'Minha' na Bíblia
e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR.
porquanto não fechou as portas do ventre de minha mãe, nem escondeu dos meus olhos a aflição.
Ora, por que não me foi tirada a vida ainda no ventre de minha mãe? Por que não morri ao nascer?
Ah! Se minha mãe tivesse tido um aborto, às escondidas, eu não teria continuado a existir e seria como as crianças que nunca viram a luz do dia.
Exatamente aquilo que mais eu temia desabou sobre minha cabeça, e o que mais me dava medo veio me assombrar.
Pelo que tenho observado, eis minha experiência: aqueles que cultivam o pecado e semeiam a impiedade são os mesmos que colhem tudo quanto há de mal.
temor e tremor se apoderaram da minha alma e fizeram estremecer todos os meus ossos.
Então, um espírito passou por diante de mim; fez-me arrepiar os cabelos da minha carne;
Mas quanto a mim eu buscaria a Deus, e a ele dirigiria a minha fala.
Oh! Se a minha mágoa retamente se pesasse, e a minha miséria juntamente se pusesse numa balança!
A minha alma recusa tocar em vossas palavras, pois são como a minha comida fastienta.
Isto ainda seria a minha consolação e me refrigeraria no meu tormento, não me poupando ele; porque não repulsei as palavras do Santo.
Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que prolongue a minha vida?
É, porventura, a minha força a força da pedra? Ou é de cobre a minha carne?
Está em mim a minha ajuda? Não me desamparou todo auxílio eficaz?
Agora, pois, tais vos tornastes para mim; vedes a minha calamidade e temeis.
Voltai, pois, não haja iniquidade; voltai, sim, que a minha causa é justa.
Há, porventura, iniquidade na minha língua? Ou não poderia o meu paladar dar a entender as minhas misérias?
A minha carne se tem vestido de bichos e de torrões de pó; a minha pele está gretada e se fez abominável.
Lembra-te de que a minha vida é como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
Os que agora me observam, nunca mais me verão; depositaste teu olhar sobre a minha pessoa, e já deixei de existir.
Por isso, não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
Dizendo eu: Consolar-me -á a minha cama, meu leito aliviará a minha ânsia!
pelo que a minha alma escolheria, antes, a estrangulação; e, antes, a morte do que estes meus ossos.
A minha vida abomino, pois não viverei para sempre; retira-te de mim, pois vaidade são os meus dias.
Até quando me não deixarás, nem me largarás, até que engula a minha saliva?
E por que me não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniquidade? Pois agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não estarei lá.
Ainda que chamasse, e ele me respondesse, nem por isso creria que desse ouvidos à minha voz.
Ele não me deixa nem respirar e enche de amargura a minha vida.
Se eu me justificar, a minha boca me condenará; se reto me disser, então, me declarará perverso.
Ainda que perfeito, não estimo a minha alma; desprezo a minha vida.
Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, mudarei o meu rosto e tomarei alento;
Sendo assim, já que a minha condenação é inevitável, por que me esforçar em vão?
Portanto, ó meu Deus, retire de sobre a minha pessoa o teu castigo. Não me apavores com os teus atos terríveis;
A minha alma tem tédio de minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma.
Declararei a Deus: ‘Não me condenes assim; revela-me, rogo-te, que acusações tens contra a minha pessoa!
para te informares da minha iniquidade e averiguares o meu pecado?
Se eu pecar, tu me observas; e da minha iniquidade não me escusarás.
Se for ímpio, ai de mim! E se for justo, não levantarei a cabeça; cheio estou de ignomínia e olho para a minha miséria.
Se a minha cabeça se exaltar, tu me caças como a um leão feroz; e de novo fazes maravilhas contra mim.
Trazes novas testemunhas contra minha pessoa e aumentas a tua ira ao me corrigir; males e lutas, os teus exércitos, me assolam.
Seria como se eu jamais tivesse existido; e do ventre de minha mãe teria sido levado diretamente para a sepultura.
Não é efêmera a minha vida? Pára, abandona-me, para que eu possa ter um momento de paz e contentamento,
Pois tu disseste: A minha doutrina é pura; limpo sou aos teus olhos.
Ouvi agora a minha defesa e escutai os argumentos dos meus lábios.
Por que razão tomaria eu a minha carne com os dentes e poria a minha vida na minha mão?
Também isto será a minha salvação, porque o ímpio não virá perante ele.
Ouvi com atenção as minhas razões; e com os vossos ouvidos, a minha demonstração.
Eis que já tenho ordenado a minha causa e sei que serei achado justo.
Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado.
Por que escreves contra mim coisas amargas e me fazes herdar as culpas da minha mocidade?
