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'De' na Bíblia

Por que razão contendes com ele? Porque ele não dá contas de nenhum dos seus feitos.

Pois Deus fala de um modo, e ainda de outro se o homem não lhe atende.

Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama,

a fim de prevenir o ser humano sobre as suas más ações e livrá-lo da soberba e da arrogância,

para desviar a sua alma da cova e a sua vida, de passar pela espada.

de modo que a sua vida abomina até o pão; e a sua alma, a comida apetecível.

Consome-se a sua carne, de maneira que desaparece, e os seus ossos, que não se viam, agora aparecem.

para lhe ser favorável e declarar: “Livra-o de baixar à sepultura agora, porquanto encontrei resgate para sua vida!”

Sua carne se renovará e será como na infância e ele voltará a ser como no tempo de juventude.

Ele orará a Deus e será contemplado com o favor do Altíssimo, que lhe permitirá ver a face de Deus com júbilo, e restituirá ao homem a sua condição de justo.

Olhará para os homens e dirá: Pequei e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.

Mas Deus livrou a minha alma de ir para a cova; e a minha vida verá a luz.

Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem,

para reconduzir a sua alma da cova, a fim de que seja iluminado com a luz dos viventes.

Tratemos, pois, de discernir juntos o que é certo e verdadeiro, e de aprender o que é bom!

Ora, Jó declara: ‘Sou inocente do mal que me acusam, mas Deus tirou de mim a justiça.

Apesar de viver corretamente, sou considerado mentiroso; apesar de justo, suas flechas me atingem causando feridas incuráveis.’

Porque disse: De nada aproveita ao homem o comprazer-se em Deus.

Pelo que vós, homens de entendimento, escutai-me: longe de Deus a impiedade, e do Todo-poderoso, a perversidade!

Ora, Deus retribui ao homem de acordo com o que este faz, e lhe dá o que a sua conduta merece.

Se fosse o desejo dele, e de fato determinasse a retirada do seu Espírito e o seu Sopro dos homens,

a humanidade pereceria toda de uma só vez, e o ser humano voltaria ao pó!

Portanto, se há entendimento em ti, ouve isso, inclina os ouvidos às palavras de sabedoria que te ofereço.

Quanto menos àquele que não faz acepção da pessoa de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obra de suas mãos.

Eles em um instante morrem; à meia-noite todos os povos sofrem grande abalo, e passam. Os poderosos da terra são retirados sem a intervenção de mãos humanas.

Não há trevas nem sombra de morte onde se escondam os que praticam a iniquidade.

Porque não precisa considerar muito no homem para o fazer ir a juízo diante de Deus.

Sem depender de averiguações, ele condena à destruição os poderosos e coloca outros em seu lugar.

Ele conhece, pois, as suas obras; de noite, os transtorna, e ficam moídos.

Ele bate-lhes como ímpios que são à vista de quem os contempla;

porquanto se desviaram dele, e não compreenderam nenhum de seus caminhos,

de sorte que o clamor do pobre subisse até ele, e que ouvisse o clamor dos aflitos.

Pois quem jamais disse a Deus: ‘Sofri, apesar de não haver pecado;

o que não vejo, ensina-mo tu; se fiz alguma maldade, nunca mais a hei de fazer?

Virá de ti como há de ser a recompensa, para que tu a desprezes? Faze tu, pois, e não eu, a escolha; que é, logo, o que sabes? Fala!

Os homens de entendimento dirão comigo, e o varão sábio, que me ouvir:

Pai meu! Provado seja Jó até ao fim, pelas suas respostas próprias de homens malignos.

Ora, ao seu pecado ele ainda acrescenta a revolta; faz gestos de desprezo, como o bater palmas, e multiplica suas palavras contra Deus!”

Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus?

Porque disseste: De que te serviria? Que proveito tiraria mais do que do meu pecado?

que nos ensina mais que aos animais de toda a terra e nos torna mais sábios que as aves dos altos céus?’

Muito mais quando alegas que não o podes ver. A tua causa está diante de Deus, portanto, espera nele.

Contudo, imaginas que na sua ira Deus parou de castigar, e que nem leva muito em consideração o orgulho e a iniquidade dos homens.

Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de Deus.

De longe trarei o meu conhecimento, e ao meu criador atribuirei a justiça.

Pois, na verdade, as minhas palavras não serão falsas; diante de ti está alguém com conhecimento e a mente sã.

Eis que Deus é mui grande; contudo, a ninguém despreza; grande é em força de coração.

