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'Um' na Bíblia

O sol se levanta no horizonte e ao fim do dia se põe, e depressa volta ao lugar de onde se levanta para um novo dia.

Então decidi entregar-me aos vinhos e à extravagância, procurando, entretanto, manter mente e coração sob a liderança da sabedoria. Eu desejava descobrir o que, de fato, vale a pena debaixo dos céus, durante esses poucos anos que um ser humano vive sobre a terra.

Acumulei para mim prata e ouro, riquezas sem conta dos reis e das províncias. Escolhi os melhores cantores e cantoras, e servi-me de um imenso harém, experimentei os maiores prazeres que um ser humano pode sonhar.

Contudo, no momento em que passei a examinar tudo o que minhas mãos haviam produzido e o trabalho que eu tanto me esforçara com alegria para realizar, compreendi que, na verdade, tudo não passava de vaidade, um inútil e enorme vazio, como correr atrás do vento; ou seja, não há qualquer valor real, nada útil, em tudo o que se faz debaixo do sol.

Contudo, comecei a refletir sobre a relação que há entre a sabedoria e a loucura. Ora, o que pode realizar o sucessor de um rei, a não ser repetir o que já foi feito?

Detesto a vida, pois vejo que a obra que se realiza debaixo do sol é árdua e desagradável. Tudo é um vazio só, correr atrás do vento.

quem sabe se ele será um homem sábio ou néscio? Todavia, ele será o verdadeiro dono de todo o trabalho que realizei com extremo esforço e sabedoria debaixo do sol; e isso também não faz o menor sentido, é vazio.

Desprezei a vida e entreguei meu coração ao desespero, tudo por causa do trabalho em que tanto me esforcei debaixo do sol, para concluir que foi nulo. Ora, tudo é um absurdo!

Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, a um homem que não trabalhou nele, o deixará como porção sua; também isso é vaidade e grande enfado.

Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo intento e para toda obra.

Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

Observei também que todo trabalho e todo êxito ocorre porque há uma competição entre companheiros. Isso também é vazio e um despropósito tal como correr atrás do vento.

Melhor é um punhado com tranqüilidade do que ambas as mãos cheias com trabalho e vão desejo.

um que é só e não tem segundo; sim, ele não tem filho nem irmã; e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas; e não diz: Para quem trabalho eu, privando a minha alma do bem? Também isso é vaidade e enfadonha ocupação.

Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.

Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.

Também se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?

E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

Mais vale um jovem pobre e sábio do que um rei ancião e insensato, que em sua arrogância já não aceita mais conselhos.

Porque um sai do cárcere para reinar; sim, um que nasceu pobre no seu reino.

A sua popularidade se tornou impressionante, e o número de seus apoiadores era incontável. A geração seguinte; contudo, não teve a mesma simpatia e satisfação por ele. Ora, isso também não faz o menor sentido; tudo é como um contínuo correr atrás do vento.

Portanto, é melhor não prometer do que fazer um voto e não cumprir a palavra empenhada.

Não permitas, pois, que tua boca te conduza ao pecado. E não digas ao sacerdote, ao mensageiro de Deus: “Cometi um engano! O que prometi em meu voto não foi bem o que eu queria dizer!” Ora, por que irritar a Deus com o que dizes e levá-lo a destruir tudo quanto construíste mediante teu trabalho?

Se em uma província vês um pobre oprimido, e as leis e a justiça violadas, não fiques perplexo: quem está no alto tem sempre outro mais alto que o vigia, e sobre ambos há outros ainda mais altos.

Onde aumentam os bens, aumenta o número daqueles que os devoram; que vantagem trazem os bens ao seu proprietário, senão dar um pouco de alegria aos seus olhos?

um grave mal que vi debaixo do sol: riquezas foram guardadas por seu donó para o seu próprio dano;

Basta um mau negócio, e tudo poderá se perder; se tiver um filho, este ficará de mãos vazias.

Também isto é um mal que causa enfermidades: que, infalivelmente, como veio, assim ele vai; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento,

Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer, e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias da sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção.

um mal que tenho visto debaixo do sol e que mui frequente é entre os homens:

um homem a quem Deus deu riquezas, fazenda e honra, e nada lhe falta de tudo quanto a sua alma deseja, mas Deus não lhe dá poder para daí comer; antes, o estranho lho come; também isso é vaidade e má enfermidade.

Se o homem gerar cem filhos e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma se não fartar do bem, e além disso não tiver um enterro, digo que um aborto é melhor do que ele,

E certamente, ainda que vivesse duas vezes mil anos, mas não gozasse o bem, não vão todos para um mesmo lugar?

Ora, tudo o que existe já recebeu um nome, e já é do conhecimento de todos o que o ser humano é; não se pode brigar com alguém mais forte!

Mais vale um momento de tristeza do que dias de riso, porque é o rosto circunspecto que produzirá um coração compreensivo.

Mais vale escutar a repreensão de um sábio do que as adulações dos tolos;

A opressão tem o poder de enlouquecer até o sábio, e um suborno pode apodrecer o coração.

Tudo isso vi nos dias da minha vaidade; há um justo que perece na sua justiça, e há um ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade.

É bom e saudável que agarres um conceito sem soltar o outro, pois aquele que ama a Deus saberá encontrar o melhor de ambos!

Contudo, não existe um homem tão justo sobre a face da terra que saiba fazer o bem sem jamais pecar!

causa que a minha alma ainda busca, mas não a achei; um homem entre mil achei eu, mas uma mulher entre todas estas não achei.

Tudo isso vi quando apliquei o meu coração a toda obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.

Vi também pessoas perversas serem sepultadas em grande honra. Na volta do lugar santo, percebi que eram elogiadas, e isso na mesma cidade onde haviam praticado o mal. Ora, isso também não faz sentido, é um absurdo!

Mas há mais um absurdo sobre a face da terra: justos que são castigados como se fossem ímpios, e perversos que são tratados com a dignidade devida aos homens de bem.

Assim, todos caminham rumo a um mesmo destino, tanto o justo quanto o ímpio, o bom e o mau, o puro e o impuro, o que consagra sacrifícios e louvores e o que não os oferece. O que acontece com o homem bom, ocorre também ao pecador; e o que faz juramentos passa pelas mesmas circunstâncias que aquele que evita jurar.

Contudo, sempre haverá esperança para quem está vivo; afinal, até um cachorro vivo é melhor do que um leão morto!

Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens, e veio contra ela um grande rei, e a cercou, e levantou contra ela grandes tranqueiras.

E vivia nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria, e ninguém se lembrava daquele pobre homem.

Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitos bens.

Assim como a mosca morta faz exalar mau cheiro e inutilizar o unguento do perfumador, assim é para o famoso em sabedoria e em honra um pouco de estultícia.

Levantando-se contra ti o espírito do governador, não deixes o teu lugar, porque o acordo é um remédio que aquieta grandes pecados.

Ainda há um mal que vi debaixo do sol, como o erro que procede do governador:

Quem fizer uma cova cairá nela, e quem romper um muro, uma cobra o morderá.

O princípio das palavras da sua boca é a estultícia, e o fim da sua boca, um desvario péssimo.

O trabalho dos tolos a cada um deles fatiga, pois não sabem como ir à cidade.

Portanto, se um ser humano chegar a viver muitos anos, alegre-se em todos eles. Porém lembre-se dos dias difíceis e escuros, porquanto não faltarão em quantidade. Afinal, tudo o que está para vir é absurdo, não faz sentido.

como também quando temerem o que está no alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua eterna casa, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;

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