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'Que' na Bíblia

Portanto, que o pecador receba a sua própria condenação; que seus olhos vejam a sua ruína; que o próprio ímpio beba da ira do Todo-Poderoso!

Afinal, se ele já está morto e nada sente; se já está no Sheol, o mundo dos mortos, que lhe importará que a sua família sofra?

Ora, será possível que alguém possa acrescentar algum conhecimento ao Todo-Poderoso, que julga também os seres celestiais?

Ora, nunca fizestes estas perguntas aos viajantes? Não aceitais o que disseram,

que o mau é preservado no dia da destruição e poupado no dia da ira de Deus?

Ninguém se levanta para os acusar das maldades que comete; ninguém o faz pagar pelos seus atos injustos.

“Pode um ser humano ser útil a Deus? Ainda que seja uma pessoa de grande sabedoria, pode ajudar a Deus?

Que felicidade poderias dar a Shaddai, o Todo-Poderoso, se fosses justo? Que lucro receberia Deus se os teus caminhos fossem irrepreensíveis?

Sendo assim, será que é por sua bondade e misericórdia que Deus te julga, condena e repreende?

Ou será que é por causa da tua maldade? Não são infindos os teus erros e pecados?

Também por isso vives atormentado, com a sensação de que estás envolto em trevas tão densas que te deixam cego, e te afogam como as muitas águas de uma inundação.

Contudo, tu cogitas: ‘O que sabe Deus? Pode ele julgar através de tamanha e densa escuridão?

Nuvens espessas o envolvem, de tal maneira que ele não pode enxergar quando percorre a abóbada celeste’.

Assim é que desejas seguir no caminho antigo trilhado pelos homens malignos?

Exclamaram a Deus: ‘Afasta-te de nós!’ E mais: ‘Que pode nos fazer o Todo-Poderoso?’

Entretanto, foi Deus que encheu de bens as casas deles. Portanto, longe de mim estejam os conselhos dos ímpios!

‘Certo é que as pessoas más foram todas destruídas, e o fogo devorou as suas riquezas!’

Aceita, pois, a orientação que vem da boca de Deus e deposita as suas palavras no coração.

deitares ao pó as tuas riquezas e o ouro puro de Ofir que possuis às pedras dos ribeiros,

Tudo que planejares realizar dará certo, e a luz brilhará constantemente em teus caminhos.

E mais, livrará até o que não é inocente, que será libertado graças à pureza que há em ti, em tuas mãos e comportamento.

Ouviria atentamente o que ele me responderia e avaliaria com cuidado tudo quanto me dissesse.

Porventura, segundo a grandeza de seu poder, contenderia comigo? Penso que não! Ele não me acusaria de nada.

Todavia, ele conhece bem o caminho por onde passam meus pés; se me colocar à prova, constatará que sairei puro como o ouro refinado.

Jamais me apartei dos mandamentos de seus lábios, dei mais valor às palavras de sua boca do que ao meu próprio pão de cada dia.

Contudo, Ele é o Todo-Poderoso! Quem lhe poderá fazer qualquer oposição? Ele faz o que decide fazer, e realiza quando deseja.

Sendo assim, ele cumprirá o que está decidido a meu respeito e todos os demais planos que tem consigo.

Contudo, as provações não me fizeram calar, e as densas trevas que cobrem o meu rosto não puderam silenciar-me.

“Por que o Todo-Poderoso não estabelece um tempo de julgamento geral sobre a terra? E por que os que o conhecem sequer sabem quando esse dia chegará?

Há aqueles que fraudam as fronteiras de seus pastos, mudam os marcos que limitam o gado e assim roubam os rebanhos de outrem.

Sequestram o jumento que pertence ao órfão e levam o boi da viúva como penhor.

Como se fossem jumentos selvagens no deserto, os pobres partem em busca do pão de cada dia; na terra deserta encontram o que dar de comer a seus filhos.

Desde as cidades ouvem-se os gemidos dos que estão prestes a morrer, e a alma dos feridos clama; e, mesmo assim, Deus não escuta os seus pedidos de socorro.

