1886 ocorrências nas traduções 3

'Minha' na Bíblia

Permiti, portanto, que eu fale livremente, e, quando tiver encerrado minha tese, zombai à vontade de minha pessoa.

Porventura a minha queixa é em relação ao ser humano? Contudo, ainda que fosse, não teria eu motivos para perder a paciência?

Olhai, pois, para minha pessoa e ficai perplexos; ponde a mão sobre a vossa boca.

Porque, quando me lembro disto, me perturbo, e a minha carne é sobressaltada de horror.

Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a violência da minha praga mais se agrava do que o meu gemido.

Com boa ordem exporia ante ele a minha causa e a minha boca encheria de argumentos.

Vive Deus, que desviou a minha causa, e o Todo-poderoso, que amargurou a minha alma.

Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha sinceridade.

À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me remorderá o meu coração em toda a minha vida.

Quando fazia resplandecer a sua candeia sobre a minha cabeça, e eu, com a sua luz, caminhava pelas trevas;

como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda;

quando os meus passos eram banhados em leite, e da rocha fluía torrentes de azeite puro sobre a minha cabeça.

quando saía para a porta da cidade e na praça fazia preparar a minha cadeira.

vestia-me da retidão, e ela se vestia de mim; como manto e diadema era a minha justiça.

E então imaginava eu: ‘Morrerei no aconchego da minha casa, e os meus dias serão numerosos como os grãos de areia!

A minha raiz se estendia junto às águas, e o orvalho fazia assento sobre os meus ramos;

Acabada a minha palavra, não replicavam, e minhas razões destilavam sobre eles;

“Agora, entretanto, jovens que não respeitam a minha idade, cujos pais eu preteri por justo motivo, negando-lhes inclusive estar com os cães do rebanho, se riem da minha situação.

Porquanto Deus desatou a minha corda e me humilhou, eles sacudiram de si o freio perante o meu rosto.

Desbaratam-me o meu caminho; promovem a minha miséria; uma gente que não tem nenhum ajudador.

Sobrevieram-me pavores; como vento perseguem a minha honra, e como nuvem passou a minha felicidade.

E agora derrama-se em mim a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.

Pela grande força do meu mal se demudou a minha veste, que, como a gola da minha túnica, me cinge.

Tornas-te insensível à minha pessoa e com a força da tua mão me espancas.

Porventura, não chorei sobre aquele que estava aflito, ou não se angustiou a minha alma pelo necessitado?

O meu interior se angustia terrivelmente e não consigo descansar; os dias de aflição caem um a um sobre a minha cabeça.

Enegreceu-se a minha pele sobre mim, e os meus ossos estão queimados do calor.

Pelo que se tornou a minha harpa em lamentação, e a minha flauta, em voz dos que choram.

(pese-me em balanças fiéis, e saberá Deus a minha sinceridade);

então, semeie eu, e outro coma, e seja a minha descendência arrancada até à raiz.

então, moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela.

Porque é fogo que consome até à perdição e desarraigaria toda a minha renda.

Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo,

Se não consegui atender os desejos dos pobres, ou se fiz desfalecer os olhos da viúva que aguardava minha ajuda;

(porque desde a minha mocidade cresceu comigo como com seu pai, e o guiei desde o ventre da minha mãe);

se eu levantei a mão contra o órfão, porque na porta via a minha ajuda,

então, caia do ombro a minha espádua, e quebre-se o meu braço desde o osso.

Se no ouro pus a minha esperança ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;

se me alegrei de que era muita a minha fazenda e de que a minha mão tinha alcançado muito;

e o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão,

(mas eu não deixei pecar a minha boca, pedindo com imprecação a sua morte);

se a gente da minha tenda não disse: Ah! Quem se não terá saciado com a sua carne!

considerando que nenhum estrangeiro teve que passar a noite na rua, pois a minha porta sempre esteve aberta ao peregrino;

se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando a minha iniqüidade no meu seio,

Ah! quem me dera um que me ouvisse! Eis a minha defesa, que me responda o Todo-Poderoso! Oxalá tivesse eu a acusação escrita pelo meu adversário!

