'Seu' na Bíblia
Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?
O sol nasce, e o sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nasce.
O vento vai para o sul, e faz o seu giro vai para o norte; volve-se e revolve-se na sua carreira, e retoma os seus circuitos.
Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, deixará o fruto do seu labor para ser porção de quem não trabalhou nele; também isso é vaidade e um grande mal.
Pois, que alcança o homem com todo o seu trabalho e com a fadiga em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
Porque todos os seus dias são dores, e o seu trabalho é vexação; nem de noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.
Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer que a sua alma goze do bem do seu trabalho. Vi que também isso vem da mão de Deus.
Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.
e também que todo homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho é dom de Deus.
Pelo que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras; porque esse é o seu quinhão; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
Também vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja que o homem tem do seu próximo. Também isso é e vaidade e desejo vão.
Há um que é só, não tendo parente; não tem filho nem irmão e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas. E ele não pergunta: Para quem estou trabalhando e privando do bem a minha alma? Também isso é vaidade a e enfadonha ocupação.
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante.
embora tenha saído do cárcere para reinar, ou tenha nascido pobre no seu próprio reino.
Quando se multiplicam os bens, multiplicam-se também os que comem; e que proveito tem o seu dono senão o de vê-los com os seus olhos?
Há um grave mal que vi debaixo do sol: riquezas foram guardadas por seu donó para o seu próprio dano;
Como saiu do ventre de sua mãe, assim também se irá, nu como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na mão.
Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: alguém comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol, todos os dias da vida que Deus lhe deu; pois esse é o seu quinhão.
E quanto ao homem a quem Deus deu riquezas e bens, e poder para desfrutá-los, receber o seu quinhão, e se regozijar no seu trabalho, isso é dom de Deus.
porquanto debalde veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome;
Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e contudo não se satisfaz o seu apetite.
Seja qualquer o que for, já há muito foi chamado pelo seu nome; e sabe-se que é homem; e ele não pode contender com o que é mais forte do que ele.
Melhor é ir à casa onde há luto do que ir a casa onde há banquete; porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.
Quem é como o sábio? e quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e com ela a dureza do seu rosto se transforma.
Tudo isto tenho observado enquanto aplicava o meu coração a toda obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem para o seu próprio dano.
Exalto, pois, a alegria, porquanto o homem nenhuma coisa melhor tem debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; porque isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da sua vida que Deus lhe dá debaixo do sol.
Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: que a todos sucede o mesmo. Também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; há desvarios no seu coração durante a sua vida, e depois se vão aos mortos.
Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
O princípio das palavras da sua boca é estultícia, e o fim do seu discurso é loucura perversa.