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'Não' na Bíblia

Continuamente chora de noite, e as suas lágrimas correm pelas suas faces; não tem quem a console entre todos os seus amadores; todos os seus amigos se houveram aleivosamente com ela, tornaram-se seus inimigos.

Judá passou ao cativeiro por causa da aflição e por causa da grandeza da sua servidão; habita entre as nações, não acha descanso; todos os seus perseguidores a surpreenderam nas suas angústias.

Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura.

E da filha de Sião foi-se toda a sua glória; os seus príncipes ficaram sendo como corços que não acham pasto e caminham sem força na frente do perseguidor.

Lembra-se Jerusalém, nos dias da sua aflição e das suas rebeliões, de todas as suas mais queridas coisas, que tivera dos tempos antigos; quando caía o seu povo na mão do adversário, e ela não tinha quem a socorresse, os adversários a viram e fizeram escárnio da sua queda.

A sua imundícia está nas suas saias, nunca se lembrou do seu fim; por isso, foi pasmosamente abatida, não tem consolador. Vê, SENHOR, a minha aflição, porque o inimigo se engrandece.

Estendeu o adversário a sua mão a todas as coisas mais preciosas dela; pois viu entrar no seu santuário as nações acerca das quais mandaste que não entrassem na tua congregação.

Não vos comove isso, a todos vós que passais pelo caminho? Atendei e vede se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que me entristeceu o SENHOR, no dia do furor da sua ira.

Já o jugo das minhas prevaricações está atado pela sua mão; elas estão entretecidas, subiram sobre o meu pescoço, e ele abateu a minha força; entregou-me o Senhor na suas mãos, e eu não posso levantar-me.

É por este motivo que estou em prantos, e as muitas lágrimas transbordam dos meus olhos e tomam conta da minha face. Não há ninguém que esteja próximo para consolar-me; não há uma só pessoa que consiga renovar o meu ânimo e restaurar o meu espírito abatido. Meus filhos estão todos desamparados porque o inimigo prevaleceu sobre nós!”

Estende Sião as suas mãos, não há quem a console; mandou o SENHOR acerca de Jacó que fossem inimigos os que estão em redor dele; Jerusalém é para eles como uma coisa imunda.

Chamei os meus aliados, que outrora me amavam, mas eles não vacilaram em me trair. Meus sacerdotes e meus líderes todos pereceram em plena cidade, enquanto buscavam desesperadamente por algo para comer e dar alento à vida.

Ouvem que eu suspiro, mas não tenho quem me console; todos os meus inimigos que souberam do meu mal folgam, porque tu o determinaste; mas, em trazendo tu o dia que apregoaste, serão como eu.

Como cobriu o Senhor de nuvens, na sua ira, a filha de Sião! Derribou do céu à terra a glória de Israel e não se lembrou do escabelo de seus pés, no dia da sua ira.

Devorou o Senhor todas as moradas de Jacó e não se apiedou; derribou no seu furor as fortalezas da filha de Judá e as abateu até à terra; profanou o reino e os seus príncipes.

Intentou o SENHOR destruir o muro da filha de Sião; estendeu o cordel, não retirou a sua mão destruidora; fez gemer o antemuro e o muro; eles estão juntamente enfraquecidos.

Abateram as suas portas; ele destruiu e quebrou os seus ferrolhos; o seu rei e os seus príncipes estão entre as nações onde não há lei, nem acham visão alguma do SENHOR os seus profetas.

Meus olhos já não suportam mais chorar, minha alma está atormentada, meu coração está derretendo dentro de mim, porque contemplo o meu povo no chão, destruído; crianças e bebês desmaiam pelas ruas da cidade!

Os teus profetas viram para ti vaidade e loucura e não manifestaram a tua maldade, para afastarem o teu cativeiro; mas viram para ti cargas vãs e motivos de expulsão.

Fez o SENHOR o que intentou; cumpriu a sua palavra, que ordenou desde os dias da antiguidade: derribou e não se apiedou; fez que o inimigo se alegrasse por tua causa, exaltou o poder dos teus adversários.

O coração deles clamou ao Senhor: Ó muralha da filha de Sião, corram as tuas lágrimas como um ribeiro, de dia e de noite; não te dês descanso, nem parem as meninas de teus olhos.

Jazem em terra pelas ruas o moço e o velho; as minhas virgens e os meus jovens vieram a cair à espada; tu os mataste no dia da tua ira; degolaste-os e não te apiedaste deles.

Convocaste de toda parte os meus receios, como em um dia de solenidade; não houve no dia da ira do SENHOR quem escapasse ou ficasse; aqueles que trouxe nas mãos e sustentei, o meu inimigo os consumiu.

Ele me levou e me fez andar em trevas e não na luz.

Porque não aflige nem entristece de bom grado os filhos dos homens.

Cobriste-te de nuvens, para que não passe a nossa oração.

Ouviste a minha voz; não escondas o teu ouvido ao meu suspiro, ao meu clamor.

Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas.

Mas, agora, escureceu-se o seu parecer mais do que o negrume, não se conhecem nas ruas; a sua pele se lhes pegou aos ossos, secou-se, tornou-se como um pedaço de pau.

Não creram os reis da terra, nem todos os moradores do mundo, que entrasse o adversário e o inimigo pelas portas de Jerusalém.

Vagueiam como cegos pelas ruas; andam contaminados de sangue, de tal sorte que não se lhes pode tocar nas roupas.

Desviai-vos, bradavam eles. Imundo! Desviai-vos, desviai-vos, não toqueis; quando fugiram e erraram, disseram entre as nações: Nunca mais morarão aqui.

A ira do SENHOR os dividiu; ele nunca mais tornará a olhar para eles; não reverenciaram a face dos sacerdotes, nem se compadeceram dos velhos.

Os nossos olhos desfaleciam, esperando vão socorro; olhávamos atentamente para gente que não pode livrar.

Espiaram os nossos passos, de maneira que não podíamos andar pelas nossas ruas; está chegando o nosso fim, estão cumpridos os nossos dias, porque é vindo o nosso fim.

Ó Cidade de Sião, eis que o teu castigo terá fim; o SENHOR não prolongará o teu cativeiro. Entretanto, em relação a ti, ó terra de Edom, ele punirá o teu pecado e colocará à vista de todos a tua malignidade!

Os nossos perseguidores estão sobre os nossos pescoços; estamos cansados e não temos descanso.

Nossos pais pecaram e já não existem; nós levamos as suas maldades.

Os príncipes foram enforcados pelas mãos deles; as faces dos velhos não foram reverenciadas.

Os velhos já não têm assento à porta, os jovens já não cantam.

se é que não nos tens de todo rejeitado, se é que não estás sobremaneira irado contra nos.

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