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'Eu' na Bíblia

e eis que deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e eu somente escapei, para te trazer a nova.

Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova.

Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, para te trazer a nova.

eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.

Por que não morri eu desde a madre e, em saindo do ventre, não expirei?

Por que me receberam os joelhos? e por que os seios, para que eu mamasse?

Pois agora eu estaria deitado e quieto; teria dormido e estaria em repouso,

ou, como aborto oculto, eu não teria existido, como as crianças que nunca viram a luz.

Assim, em vez de comer, eu choro e lamento, e os meus gemidos se derramam como água da fonte.

Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo.

Bem vi eu o louco lançar raízes; mas logo amaldiçoei a sua habitação.

Mas quanto a mim eu buscaria a Deus, e a ele dirigiria a minha fala.

Isto ainda me traria alguma consolação, eu buscaria alegria em meio à dor implacável, de jamais ter ido contra as palavras do Santíssimo Yahweh.

Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que prolongue a minha vida?

Porventura tenho eu a força das rochas? Acaso a minha carne é de bronze?

Disse-vos eu: dai-me ou oferecei-me da vossa fazenda presentes?

Quando enfim me deito, questionam-me os pensamentos: ‘Quanto tempo terei de repouso? Quando me levantarei?’ Então a noite se arrasta e eu fico me virando na cama até que vejo o romper da aurora.

Por este motivo não calarei a boca e falarei da angústia do meu espírito; eu me queixarei da amargura da minha alma.

Sou eu, porventura, o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?

Dizendo eu: Consolar-me -á a minha cama, meu leito aliviará a minha ânsia!

de modo que eu escolheria antes a estrangulação, e a morte do que estes meus ossos.

Até quando não apartarás de mim a tua vista, nem me largarás, até que eu possa engolir a minha saliva?

Por que me não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniqüidade? Pois agora me deitarei no pó; tu me buscarás, porém eu não serei mais.

Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas e prepara-te para a inquirição de seus pais.

Quanto menos lhe poderei eu responder ou escolher diante dele as minhas palavras!

A ele, ainda que eu fosse justo, lhe não responderia; antes, ao meu juiz pediria misericórdia.

Ainda que eu chamasse, e ele me respondesse, não poderia crer que ele estivesse escutando a minha voz.

Deus me esmaga como uma tempestade, porquanto esse é seu propósito, e sem que eu lhe dê motivo aumenta as minhas feridas.

Deveria eu recorrer à força? Nem pensar, ele é a força. Ao tribunal? Quem o intimaria?

Se eu me justificar, a minha boca me condenará; se reto me disser, então, me declarará perverso.

Eu sou inocente; não estimo a mim mesmo; desprezo a minha vida.

A coisa é esta; por isso, eu digo que ele consome ao reto e ao ímpio.

Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, mudarei o meu rosto e tomarei alento;

E, sendo eu ímpio, por que trabalharei em vão?

Se eu me lavar com água de neve, e limpar as minhas mãos com sabão,

Porque ele não é homem, como eu, a quem eu responda, vindo juntamente a juízo.

então falarei, e não o temerei; pois eu não sou assim em mim mesmo.

Bem sabes tu que eu não sou ímpio; todavia, ninguém há que me livre da tua mão.

Mas estas coisas as ocultaste no teu coração; bem sei eu que isto esteve contigo.

Se eu fosse culpado, ai de mim! Mesmo sendo inocente, não posso sequer erguer a cabeça, pois estou mergulhado na vergonha da minha desgraça.

Sendo assim, por que me fizeste deixar o ventre materno? Ah! Se eu tivesse simplesmente morrido antes que alguma pessoa me tivesse visto!

Seria como se eu jamais tivesse existido; e do ventre de minha mãe teria sido levado diretamente para a sepultura.

Porventura, não são poucos os meus dias? Cessa, pois, e deixa-me para que por um pouco eu tome alento;

antes que eu vá para o lugar do qual não é mais possível retornar, para a terra do desconhecido, do silêncio e das densas sombras,

Também eu tenho um coração como vós e não vos sou inferior; e quem não sabe tais coisas como estas?

Eu sou irrisão para os meus amigos; eu, que invoco a Deus, e ele me responde; o justo e o reto servem de irrisão.

Como vós o sabeis, o sei eu também; não vos sou inferior.