Entretanto, os maldosos são como espuma que é levada e logo se dissipa na superfície das águas; a porção dos perversos sobre a terra é amaldiçoada, e por isso já não andam pelo caminho a trabalhar nas vinhas.

A secura e o calor desfazem as águas da neve; assim é a ação do Sheol, da sepultura, consumindo rapidamente os que pecaram.

Contudo, é Deus, mediante seu poder, que destrói os ímpios ainda que firmemente estabelecidos; Deus os arranca de seus lugares e acaba com as vidas dos perversos.

Deus permite que vivam seguros, entretanto vigia com toda atenção os caminhos que escolhem seguir.

Quem, pois, pode afirmar que o que estou dizendo não corresponde à realidade? Quem poderá provar que estou mentindo ou corrigir minhas palavras?

“Deus é todo-poderoso e deve ser reverenciado com amor e obediência; Ele é que faz com que haja ordem e paz nos céus que lhe pertencem.

muito menos o será o homem, que não passa de um verme, e o filho do homem, que é um vermezinho!”

Como tens aconselhado o que não tem sabedoria! E como tens revelado o verdadeiro conhecimento em toda sua plenitude!

Quem o teria ajudado a proferir palavras tão maravilhosas? E de quem é o espírito que fala em ti?

É Deus que cobre a face da lua cheia estendendo sobre ela as suas nuvens.

E isso tudo representa apenas a ínfima parte de todo o seu poder e das maravilhas de suas obras! Um suave sussurro é o que ouvimos de Deus. Todavia, quem será capaz de compreender o trovão e a luz do seu poder?”

“Tão certo como Deus é vivo, que me tirou o direito, e o Todo-Poderoso, que me amargurou a alma;

os meus lábios não expressarão maldade alguma, tampouco deixarei que minha língua pronuncie qualquer palavra enganosa.

Longe de mim eu vos dar razão; até que eu morra, jamais me afastarei da minha integridade.

Porquanto a verdade é que todos vós já recebestes este ensino; por que vos entregais totalmente às palavras inúteis?

Eis qual será da parte de Deus o quinhão do ímpio e a herança que os opressores receberão do Todo-Poderoso:

A epidemia sepultará aqueles que lhe sobreviverem, e as suas viúvas não lamentarão por eles.

Ainda que ele acumule prata como o pó da terra, e amontoe roupas como barro,

o que ele armazenar será destinado aos justos, e os inocentes dividirão sua prata.

A casa que ele constrói é como casulo de traça, como cabana erguida pela sentinela.

Rico ele se deita; contudo jamais o será! Assim que desperta pela manhã, todos os seus bens e riquezas se foram.

Da terra procede igualmente o pão, mas por baixo é remexida como que pelo fogo;

Tapa as nascentes de água, e nem uma gota vaza delas; traz à luz o que estava escondido.

O coral e o jaspe tampouco merecem menção, porquanto o preço da sabedoria é muito maior do que os rubis mais puros.

Em verdade está encoberta aos olhos de todo ser vivo, oculta inclusive das aves que voam mais alto no céu.

O Abadom, o Aniquilamento e a Morte, proclamam: ‘Eis que aos nossos ouvidos chegaram apenas rumores do que vem a ser sabedoria!’

pois Deus contempla os confins da terra e observa tudo o que existe debaixo dos céus.

“Ah! Quanta saudade tenho dos meses do passado, dos bons dias em que Deus me protegia do mal;

Todos os que me ouviam, consideravam-me feliz e quem me observava dava bom testemunho sobre meu modo de ser e agir;

pois eu socorria e ajudava a todo necessitado que clamava por cooperação, e ao órfão que não tinha quem o amparasse.

O que estava à beira da morte me abençoava, e eu conseguia consolar o coração da viúva.

Eu enxergava pelos cegos; era os pés dos que tinham dificuldade para andar.

