'Às' na Bíblia

Que as estrelas da madrugada fiquem às escuras, e a alva espere em vão pelo romper da aurora;

Ah! Se minha mãe tivesse tido um aborto, às escondidas, eu não teria continuado a existir e seria como as crianças que nunca viram a luz do dia.

Por que se dá vida àquele cujo caminho não faz sentido, é como andar às cegas, com todas as saídas trancadas por Deus?

Se intentarmos falar-te, enfadar-te-ás? Mas quem poderá conter as palavras?

Seus filhos estão longe da salvação; e são despedaçados às portas, e não há quem os livre.

Eles, de dia, encontram as trevas; e, ao meio-dia, andam como de noite, às apalpadelas.

Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas e prepara-te para a inquirição de seus pais.

Quanto às forças, eis que ele é o forte; e, quanto ao juízo, quem me citará com ele?

A terra é entregue às mãos do ímpio; Deus cobre o rosto dos juízes; se não é ele, quem é, logo?

Às tuas mentiras se hão de calar os homens? E zombarás tu sem que ninguém te envergonhe?

Terás confiança em teu coração, porque agora há esperança; vivias perturbado, mas agora deitar-te-ás seguro e tranquilo.

E deitar-te-ás, e ninguém te espantará; muitos acariciarão o teu rosto.

Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber;

Nas trevas andam às apalpadelas, sem terem luz, e os faz desatinar como ébrios. 

Porquanto seus próprios pés o conduzirão às armadilhas e trôpego cairá nas redes à sua volta.

Ainda que a sua altura suba até ao céu, e a sua cabeça chegue até às nuvens,

Em meio às suas riquezas, a aflição o consumirá; o poder aniquilador da desgraça o atingirá de uma vez por todas.

deitares ao pó as tuas riquezas e o ouro puro de Ofir que possuis às pedras dos ribeiros,

Jamais me apartei dos mandamentos de seus lábios, dei mais valor às palavras de sua boca do que ao meu próprio pão de cada dia.

Encharcados pelas chuvas das montanhas, abraçam-se às rochas por falta de abrigo.

Em meio às trevas os homens maus invadem as casas, mas de dia se enclausuram; a luz para eles é um desprazer.

Porquanto a verdade é que todos vós já recebestes este ensino; por que vos entregais totalmente às palavras inúteis?

Porquanto atira contra ele sem poupá-lo, e ele, de forma precipitada, foge às pressas do seu poder destruidor.

O homem pôs fim às trevas e até à extremidade ele esquadrinha, procurando as pedras na escuridão e na sombra da morte.

Porque está encoberta aos olhos de todo vivente e oculta às aves do céu.

A minha raiz se estendia junto às águas, e o orvalho fazia assento sobre os meus ramos;

se os meus passos se desviaram do caminho, e se o meu coração segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou alguma coisa,

Eis que aguardei as vossas palavras, e dei ouvidos às vossas considerações, até que buscásseis razões.

Atentando, pois, para vós, eis que nenhum de vós há que possa convencer a Jó, nem que responda às suas razões.

Tenho que falar; isso me aliviará! Tenho que abrir os lábios e dar vazão às palavras.

“Vós, sábios, dai atenção às minhas palavras; e vós, mestres, inclinai os ouvidos para mim.

Se, pois, há em ti entendimento, ouve isto, inclina os ouvidos às palavras que profiro.

Jó falou sem ciência; e às suas palavras falta prudência.

Sim, Jó precisa sofrer sua prova até o fim por causa do seu modo ímpio de responder às circunstâncias.

Se estão presos a grilhões e fortemente amarrados às cordas da tortura,

Lembra-te sempre de exaltar as obras de Deus, às quais os homens dedicam cânticos de louvor.

Pois à neve diz: Cai sobre a terra; como também às chuvas e aos aguaceiros: Sede copiosos.

Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?

Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.

Onde está o caminho da morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,

para que às tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas para a sua casa?

Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?

Ou espantá-lo-ás, como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.

Quando o rio se enfurece e transborda, ele não teme; sente-se plenamente seguro, ainda que o Jordão chegue às suas bordas.

Porventura poderás fazer dele um bicho de estimação, como se fosse um pássaro manso, ou ainda o prenderás numa coleira para dá-lo de presente às suas filhas?

Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar.