'Minhas' na Bíblia
Porque, na verdade, mais pesada seria do que a areia dos mares; por isso é que as minhas palavras têm sido inconsideradas.
Há, porventura, iniquidade na minha língua? Ou não poderia o meu paladar dar a entender as minhas misérias?
Por que não perdoas as minhas ofensas e não apagas de vez os meus pecados? Porquanto em breve me deitarei no pó; tu me procurarás, contudo, eu já não mais existirei.
Quanto menos lhe poderei eu responder ou escolher diante dele as minhas palavras!
Porque me quebranta com uma tempestade, e multiplica as minhas chagas sem causa.
Sou inocente e sincero, mas as minhas palavras me condenariam e me declarariam culpado.
Se eu determinar: ‘Vou esquecer as minhas lamentações, vou mudar o meu modo de ser e o meu semblante: vou sorrir.
receio todas as minhas dores, porque bem sei que me não terás por inocente.
Ainda que me lave com água de neve, e purifique as minhas mãos com sabão,
mesmo assim me submergirás no fosso, e as minhas próprias vestes me abominarão.
“Essa minha vida só me proporciona desgosto e cansaço; por isso extravasarei as minhas queixas, desabafarei as minhas mágoas.
Por que me destruo, como se tomasse minha própria carne entre os dentes, e coloco minha vida em perigo com as minhas próprias mãos?
Deus poderá me aniquilar; mas não tenho outra saída! No entanto, defenderei minhas atitudes e meu modo de andar diante dele.
Ouvi com atenção as minhas razões; e com os vossos ouvidos, a minha demonstração.
tu também acorrentas meus pés no tronco e sondas todos os meus desígnios e todas as minhas ações; traças um limite ao redor dos meus pés.
Mas será possível que alguém que morra volte a essa vida depois de ter morrido? Quanto a mim, esperarei por dias melhores, até que seja liberado das minhas lutas e do meu árduo labor.
A minha transgressão está selada num saco, e amontoas as minhas iniquidades.
O meu rosto todo está descorado de chorar, e sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte,
apesar de não haver violência nas minhas mãos e de ser pura a minha oração.
O meu caminho ele entrincheirou, e não posso passar; e nas minhas veredas pôs trevas.
Os meus domésticos e as minhas servas me reputaram como um estranho; vim a ser um estrangeiro aos seus olhos.
Estou reduzido a pele e ossos, e apenas minhas gengivas ainda não estão inflamadas.
Quem me dera, agora, que as minhas palavras se escrevessem! Quem me dera que se gravassem num livro!
Ouvi atentamente as minhas razões; e isto vos sirva de consolação.
Se agora não é assim, quem me desmentirá e desfará as minhas razões?
enquanto eu tiver alento, e o sopro de Deus, seu espírito de vida, estiver fluindo em minhas narinas,
O Abismo declara: ‘Não está em minhas entranhas!’ e o Mar afirma: ‘Em meu interior também não se encontra!’.
as minhas raízes se estendem até as águas, e o orvalho fica a noite toda sobre os meus ramos;
Acabada a minha palavra, não replicavam, e minhas razões destilavam sobre eles;
Esperavam por mim com grande expectativa, como quem espera por uma boa chuvarada, e bebiam minhas palavras como quem abre a boca para apreciar as primeiras chuvas da primavera.
A própria noite penetra os meus ossos; minhas dores me torturam sem cessar.
As minhas entranhas fervem e não descansam; os dias da aflição me surpreenderam.
se os meus passos se desviaram do caminho, e se o meu coração segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou alguma coisa,
então que outros comam o que semeei, e que minhas plantações sejam arrancadas pelas raízes.
e o seu coração não me abençoou porque o aqueci com a lã de minhas ovelhas,
O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante.
Se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio,
Assim, também eu darei a minha opinião, também vou expressar minhas considerações e tudo o que sei sobre esse assunto,
Assim, na verdade, ó Jó, ouve as minhas razões e dá ouvidos a todas as minhas palavras.
As minhas razões sairão da sinceridade do meu coração; e a pura ciência, dos meus lábios.
Responde-me se puderes; prepara-te para justificar-se perante minhas denúncias.
Põe no tronco os meus pés e observa todas as minhas veredas.
Ouvi vós, sábios, as minhas razões; e vós, instruídos, inclinai os ouvidos para mim.
Porque, na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo está um que é sincero na sua opinião.
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