Mas eu falarei ao Todo-poderoso; e quero defender-me perante Deus.

Calai-vos perante mim, e falarei eu; e venha sobre mim o que vier.

Por que razão tomaria eu a minha carne com os dentes e poria a minha vida na minha mão?

Quem é o que contenderá comigo? Se eu agora me calasse, renderia o espírito.

Chama, pois, e eu responderei; ou, eu falarei e tu, responde-me.

Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado.

apesar de eu ser como uma coisa podre que se consome e como a veste, a qual rói a traça.

Morrendo o homem, acaso tornará a viver? Todos os dias da minha lida esperaria eu, até que viesse a minha mudança.

Chamar-me-ias, e eu te responderia; afeiçoa-te à obra de tuas mãos.

Cuidarás de todos os meus passos a fim de que eu não erre nem peque contra ti; não mais ficarás apenas vigiando o meu pecado.

A tua boca te condena, e não eu; e os teus lábios testificam contra ti.

Portanto, escuta-me, e eu te revelarei e explicarei tudo o que tenho observado;

Falaria eu também como vós falais, se a vossa alma estivesse em lugar da minha alma? Ou amontoaria palavras contra vós e menearia contra vós a minha cabeça?

Se eu falar, a minha dor não cessa; e, calando-me, qual é o meu alívio?

Descansado estava eu, porém ele me quebrantou; e pegou-me pelo pescoço e me despedaçou; também me pôs por seu alvo.

Porque, decorridos poucos anos, eu seguirei o caminho por onde não tornarei. 

Se eu olhar a sepultura como a minha casa; se nas trevas estender a minha cama;

se eu clamar à cova: Tu és meu pai; e aos vermes: Vós sois minha mãe e minha irmã;

Embora haja eu, na verdade, errado, comigo ficará o meu erro.

Quebrou-me de todos os lados, e eu me vou; e arrancou a minha esperança, como a uma árvore.

Até os rapazes me desprezam, e, levantando-me eu, falam contra mim.

Todos os homens do meu secreto conselho me abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim.

Quisera eu elas fossem talhadas a ferro sobre o chumbo ou gravadas para sempre na rocha.

Eu o verei com os meus próprios olhos; eu pessoalmente, não outra pessoa o verá e me dirá como ele é! Oh! Quão intenso é o desejo do meu coração por esse dia!

Visto que os meus pensamentos me fazem responder, eu me apresso.

Eu ouvi a repreensão, que me envergonha, mas o espírito do meu entendimento responderá por mim.

Sofrei-me, e eu falarei; e, havendo eu falado, zombai.

Porventura, eu me queixo a algum homem? Mas, ainda que assim fosse, por que se não angustiaria o meu espírito?

Ah! Se eu soubesse que o poderia achar! Então me chegaria ao seu tribunal.

Eu lhe apresentaria a minha causa e a minha boca estaria repleta de argumentos.

Ali, o reto pleitearia com ele, e eu me livraria para sempre do meu juiz.

Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha sinceridade.

Manterei a minha honestidade e nunca a abandonarei; enquanto eu viver, a minha consciência não haverá de se arrepender do bem.

Eu vos instruirei acerca do poder de Deus; não vos ocultarei os caminhos do Todo-Poderoso.

Ah! Quem me dera ser como eu fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava!

Quando fazia resplandecer a sua candeia sobre a minha cabeça, e eu, com a sua luz, caminhava pelas trevas;

Quando eu saía para a porta da cidade, e na praça preparava a minha cadeira,

porque eu livrava o miserável, que clamava, como também o órfão que não tinha quem o socorresse.

A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.

Eu me vestia de dignidade; minha roupa era a retidão e a justiça meu manto e meu turbante.

Então dizia eu: No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia;

Depois de eu falar, nada replicavam, e minha palavra destilava sobre eles;

Eu lhes sorria quando não tinham confiança; e não desprezavam a luz do meu rosto;

se eu escolhia o seu caminho, assentava-me como chefe; e habitava como rei entre as suas tropas, como aquele que consola os que pranteiam. 

Mas agora se riem de mim os de menos idade do que eu, e cujos pais eu teria desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho.

Porque eu sei que me levarás à morte e à casa do ajuntamento destinada a todos os viventes.

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