Não desvia seu olhar dos justos; muito diferente disso, conduz os justos aos tronos e os proclama reis a fim de que sejam exaltados para sempre.

E, se estão presos em grilhões e amarrados com cordas de aflição,

então ele lhes revelará tudo quanto fizeram de errado, e o quanto pecaram com arrogância.

E os hipócritas de coração amontoam para si a ira; e amarrando-os ele, não clamam por socorro.

Assim também te desviará da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto, e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.

Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça tomam conta de ti.

Porquanto há furor, guarda-te de que, porventura, não sejas levado pela tua suficiência, nem te desvie a grandeza do resgate.

Lembra-te de engrandecer a sua obra que os homens contemplam.

Todos os homens a vêem, e o homem a enxerga de longe.

Pois atrai a si as gotas de água, e do seu vapor as destila em chuva,

Eis que ao redor de si estende a sua luz, e cobre o fundo do mar.

É assim que Deus governa todas as nações da terra e lhes propicia abundância de alimentos.

Com as mãos encobre a luz e a proíbe de passar por entre elas.

Ora, diante de tudo isso, meu coração bate mais forte e salta dentro do peito.

Dai atentamente ouvidos ao estrondo da voz de Deus e ao sonido que sai da sua boca.

Ele o envia por debaixo de todos os céus e a sua luz, até aos confins da terra.

A voz de Deus surge maravilhosamente na imensidão como muitos trovões; só ele realiza obras magníficas, muito acima do nosso entendimento.

Ele sela as mãos de todo homem, para que conheçam todos os homens a sua obra.

Também de umidade carrega as grossas nuvens; as nuvens espalham relâmpagos.

Ele as faz girar, circulando sobre a face de toda a imensidão da terra, a fim de que cumpram tudo quanto lhes ordena.

A isto, ó Jó, inclina os teus ouvidos; atende e considera as maravilhas de Deus.

Ou de como as tuas vestes aquecem, quando do sul há calma sobre a terra?

Porventura podes, como Deus, estender o firmamento, que é sólido como um enorme espelho de bronze?

o esplendor de ouro vem do norte; pois em Deus há uma tremenda majestade.

Ao Todo-poderoso não podemos alcançar; grande é em poder; porém a ninguém oprime em juízo e grandeza de justiça.

Quem determinou os limites das dimensões da terra? Talvez tenhas essa resposta! Ou quem estendeu sobre a face da terra o cordel, a linha de medir?

Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,

quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?

quando vesti de nuvens e em densa escuridão o envolvi,

a fim de que ela apanhasse a terra pelas pontas e sacudisse dela os perversos?

A terra toma forma como o barro sob o trabalho do sinete; e tudo nela se observa como as cores de uma roupa.

Tens alguma ideia do quanto são imensas as áreas de toda a terra? Dizes-mo, se de fato sabes algo sobre tudo isso?

De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e porque é grande o número dos teus dias!

Porventura entraste nos reservatórios de neve e contemplaste os tesouros do granizo,

a fim de despejar o aguaceiro sobre a parte da terra em que não habita nenhum ser humano ou nos desertos onde não vive ninguém,

Porventura a chuva tem pai? Quem é o genitor das gotas de orvalho?

De que ventre procede o gelo? E quem gera a geada do céu,

quando debaixo de pedras as águas se escondem, e a superfície do abismo se coalha?

Podes amarrar as maravilhosas constelações estelares; atar a Plêiade ou soltar os laços de Órion?

Ou ordenarás aos raios de modo que saiam? Eles te dirão: Eis-nos aqui?

Afinal, quem tem entendimento para compreender as nuvens? Quem é capaz de despejar os cântaros de água dos céus,

quando o pó se funde em massa e os torrões de terra se apegam uns aos outros?

Elas encurvam-se, para terem seus filhos, e lançam de si as suas dores.

Bate alegre as asas o avestruz, que tem penas de cegonha;

E se esquece de que algum pé os pode pisar, ou de que podem calcá-los os animais do campo.

Porque Deus o privou de sabedoria e não lhe repartiu entendimento.

Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço de crinas?

Enfurecido e cheio de coragem galopa pela terra e, ansioso, não consegue aguardar o sinal da trombeta.

Ao soar das buzinas, diz: Eia! E de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido.

Public Domain - Portuguese Bible [Almeida:1628-1691]

Bíblia King James Atualizada (Português) © 2012 Abba Press. Usado com permissão.

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