Eu bem que a carregaria nos ombros e a ataria sobre minha cabeça como coroa!

Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus regos juntamente chorarem;

E respondeu Eliú, filho de Baraquel, o buzita, e disse: Eu sou de menos idade, e vós sois idosos; arreceei-me e temi de vos declarar a minha opinião.

Pelo que digo: Dai-me ouvidos, e também eu declararei a minha opinião.

Eu, pois, vos prestava toda a minha atenção, e eis que não houve entre vós quem convencesse a Jó, nem quem respondesse às suas palavras;

Também eu responderei pela minha parte; também eu declararei a minha opinião.

Eis que já abri a minha boca; já falou a minha língua debaixo do meu paladar.

Eis que não te perturbará o meu terror, nem será pesada sobre ti a minha mão.

Mas Deus livrou a minha alma de ir para a cova; e a minha vida verá a luz.

Apesar do meu direito, sou considerado mentiroso; a minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão.

Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus?

Desde longe repetirei a minha opinião; e ao meu Criador atribuirei a justiça.

Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho na minha boca.

Sucedeu, pois, que, acabando o SENHOR de dizer a Jó aquelas palavras, o SENHOR disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.

Muitos dizem da minha alma: Não há salvação para ele em Deus. (Selá)

Mas tu, SENHOR, és um escudo para mim, a minha glória e o que exalta a minha cabeça

Com a minha voz clamei ao SENHOR; ele ouviu-me desde o seu santo monte. (Selá)

Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.

Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira? (Selá)

Dá ouvidos às minhas palavras, ó SENHOR; atende à minha meditação.

Conduze-me, ó SENHOR, na tua justiça, por causa dos que me espreitam. Aplaina à minha frente o teu caminho!

Até a minha alma está perturbada; mas tu, SENHOR, até quando?

Volta-te, SENHOR, livra a minha alma; salva-me por tua benignidade.

Já estou cansado do meu gemido; toda noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas.

para que ele não arrebate a minha alma, como leão, despedaçando-a, sem que haja quem a livre;

persiga o inimigo a minha alma e alcance -a; calque aos pés a minha vida sobre a terra e reduza a pó a minha glória. (Selá)

O SENHOR julgará os povos; julga-me, SENHOR, conforme a minha justiça e conforme a integridade que há em mim.

Pois tu tens sustentado o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente.

Misericórdia, SENHOR! Vê minha aflição! O sofrimento causado pelos que me odeiam. Salva-me das portas da morte,

No SENHOR confio; como dizeis, pois, à minha alma: Foge para a tua montanha como pássaro?

Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?

O SENHOR é a porção da minha herança e o meu cálice; tu sustentas a minha sorte.

Portanto, está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.

Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.

Ouve, SENHOR, a justiça e atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não é feita com lábios enganosos.

Saia a minha sentença de diante do teu rosto; atendam os teus olhos à razão.

Provaste o meu coração; visitaste-me de noite; examinaste-me e nada achaste; o que pensei, a minha boca não transgredirá.

Eu clamo a ti, ó Deus meu, pois tu me respondes; inclinas para mim os teus ouvidos e ouves a minha oração.

Levanta-te, SENHOR! Detém-no, derriba -o, livra a minha alma do ímpio, pela tua espada;

Na angústia, invoquei ao SENHOR e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz e aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.

Surpreenderam-me no dia da minha calamidade; mas o SENHOR foi o meu amparo.

Recompensou-me o SENHOR conforme a minha justiça e retribuiu-me conforme a pureza das minhas mãos.

Também fui sincero perante ele e me guardei da minha iniquidade.

Pelo que me retribuiu o SENHOR conforme a minha justiça, conforme a pureza de minhas mãos perante os seus olhos.

Porque tu acenderás a minha candeia; o SENHOR, meu Deus, alumiará as minhas trevas.

Em ouvindo a minha voz, me obedecerão; os estranhos se submeterão a mim.

O SENHOR vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.

Public Domain - Portuguese Bible [Almeida:1628-1691]

Bíblia King James Atualizada (Português) © 2012 Abba Press. Usado com permissão.

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