

Acumulei para mim prata e ouro, riquezas sem conta dos reis e das províncias. Escolhi os melhores cantores e cantoras, e servi-me de um imenso harém, experimentei os maiores prazeres que um ser humano pode sonhar.

E engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.

E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhos neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.

Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; também, então, entendi eu que o mesmo lhes sucede a todos.

Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isso é vaidade.

Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os afligir.

Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe pode acrescentar, e nada se lhe pode tirar; e isso Deus faz para que os homens temam diante dele:

Então, passei a refletir: ‘Ao justo e ao perverso Deus os julgará, porque aqui na terra há uma época apropriada para todo o propósito e um lugar para cada ação!’

Disse eu no meu coração: é por causa dos filhos dos homens, para que Deus possa prová-los, e eles possam ver que são em si mesmos como os animais.

Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

Fiz nova análise e observei as opressões todas que se cometem debaixo do sol: Vi as lágrimas dos oprimidos, e notei que eles não têm quem os console; o poder está à disposição dos opressores em toda parte, e os oprimidos não encontram quem lhes dê apoio.

Pelo que eu louvei os que já morreram, mais do que os que vivem ainda.

O insensato cruza os braços e se deixa consumir a si mesmo.

Há um que é só e não tem segundo; sim, ele não tem filho nem irmã; e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isso é vaidade e enfadonha ocupação.

E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

Vi todos os viventes andarem debaixo do sol com o jovem, o sucessor, que ficará em seu lugar.

Não tem fim todo o povo, todo o que ele domina; tampouco os descendentes se alegrarão dele. Na verdade que também isso é vaidade e aflição de espírito.

Cuida dos teus passos e sê reverente quando adentrares o Santuário, a Casa de Deus. Aproximar-se para ouvir vale muito mais que os vários sacrifícios oferecidos pelos tolos, ainda que não percebam o mal que estão fazendo.

Porque da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo, da multidão das palavras.

Quanto fizeres algum voto ou promessa, cumpre-os sem demora, pois somente os tolos desagradam a Deus. Cumpre, pois a tua palavra!

Se vires em alguma província opressão de pobres e a violência em lugar do juízo e da justiça, não te maravilhes de semelhante caso; porque o que mais alto é do que os altos para isso atenta; e há mais altos do que eles.

Onde a fazenda se multiplica, aí se multiplicam também os que a comem; que mais proveito, pois, têm os seus donos do que a verem com os seus olhos?

Há mal que vi debaixo do sol e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos guardam para o próprio dano.

e de haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e enfermidades, e cruel furor?

Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer, e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias da sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção.

Esta pessoa não ficará refletindo sobre os dias que se passaram, pois Deus o mantém ocupado desfrutando as alegrias do seu coração!

Há um mal que tenho visto debaixo do sol e que mui frequente é entre os homens:

Se o homem gerar cem filhos e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma se não fartar do bem, e além disso não tiver um enterro, digo que um aborto é melhor do que ele,

Porque, que mais tem o sábio do que o tolo? E que mais tem o pobre que sabe andar perante os vivos?

Mais vale contentar-se com o que os olhos veem do que sonhar com desejos irrealizáveis. Afinal, não é isso também total insensatez, como correr atrás do vento?

Porque, quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, por todos os dias da sua vaidade, os quais gasta como sombra? Porque, quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol?

Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração.

Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque nunca com sabedoria isso perguntarias.

Tão boa é a sabedoria como a herança, e dela tiram proveito os que vêem o sol.

Tudo isso vi nos dias da minha vaidade; há um justo que perece na sua justiça, e há um ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade.

Eis que isto tão-somente achei: que Deus fez o homem reto, mas os homens buscaram muitos artifícios.

Quem é como o sábio? Quem sabe interpretar os acontecimentos? A sabedoria de uma pessoa muda o seu semblante carrancudo, faz sua face brilhar e pode alcançar o favor do rei.

Afinal, os desejos e a palavra do rei são soberanos, e ninguém tem o direito de questionar: ‘Que estás fazendo, ó rei?’

Ninguém controla o vento, como não domina o próprio espírito, tampouco tem poder sobre o dia da sua morte e de evitar lutas e guerras; nem mesmo a malignidade ou a riqueza deixam impunes os seus adeptos.

Assim também vi os ímpios sepultados, e eis que havia quem fosse à sua sepultura; e os que fizeram bem e saíam do lugar santo foram esquecidos na cidade; também isso é vaidade.

Quando os crimes não recebem rapidamente os devidos julgamentos e punições, os corações dos demais filhos dos homens se enchem de disposição para fazer o mal.

Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dele.

Mas ao ímpio não irá bem, e ele não prolongará os seus dias; será como a sombra, visto que ele não teme diante de Deus.

Portanto aconselho que se desfrute o melhor que a vida pode proporcionar, porquanto debaixo do sol não existe nada mais feliz para o ser humano do que simplesmente: comer, beber e alegrar-se. Essa é a felicidade que nos ajudará a superar os difíceis dias de trabalho durante todo o tempo de vida que Deus nos conceder debaixo do sol!

Deveras revolvi todas essas coisas no meu coração, para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras estão nas mãos de Deus, e também que o homem não conhece nem o amor nem o ódio; tudo passa perante a sua face.

Assim, todos caminham rumo a um mesmo destino, tanto o justo quanto o ímpio, o bom e o mau, o puro e o impuro, o que consagra sacrifícios e louvores e o que não os oferece. O que acontece com o homem bom, ocorre também ao pecador; e o que faz juramentos passa pelas mesmas circunstâncias que aquele que evita jurar.

Ora, para o que acompanha com todos os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).

Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento.

Assim, o amor, o ódio e a inveja há muito os deixaram; nunca mais terão parte em nada do que se passa debaixo do sol.

Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade; os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol.

Observei ainda e notei que debaixo do sol os velozes nem sempre vencem a corrida; os mais fortes nem sempre triunfam nas batalhas; os sábios nem sempre têm com o que se alimentar; nem a fortuna acompanha sempre os prudentes; nem os bem instruídos e inteligentes têm garantia de prestígio e honra; pois o tempo e o acaso afetam a todos indistintamente.

Que também o homem não conhece o seu tempo; como os peixes que se pescam com a rede maligna e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente sobre eles.

As palavras dos sábios devem em silêncio ser ouvidas, mais do que o clamor do que domina sobre os tolos.

o tolo, assentam-no em grandes alturas, mas os ricos estão assentados em lugar baixo.

Nas palavras da boca do sábio, há favor, mas os lábios do tolo o devoram.

Ai de ti, ó terra, quando o teu rei é criança, e quando os teus príncipes banqueteiam de manhã!

Bem-aventurada tu, ó terra, quando o teu rei é filho de nobres, e quando os teus príncipes comem a tempo, para refazerem as forças, e não para bebedice!

Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.

Jovem, alegra-te na tua mocidade! Sê feliz o teu coração nos dias da tua juventude. Segue os caminhos que o teu coração indicar e todos os desejos dos teus olhos; saibas, contudo, que tudo quanto fizeres passará pelo julgamento de Deus.

Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;

no dia em que tremerem os guardas da casa, e se curvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas;

como também quando temerem o que está no alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua eterna casa, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;

As palavras dos sábios são como pregos bem pregados; são como varas pontiagudas que os pastores usam para guiar as ovelhas. Eis que estas palavras foram concedidas por Deus: o Único Pastor de todos nós.

De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem.

Public Domain - Portuguese Bible [Almeida:1628-1691]

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