2 Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.
2 Vaidade de vaidades! --diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade.
2 “Que grande ilusão! Que grande inutilidade! Nada faz sentido!”, diz o sábio.
2 “Vanity of vanities,” says the Preacher,“Vanity of vanities! All is vanity.”
3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?
3 Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?
3 Que vantagem tem o ser humano em todo o seu trabalho, em que tanto se dedica debaixo do sol?
3 What advantage does man have in all his workWhich he does under the sun?
4 Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre.
4 Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
4 Gerações nascem e gerações morrem, mas a terra permanece sempre do mesmo jeito.
4 A generation goes and a generation comes,But the earth remains forever.
5 O sol nasce, e o sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nasce.
5 E nasce o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, de onde nasceu.
5 O sol se levanta no horizonte e ao fim do dia se põe, e depressa volta ao lugar de onde se levanta para um novo dia.
5 Also, the sun rises and the sun sets;And hastening to its place it rises there again.
6 O vento vai para o sul, e faz o seu giro vai para o norte; volve-se e revolve-se na sua carreira, e retoma os seus circuitos.
6 O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento e volta fazendo os seus circuitos.
6 Os ventos sopram para o sul, depois viram para o norte; dão voltas e mais voltas e cessam no ponto de partida.
6 Blowing toward the south,Then turning toward the north,The wind continues swirling along;And on its circular courses the wind returns.
7 Todos os ribeiros vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios correm, para ali continuam a correr.
7 Todos os ribeiros vão para o mar, e, contudo, o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir.
7 Todos os rios correm para o mar; contudo, o mar nunca se enche; ainda que sempre se dirijam para o mar, para lá voltam a correr.
7 All the rivers flow into the sea,Yet the sea is not full.To the place where the rivers flow,There they flow again.
8 Todas as coisas estão cheias de cansaço; ninguém o pode exprimir: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
8 Todas essas coisas se cansam tanto, que ninguém o pode declarar; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir.
8 Todas as atividades humanas geram cansaço. Nenhum ser humano é capaz de dar uma boa explicação sobre isso. Mas os olhos nunca se saciam de ver, nem os ouvidos de escutar.
8 All things are wearisome;Man is not able to tell it.The eye is not satisfied with seeing,Nor is the ear filled with hearing.
9 O que tem sido, isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol.
9 O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol.
9 O que foi voltará a ser, o que aconteceu, ocorrerá de novo, o que foi feito se fará outra vez; não existe nada de novo debaixo do sol.
9 That which has been is that which will be,And that which has been done is that which will be done.So there is nothing new under the sun.
10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Voê, isto é novo? ela já existiu nos séculos que foram antes de nós.
10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
10 Será que há algo do qual se possa dizer: ‘Vê! De fato, isto é absolutamente inédito?’ Não! Já existiu em épocas anteriores à nossa.
10 Is there anything of which one might say,“See this, it is new”?Already it has existed for agesWhich were before us.
11 Já não há lembrança das gerações passadas; nem das gerações futuras haverá lembrança entre os que virão depois delas.
11 Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, nos que hão de vir depois.
11 Ninguém se lembra dos que viveram na antiguidade. Não há recordações do que aconteceu no passado, e mesmo o que ainda vier a ocorrer de significativo não será lembrado por todos que vierem depois disso.
11 There is no remembrance of earlier things;And also of the later things which will occur,There will be for them no remembranceAmong those who will come later still.
13 E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem.
13 E apliquei o meu coração a esquadrinhar e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
13 Empreguei todo o meu coração a investigar e a fazer uso do saber para explorar tudo o que é realizado debaixo dos céus. Que fardo pesado Deus colocou sobre os ombros dos seres humanos para dele se atarefarem.
13 And I set my mind to seek and explore by wisdom concerning all that has been done under heaven. It is a grievous task which God has given to the sons of men to be afflicted with.
14 Atentei para todas as obras que se e fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão.
14 Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
14 Examinei todas as obras que se fazem debaixo do sol e cheguei à conclusão de que tudo é inútil, é como uma corrida sem fim atrás do vento!
14 I have seen all the works which have been done under the sun, and behold, all is vanity and striving after wind.
15 O que é torto não se pode endireitar; o que falta não se pode enumerar.
15 Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não pode ser calculado.
15 Não se pode endireitar o que é torto; da mesma maneira que não se pode contar o que está faltando!
15 What is crooked cannot be straightened and what is lacking cannot be counted.
16 Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; na verdade, tenho tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento.
16 Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; na verdade, o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e a ciência.
16 Então fiquei meditando: ‘Ora, aqui estou eu com tanto conhecimento acumulado que ultrapassa a sabedoria dos meus predecessores em Jerusalém; minha mente alcançou o ponto mais alto do entendimento e do saber.
16 I said to myself, “Behold, I have magnified and increased wisdom more than all who were over Jerusalem before me; and my mind has observed a wealth of wisdom and knowledge.”
17 E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vao.
17 E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito.
17 Por esse motivo me esforcei ao máximo para compreender a sabedoria, bem como a loucura e a insensatez; contudo, o que aprendi, de fato, é que isso igualmente é correr atrás do vento.’
17 And I set my mind to know wisdom and to know madness and folly; I realized that this also is striving after wind.
18 Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.
18 Porque, na muita sabedoria, há muito enfado; e o que aumenta em ciência aumenta em trabalho.
18 Afinal, quanto maior o saber, maior o sofrimento; e quanto maior o entendimento maior o desgosto.”
18 Because in much wisdom there is much grief, and increasing knowledge results in increasing pain.