44 ocorrências

'Hama' na Bíblia

Passados esses acontecimentos, o rei Assuero, Xerxes, engrandeceu diante de todos a Hamã, filho de Hamedata, descendente de Agague, exaltando-o em dignidade e lhe concedeu preeminência sobre todos os ilustres oficiais, seus colegas.

Todos os nobres e oficiais do palácio real curvavam-se e prostravam-se diante de Hamã, de acordo com as ordens do rei. Contudo, Mardoqueu, não se curvava nem se prostrava diante dele.

E visto que lhe indagavam sobre o mesmo assunto dia após dia, e notando que ele não lhes dava atenção, mas apenas respondia que era judeu, foram contar o que estava se passando a Hamã, a fim de verificar se o comportamento de Mardoqueu seria tolerado, pelo fato de ser ele judeu.

Quando Hamã constatou que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, ficou muito indignado.

Todavia, assim que soube a que povo Mardoqueu pertencia, achou que não bastaria tirar a vida apenas de um judeu. Por esse motivo, Hamã procurou uma maneira de matar todos os judeus, o povo de Mardoqueu, em todo o império de Xerxes.

No primeiro mês do décimo segundo ano do reinado do rei Assuero, Xerxes, no mês de Nissanou Abibe, aproximadamente entre março e abril, lançaram Pur, isto é, Sorte, diante de Hamã, com o objetivo de escolher um dia e um mês propício para executar o plano do extermínio. E o Purindicou o décimo segundo mês, o mês de Adar, entre fevereiro e março.

E Hamã argumentou diante do rei Xerxes: “Eis que há um povo espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino cujas leis e modo de vida são muito diferentes das tradições e normas dos demais povos, e que não se sujeitam às leis do rei. Portanto, não é conveniente ao rei que tais pessoas sigam vivendo entre nós.

Considerando as palavras e a proposta que ouvira, o rei tirou seu anel-selo do dedo, entregou-o a Hamã, o inimigo dos judeus, filho de Hamedata, descendente de Agague, e declarou:

Sendo assim, no décimo terceiro dia do primeiro mês os escribas e assistentes do rei foram convocados. Hamã ordenou que escrevessem cartas no idioma e no modo de escrever de cada povo aos sátrapas, nobres governadores persas do rei, aos representantes do império nas várias províncias e aos chefes de cada povo. Tudo escrito em nome do rei Xerxes e selado com o seu anel.

Por ordem do rei, os correios partiram às pressas, e o decreto foi anunciado em alta voz para toda a cidade de Susã. O rei e Hamã assentaram-se para beber, entretanto a cidade de Susã estava sob grande aflição e horror.

Mardoqueu lhe contou tudo o que tinha ocorrido com ele e a soma exata da prata que Hamã havia prometido depositar na tesouraria do rei para a execução da matança total dos judeus.

Contudo Ester lhe respondeu: “Se for teu agrado, ó rei, venha hoje com Hamã ao banquete que eu lhe preparei!”

Então o rei imediatamente exclamou: “Depressa, trazei Hamã para que atendamos ao pedido de Ester!” E assim, o rei e Hamã foram ao banquete que Ester havia planejado e mandado preparar.

Se é da vontade do rei demonstrar sua bondade e generosidade para comigo, e se lhe agradar atender e conceder o meu desejo, que o rei e Hamã venham também amanhã ao banquete que vou preparar em vossa homenagem. Então, naquele momento, terei minha resposta pronta e a apresentarei ao rei.”

Naquele dia Hamã saiu alegre e satisfeito. No entanto, ficou irado quando percebeu que Mardoqueu, que estava junto à porta do palácio real, não se levantou nem demonstrou qualquer reverência diante da sua presença.

Todavia, Hamã conseguiu controlar sua fúria e foi para casa. Reunindo seus amigos e Zeres, sua mulher,

Hamã começou a gabar-se da grande riqueza que havia acumulado, de seus muitos filhos e de como o rei o havia honrado e promovido acima de todos os nobres e ilustres oficiais da corte.

E disse mais Hamã, com arrogância: “Além disso, sou o único no império que a própria rainha Ester convidou para acompanhar o rei ao banquete que ela preparou em homenagem a Xerxes. Ela me convidou para comparecer também amanhã na companhia do rei.

Então Zeres, sua esposa, e todos os seus amigos lhe deram o seguinte conselho: “Ora, manda fazer uma forca, com mais de vinte metros de altura, e logo pela manhã peça ao rei que Mardoqueu seja sumariamente enforcado nela. Depois alegra-te e vai com o rei para o banquete. Hamã gostou de ouvir aquela sugestão e, imediatamente, mandou que se construísse a tal forca.

Então o rei indagou: “Quem está no pátio? Ora, esse era exatamente o momento em que Hamã chegava ao vestíbulo, isto é, no pátio exterior do palácio real, a fim de pedir ao rei que autorizasse a execução de Mardoqueu na forca que ele, Hamã, lhe havia preparado.

E, rapidamente, os servos do rei lhe informaram: “É Hamã que está no vestíbulo!” Então o rei mandou que o fizessem entrar.

Assim que Hamã entrou, o rei lhe perguntou: “Caro Hamã, o que se deve fazer a um homem a quem o rei tem alegria de honrar?” Diante dessa questão Hamã pensou consigo mesmo: “Ora, a quem o rei teria tanta satisfação de honrar senão a mim?”

