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'Os' na Bíblia

Despoja os sacerdotes, abate e humilha os homens que se acham em posições indestrutíveis.

Silencia os lábios dos conselheiros de confiança, e retira a sabedoria dos anciãos.

Derrama desprezo sobre os príncipes e afrouxa o cinto dos fortes.

Multiplica os povos e os faz perecer; dispersa as nações e de novo as reconduz.

Tira o coração aos chefes dos povos da terra e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho.

Nas trevas andam às apalpadelas, sem terem luz, e os faz desatinar como ébrios. 

Eis que tudo isto viram os meus olhos, e os meus ouvidos o ouviram e entenderam.

Ouvi agora a minha defesa e escutai os argumentos dos meus lábios.

A majestade de Deus não os faz sentir respeito e temor? E não cairá sobre vós o seu pavor?

Por que razão tomaria eu a minha carne com os dentes e poria a minha vida na minha mão?

Ouvi com atenção as minhas razões; e com os vossos ouvidos, a minha demonstração.

Pois escreves contra mim coisas amargas, e me fazes herdar os erros da minha mocidade;

Também pões os meus pés em cepos, e observas todos os meus caminhos, e marcas os sinais dos meus pés,

E sobre este tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar em juízo contigo.

Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles.

Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.

Assim como a água do mar evapora e os ribeiros deixam de fluir e secam,

assim o ser humano se deixa para morrer e não mais se levantará; até quando os céus já não existirem, os homens não acordarão e nada os despertará do seu descanso mortal.

Morrendo o homem, porventura, tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.

Mas agora contas os meus passos; não estás tu vigilante sobre o meu pecado?

Os seus filhos estão em honra, sem que ele o saiba; ou ficam minguados, sem que ele o perceba;

“Porventura, proferirá o sábio vã sabedoria, ou encherá seu estômago de ar quente como os ventos que sopram do Oriente?

E tu tens feito vão o temor e diminuis os rogos diante de Deus.

A tua boca te condena, e não eu; e os teus lábios testificam contra ti.

És tu, porventura, nascido primeiro que Adão? Ou foste formado antes que todos os montes e colinas?

Ou apenas a ti fora revelado os princípios secretos de Deus? E só a ti pertencem o conhecimento e a sabedoria?

Conosco estão os encanecidos e idosos, mais idosos do que teu pai.

Por que te arrebata o teu coração e por que piscas os teus olhos,

Eis que nos seus santos não confiaria, e nem os céus são puros aos seus olhos.

o que os sábios anunciaram, e o que ouviram de seus pais, e não ocultaram

Todos os dias o ímpio se dá pena a si mesmo, no curto número de anos que se reservam para o tirano.

Vozes de terror e angústia enchem os seus ouvidos, e, quando imagina que está seguro, criminosos o atacam.

Arremete contra ele com dura cerviz e com os pontos grossos dos seus escudos.

Jamais conseguirá ser rico; sua prosperidade não durará, e os seus bens não se propagarão pela terra.

Não escapará das trevas; a chama do fogo secará os seus renovos e, ao assopro da boca de Deus, desaparecerá.

Este pagamento virá antes do tempo, e os seus ramos não florescerão.

Na sua ira, me despedaçou, e ele me perseguiu; rangeu os dentes contra mim; aguça o meu adversário os olhos contra mim.

Os meus semelhantes abrem a boca contra mim; ferem-me no rosto com desprezo e arrogantemente contra mim se unem.

Cercam-me os seus flecheiros; atravessa-me os rins e não me poupa; e o meu fel derrama pela terra.

Os meus amigos são os que zombam de mim; os meus olhos se desfazem em lágrimas diante de Deus.

O meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura.

Porventura, não estão zombadores comigo? E os meus olhos não contemplam as suas amarguras?

Porque ao seu coração encobriste o entendimento, pelo que não os exaltarás.

O que, lisonjeando, fala aos amigos, também os olhos de seus filhos desfalecerão.

Entretanto, da minha própria carne Deus compôs um novo provérbio para toda a humanidade, de um simples homem em cujo rosto os seus semelhantes cospem!

Pelo que já se escureceram de mágoa os meus olhos e já todos os meus membros são como a sombra;

os retos pasmarão disto, e o inocente se levantará contra o hipócrita.

Contudo, os justos e piedosos se manterão firmes em seus princípios e convicções, e os homens justos e sinceros se tornarão cada vez mais fortes.

Os meus dias passaram, e malograram-se os meus propósitos, as aspirações do meu coração.

Os ímpios trocaram a noite pelo dia; afirmam que a luz se aproxima das trevas.