Morrendo o homem, porventura, tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.
No dia da libertação me chamarás e eu te responderei; e terás grande prazer na minha pessoa, pois me criaste.
A minha transgressão está selada num saco, e amontoas as minhas iniquidades.
Falaria eu também como vós falais, se a vossa alma estivesse em lugar da minha alma? Ou amontoaria palavras contra vós e menearia contra vós a minha cabeça?
Antes, vos fortaleceria com a minha boca, e a consolação dos meus lábios abrandaria a vossa dor.
Se eu falar, a minha dor não cessa; e, calando-me, qual é o meu alívio?
Na verdade, agora me molestou; tu assolaste toda a minha companhia.
Testemunha disto é que já me fizeste enrugado, e a minha magreza já se levanta contra mim e no meu rosto testifica contra mim.
Cosi sobre a minha pele o cilício e revolvi a minha cabeça no pó.
apesar de não haver violência nas minhas mãos e de ser pura a minha oração.
Ó terra, não desconsideres meu sangue, não deixes sem vingança as injustiças que fizeram contra minha pessoa! Não haja lugar em que esse meu clamor seja abafado!
Eis que também, agora, está a minha testemunha no céu, e o meu fiador, nas alturas.
Contudo, aquele que intercede por mim, defende a minha causa diante da presença de Deus, com a disposição fraterna de um verdadeiro amigo.
Afinal, mais alguns anos apenas, e partirei para minha última viagem, aquela da qual ninguém retorna.
Entretanto, da minha própria carne Deus compôs um novo provérbio para toda a humanidade, de um simples homem em cujo rosto os seus semelhantes cospem!
Se eu olhar a sepultura como a minha casa; se nas trevas estender a minha cama;
se à corrupção clamar: tu és meu pai; e aos bichos: vós sois minha mãe e minha irmã;
onde estaria, então, agora, a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver?
Até quando entristecereis a minha alma e me quebrantareis com palavras?
Se vós, de fato, quereis vos envaidecer sobre a minha pessoa, e usar contra mim a minha própria humilhação,
sabei então que Deus é o que transtornou a minha causa, e com a sua rede me cercou.
Da minha honra me despojou; e tirou-me a coroa da minha cabeça.
Quebrou-me de todos os lados, e eu me vou; e arrancou a minha esperança, como a uma árvore.
Juntas vieram as suas tropas, e prepararam contra mim o seu caminho, e se acamparam ao redor da minha tenda.
Chamei a meu criado, e ele me não respondeu; cheguei a suplicar com a minha boca.
O meu bafo se fez estranho a minha mulher; e a minha súplica, aos filhos do meu corpo.
Os meus ossos se apegaram à minha pele e à minha carne, e escapei só com a pele dos meus dentes.
Portanto, tende compaixão de mim, meus caros amigos; tende misericórdia da minha pessoa; pois foi a mão de Deus que me feriu.
Por que me perseguis assim como Deus, e da minha carne vos não fartais?
E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.
Estou ouvindo a tua repreensão, que me atinge e insulta, contudo agora é a minha vez de te responder.
Permiti, portanto, que eu fale livremente, e, quando tiver encerrado minha tese, zombai à vontade de minha pessoa.
Porventura a minha queixa é em relação ao ser humano? Contudo, ainda que fosse, não teria eu motivos para perder a paciência?
Olhai, pois, para minha pessoa e ficai perplexos; ponde a mão sobre a vossa boca.
Porque, quando me lembro disto, me perturbo, e a minha carne é sobressaltada de horror.
Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a violência da minha praga mais se agrava do que o meu gemido.
Com boa ordem exporia ante ele a minha causa e a minha boca encheria de argumentos.
Vive Deus, que desviou a minha causa, e o Todo-poderoso, que amargurou a minha alma.
não falarão os meus lábios iniquidade, nem a minha língua pronunciará engano.
Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha sinceridade.
À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me remorderá o meu coração em toda a minha vida.
Quando fazia resplandecer a sua candeia sobre a minha cabeça, e eu, com a sua luz, caminhava pelas trevas;
como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda;
quando os meus passos eram banhados em leite, e da rocha fluía torrentes de azeite puro sobre a minha cabeça.
quando saía para a porta da cidade e na praça fazia preparar a minha cadeira.
vestia-me da retidão, e ela se vestia de mim; como manto e diadema era a minha justiça.
E então imaginava eu: ‘Morrerei no aconchego da minha casa, e os meus dias serão numerosos como os grãos de areia!
A minha raiz se estendia junto às águas, e o orvalho fazia assento sobre os meus ramos;
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