Eu avaliava e escolhia o caminho que deveriam seguir, assentava-me como seu líder e habitava como rei entre suas tropas; era considerado como consolador dos que sofrem!”

“Agora, entretanto, jovens que não respeitam a minha idade, cujos pais eu preteri por justo motivo, negando-lhes inclusive estar com os cães do rebanho, se riem da minha situação.

Contudo, de que me serviria a força de suas mãos, já que desapareceu o seu vigor?

Desfigurados de tanta necessidade e fome, chegavam a roer o que encontravam pelas terras ressequidas por onde caminhavam a esmo; em sombrios, áridos e devastados desertos.

Agora que Deus afrouxou a corda do meu arco de guerra e me prova com humilhação, eles sacudiram para longe de si os freios diante da minha face.

Em seu grande poder, Deus agarrou-me pela garganta com tanta violência que desfigurou toda a minha roupa; aperta-me com a própria gola da minha túnica.

Entendo que me conduzirás à morte, ao lugar destinado a todos os viventes!

Em verdade, não há quem dê a mão ao homem que cai em desgraça, nem mesmo quando este, em seu momento de ruína e aflição, grita suplicando por ajuda.

Ora, não chorava eu por causa dos que passavam necessidades? Quantas vezes minha alma se angustiou pelos pobres e aflitos?

Minha própria pele escurece e descola do meu corpo que queima de febre.

Porquanto que porção eu teria de Deus, lá dos céus, e que herança do Todo-Poderoso, lá das alturas?

Ora, não está destinada a ruína para os perversos, e o desastre para os que praticam o mal?

Deus me pese em balanças fiéis e bem equilibradas e concluirá que nada devo.

então que outros comam o que semeei, e que minhas plantações sejam arrancadas pelas raízes.

então que minha esposa seja obrigada a moer cereal para outro homem, e outros ainda se deitem com ela.

porquanto seria fogo que consome até o Abadom, a destruição infernal, e consumiria toda a minha colheita.

então que faria eu quando Deus me confrontasse? Que lhe diria quando chamado a prestar contas?

Aquele que me teceu no ventre materno de igual modo não criou os meus servos? Não foi o mesmo Deus que formou a mim e a eles, no útero de nossas mães?

Se não consegui atender os desejos dos pobres, ou se fiz desfalecer os olhos da viúva que aguardava minha ajuda;

ou se tenho saboreado sozinho o meu alimento, mas ao órfão não permiti que compartilhasse dele,

considerando que desde a minha juventude o criei como se fosse seu pai, e desde o meu nascimento tenho protegido a viúva;

se ergui a mão contra o órfão, valendo-me da influência que exerço no tribunal;

então que o meu braço se rasgue do ombro, e se rompa da articulação.

Porquanto grande era meu medo que Deus viesse a destruir-me, e temendo o esplendor da sua majestade jamais poderia cometer tais ofensas.

da mesma forma esses seriam pecados merecedores de condenação e castigo, pois eu teria sido desleal para com Deus, que está nas mais elevadas alturas.

eu, que jamais permiti que minha boca pecasse, lançando maldição sobre ele;

se os que vivem em minha casa jamais tivessem declarado: ‘Quem nunca recebeu de Jó um naco de carne?’,

considerando que nenhum estrangeiro teve que passar a noite na rua, pois a minha porta sempre esteve aberta ao peregrino;

com tanto medo da multidão e do desprezo dos familiares que me calei e não saí da porta de casa para fora.

Ah! Se alguém me desse ouvidos! Nesse momento assino a minha defesa. Que o Todo-Poderoso me responda; que qualquer que aponte os meus erros faça a sua denúncia por escrito.

Eu bem que a carregaria nos ombros e a ataria sobre minha cabeça como coroa!

que me venham em pagamento espinhos em lugar de trigo e ervas daninhas em lugar de cevada!”

Eliú havia aguardado seu momento para falar com Jó, pois os outros eram mais velhos do que ele.

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Bíblia King James Atualizada (Português) © 2012 Abba Press. Usado com permissão.