Ao ouvir essa sugestão, ordenou prontamente o rei a Hamã: “Muito bem! Toma, pois, depressa os trajes e o cavalo, exatamente como disseste, e que se faça assim para com o judeu Mardoqueu, que está sentado à porta do palácio real. E lembra-te: não deixes de realizar absolutamente nada do que disseste!”

Então Hamã apanhou o cavalo, vestiu Mardoqueu com o manto real e o conduziu sobre o cavalo predileto do rei pelas ruas da cidade, gritando à frente dele: “Eis como se trata o homem a quem o rei tem a satisfação de homenagear!”

Depois desse evento, Mardoqueu retornou para a porta do palácio real. Mas Hamã apressou-se em voltar para sua casa com a cabeça coberta e muito abatido.

E Hamã contou tudo o que havia ocorrido a Zeres, sua esposa, e a todos os seus amigos. E tanto seus amigos mais chegados como Zeres, sua esposa, lhe preveniram: “Se este Mardoqueu, diante do qual já começaste a cair, é da linhagem dos judeus, não prevalecerás contra ele, mas com toda a certeza tua ruína está bem próxima!”

Enquanto estes ainda conversavam, eis que chegaram os oficiais do rei e se apresaram em levar Hamã ao banquete que a rainha Ester havia organizado.

O rei e Hamã dirigiram-se ao banquete da rainha Ester,

Respondeu Ester: “O adversário e inimigo é Hamã!” Então Hamã ficou aterrorizado diante do rei e da rainha.

O rei, num arroubo de ódio, levantou-se abruptamente do banquete, abandonou o vinho que bebia e caminhou apressadamente para o jardim do palácio. Hamã notou claramente que o rei já havia determinado a sua sumária execução e por isso ficou para implorar por sua vida à rainha Ester.

Entretanto, ao voltar o rei do jardim do palácio ao salão onde se realizava o banquete, viu Hamã debruçado sobre o divã em que se achava Ester. E então exclamou: “Seria tu néscio a ponto de tentar violentar a rainha da Pérsia na minha presença e dentro da minha própria casa?” Assim que o rei acabou de pronunciar estas palavras, cobriram o rosto de Hamã.

Neste mesmo momento, Harbona, um dos eunucos oficiais que serviam diante do rei, mencionou ao rei: “Há uma forca de mais de vinte metros de altura bem próximo à casa de Hamã, que ele próprio construiu para enforcar Mardoqueu, aquele que intercedeu pela vida do rei!” Então o rei ordenou: “Portanto, enforcai-o nela agora mesmo!”

E eles enforcaram Hamã na forca que ele próprio havia preparado para Mardoqueu. Depois disso, o furor do rei se arrefeceu.

Naquele mesmo dia o rei transferiu para a rainha a casa e todos os bens de Hamã, o inimigo dos judeus. E Mardoqueu apresentou-se diante do rei, pois Ester tinha revelado quem ele era.

Então, o rei tirou o seu anel-selo que havia tomado de volta de Amã, e o entregou a Mardoqueu; e Ester o nomeou administrador dos bens que pertenceram a Hamã.

Todavia Ester voltou a rogar ao rei e, lançando-se aos pés dele, implorou-lhe em meio a muitas lágrimas que revogasse o plano maligno que Hamã, o descendente de Agague, tinha engendrado contra os judeus.

E confirmou sua súplica, dizendo: “Se for do agrado do rei, e se hoje alcanço o seu favor, e se ele considerar justo, e se eu mesma for agradável a seus olhos, que ele revogue expressamente todas as cartas que Hamã, filho do agagita Hamedata, descendente de Agague, escreveu e endereçou a todas as províncias do rei determinando o extermínio de todos os judeus.

Em seguida o rei Xerxes respondeu à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: “Mandei enforcar Hamã e passei todos os seus bens para Ester porquanto ele atentou contra os judeus.

os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, o grande inimigo dos judeus. Mas não colocaram a mão nos seus bens.

que informou à rainha Ester: “Os judeus mataram e liquidaram quinhentos homens e os dez filhos de Hamã na capital , Susã. Que terão feito nas demais províncias do rei? Agora, pois, qual é a tua petição? Pede-me e será igualmente atendida! Qual é o teu desejo? Dize-me e ele te será concedido!”

Então lhe declarou Ester: “Se for do agrado do rei, que os judeus de Susã tenham autorização para executar também amanhã o mesmo decreto real de hoje, para que os corpos dos dez filhos de Hamã sejam expostos a toda gente pendurados na forca!”

O rei aquiesceu e imediatamente deu ordens para que assim se procedesse. O decreto foi anunciado publicamente em Susã, e os corpos dos dez filhos de Hamã foram pendurados na forca.

Pois Hamã, filho do agagita Hamedata, inimigo de todos os judeus, tinha tramado malignamente contra eles tentando exterminá-los e, para tanto, havia lançado o Pur, isto é, a Sorte, com o objetivo de conhecer a melhor maneira de realizar a destruição total dos judeus.

No entanto, quando estes sórdidos planos chegaram ao conhecimento do rei por intermédio de Ester, ele deu ordens expressas e por escrito para que a intenção maligna de Hamã para com os judeus se voltasse contra a sua própria cabeça, e para que ele e seus filhos fossem executados e pendurados na forca.

Pesquisa Resultados por Versões

Pesquisar Resultado por Livro

Todos os Livros

Bíblia King James Atualizada (Português) © 2012 Abba Press. Usado com permissão.