Acaso descerá comigo até os ferrolhos do Seol? Descansaremos juntos no pó?

Os seus passos firmes se estreitarão, e o seu próprio conselho o derribará.

Os assombros o espantarão em redor e o farão correr de uma parte para a outra, por onde quer que apresse os passos.

Ela devorará os membros do seu corpo; sim, o primogênito da morte devorará os seus membros.

Por baixo, se secarão as suas raízes, e, por cima, serão cortados os seus ramos.

Do seu dia se espantarão os vindouros, e os antigos serão sobressaltados de horror.

Ele bloqueou o meu caminho, e não tenho como vencer os obstáculos; cobriu de trevas as minhas veredas.

Quebrou-me de todos os lados, e eu me vou; e arrancou a minha esperança, como a uma árvore.

Pôs longe de mim a meus irmãos, e os que me conhecem deveras me estranharam.

Os meus domésticos e as minhas servas me reputaram como um estranho; vim a ser um estrangeiro aos seus olhos.

O meu hálito é intolerável para a minha esposa; sou repugnante para os filhos de minha mãe.

Até os rapazes me desprezam, e, levantando-me eu, falam contra mim.

Todos os homens do meu secreto conselho me abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim.

Os meus ossos se apegaram à minha pele e à minha carne, e escapei só com a pele dos meus dentes.

Vê-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, o verão; e, por isso, o meu coração se consome dentro de mim.

Temei vós mesmos a espada; porque o furor traz os castigos da espada, para saberdes que há um juízo.

Visto que os meus pensamentos me fazem responder, eu me apresso.

Ainda que sua arrogância atinja os céus, e a sua cabeça toque as nuvens,

como o seu próprio esterco perecerá para sempre; e os que o viam dirão: Onde está?

Os olhos que o viam já não o verão, nem mesmo o seu lugar o contemplará outra vez.

Os seus filhos procurarão agradar aos pobres, e as suas mãos restaurarão a sua fazenda.

Os seus ossos estão cheios do vigor da sua juventude, mas deitar-se-ão com ele no pó.

Não verá as correntes, os rios e os ribeiros de mel e manteiga.

Terá que devolver tudo quanto deu sua vida de trabalho, sem desfrutar o que amealhou, sem poder se alegrar com os lucros conquistados.

porque oprimiu, desamparou os pobres e roubou a casa que não edificou;

Todas as trevas são reservadas paro os seus tesouros; um fogo não assoprado o consumirá, e devorará o que ficar na sua tenda.

Os céus manifestarão a sua iniquidade; e a terra se levantará contra ele.

Esse é o final que Deus tem preparado para os ímpios e maldosos de coração, é o destino, a herança designada por Deus para essa gentalha!”

A sua semente se estabelece com eles perante a sua face; e os seus renovos, perante os seus olhos.

Suas casas vivem em paz e segurança, absolutamente livres do medo; a vara da repreensão divina não os vem castigar.

Sentem-se à vontade para deixar que seus filhos corram como cabritos pelos montes, os seus e todos põem-se a dançar.

Na prosperidade gastam os seus dias e num momento descem à sepultura.

Ainda assim, declaram eles a Deus: ‘Afasta-te de nós, deixa-nos! Não temos o menor interesse em conhecer os teus princípios de vida!

Quantas ocorre que eles sejam levados de um lado para o outro como palha ao vento, ou um furacão os arrebata como pó da terra?

Deus guarda a sua violência para os filhos deles, e aos ímpios dá o pago, para que o conheçam.

Vejam os seus próprios olhos a sua ruina, e beba ele do furor do Todo-Poderoso.

Porventura, a Deus se ensinaria ciência, a ele que julga os excelsos?

Os seus baldes estão cheios de leite, e os seus ossos estão regados de tutanos.

Eis que conheço bem os vossos pensamentos; e os maus intentos com que injustamente me fazeis violência.

Porventura, o não perguntastes aos que passam pelo caminho e não conheceis os seus sinais?

Ninguém se levanta para os acusar das maldades que comete; ninguém o faz pagar pelos seus atos injustos.

Os torrões do vale lhe são doces, e ele arrasta após si a todos os homens; e antes dele havia inumeráveis.

Ou tem o Todo-poderoso prazer em que tu sejas justo, ou lucro algum em que tu faças perfeitos os teus caminhos?

Ou será que é por causa da tua maldade? Não são infindos os teus erros e pecados?

Public Domain - Portuguese Bible [Almeida:1628-1691]

Bíblia King James Atualizada (Português) © 2012 Abba Press. Usado com permissão.

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