19185 ocorrências nas traduções 3

'Que' na Bíblia

E também os judeus das aldeias que habitavam nas vilas fizeram do dia catorze do mês de adar dia de alegria e de banquetes e dia de folguedo e de mandarem presentes uns aos outros.

E Mardoqueu escreveu essas coisas e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe,

ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos,

como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria e de luto em dia de folguedo; para que os fizessem dias de banquetes e de alegria e de mandarem presentes uns aos outros e dádivas aos pobres.

E se encarregaram os judeus de fazerem o que já tinham começado, como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito.

Mas, vindo isso perante o rei, mandou ele por cartas que o seu mau intento, que intentara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que o enforcaram a ele e a seus filhos numa forca.

Por isso, àqueles dias chamam Purim, do nome Pur; pelo que também, por causa de todas as palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido,

confirmaram os judeus e tomaram sobre si, e sobre a sua semente, e sobre todos os que se achegassem a eles que não se deixaria de guardar esses dois dias conforme o que se escrevera deles e segundo o seu tempo determinado, todos os anos;

e que estes dias seriam lembrados e guardados geração após geração, família, província e cidade, e que estes dias de Purim se celebrariam entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua semente.

e confirmando que os dias dos Purimdeveriam ser comemorados nas datas exatas e determinadas, conforme o judeu Mardoqueu e a rainha Ester haviam estabelecido e decretado para si mesmos, para todos os judeus e para os seus descendentes de todas as gerações, e acrescentou observações sobre tempos de jejum, lamentação e preparação.

E o mandado de Ester estabeleceu o que respeitava ao Purim; e escreveu-se num livro.

Quanto a todos os atos do seu poder e do seu valor, e a narrativa completa da grandeza de Mardoqueu, com que o rei o exaltou, porventura não estão eles escritos no livro dos anais dos reis da Média e da Pérsia?

Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó. Era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal.

E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de bois, e quinhentas jumentas; era também muitíssima a gente ao seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do Oriente.

Sucedia, pois, que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura, pecaram meus filhos e blasfemaram de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.

E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles.

Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal?

Diante dessas palavras Satanás contestou a Yahweh, questionando: “Será que Jó teme a Deus sem outras intenções?

Porventura não ergueste uma cerca protetora em volta dele, de sua família e de tudo o que ele possui? Tu, pessoalmente, tens abençoado todas as obras das mãos desse homem, de maneira que os seus rebanhos estão espalhados por toda a terra.

Entretanto, estende a tua mão e fere tudo que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará e blasfemará diante da tua face!”

E disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do SENHOR.

E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito,

que veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles;

e eis que deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e eu somente escapei, para te trazer a nova.

Enquanto o mensageiro ainda estava falando, chegou outro e exclamou: “Fogo de Deus caiu do céu, incinerou as ovelhas e os servos e os consumiu; e eu fui o único sobrevivente e vim lhe informar o que ocorreu.

eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.

Ao ouvir tudo isso, Jó levantou-se, rasgou o manto que vestia e foi raspar a cabeça. Logo em seguida, ajoelhou-se, encostando o rosto no chão, em sinal de humildade e adoração diante de Deus,

E, vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante o SENHOR.

E disse o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, desviando-se do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa.

Diante do que declarou Satanás: “É porque não tocaste na pele dele! Pele por pele. Tudo quanto um ser humano tem ele dará para salvar a sua vida!

E disse o SENHOR a Satanás: Eis que ele está na tua mão; poupa, porém, a sua vida.

Saiu, portanto, Satan, o Acusador e Inimigo, da presença do SENHOR e passou a afligir Jó, o servo de Deus, com feridas terríveis, que iam da sola dos pés até o alto da cabeça.

No entanto ele lhe afirmou: “Mulher! Tu falas como uma louca. Porventura receberemos de Deus apenas o bem que desejamos e não também o infortúnio que ele nos permite? E em toda essa provação os lábios de Jó não o fizeram vacilar e pecar.

Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que tinha vindo sobre ele, vieram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, e Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e concertaram juntamente virem condoer-se dele e consolá-lo.

E se assentaram juntamente com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande.

Pereça o dia em que nasci, e a noite em que se disse: Foi concebido um homem!

Transforme-se aquele dia na mais profunda escuridão; e que Deus, lá de cima, não o considere nem resplandeça sobre ele a luz.

Reclamem-no para si as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele nuvens; espante-o tudo o que escurece o dia.

Que as trevas tomem conta daquela noite e ela não consiga encontrar a alegria que habita entre os dias do ano nem junto aos vários meses.

Ah! Que solitária seja aquela noite e suave música não entre nela!

Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoam o dia, que estão prontos para fazer correr o seu pranto.

Escureçam-se as estrelas do seu crepúsculo; que espere a luz, e não venha; e não veja as pestanas dos olhos da alva!

Por que não morri eu desde a madre e, em saindo do ventre, não expirei?

Por que me receberam os joelhos? E por que os peitos, para que mamasse?

com os reis e conselheiros da terra que para si edificavam casas nos lugares assolados,

ou com os príncipes que tinham ouro, que enchiam as suas casas de prata;

ou, como aborto oculto, não existiria; como as crianças que nunca viram a luz.

Por que se dá luz ao miserável, e vida aos amargurados de ânimo,

que de alegria saltam, e exultam, achando a sepultura?

Por que se dá luz ao homem, cujo caminho é oculto, e a quem Deus o encobriu?

Eis que ensinaste a muitos e esforçaste as mãos fracas.

As tuas palavras levantaram os que tropeçavam, e os joelhos desfalecentes fortificaste.

Mas agora que se trata de ti, te enfadas; e, tocando-te a ti, te desanimas.

Lembra-te, agora: qual é o inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos?

Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo.

sobrevieram-me o espanto e o tremor, que fizeram estremecer todos os meus ossos.

parou ele, mas não conheci a sua feição; um vulto estava diante dos meus olhos; e, calando-me, ouvi uma voz que dizia:

Seria, porventura, o homem mais justo do que Deus? Seria, porventura, o varão mais puro do que o seu Criador?

quanto mais naqueles que habitam em casas de lodo, cujo fundamento está no pó, e são machucados como a traça!

Desde de manhã até à tarde são despedaçados; e eternamente perecem, sem que disso se faça caso.

A vida dos seres humanos se acaba como uma tenda que desmancha ao simples arrancar de uma de suas cordas, e morremos sem termos conquistado a sabedoria!

Chama agora; há alguém que te responda? E para qual dos santos te virarás?

A sua messe a devora o faminto, que até dentre os espinhos a tira; e o salteador traga a sua fazenda.

Ele faz coisas tão grandiosas, que se não podem esquadrinhar; e tantas maravilhas que se não podem contar.

para pôr os abatidos num lugar alto; e para que os enlutados se exaltem na salvação.

Ele aniquila as imaginações dos astutos, para que as suas mãos não possam levar coisa alguma a efeito.

No entanto, Deus livra o necessitado da espada afiada que esses maldosos possuem na boca, e livra o oprimido das mãos dos arrogantes e poderosos.

E saberás que a tua tenda está em paz; e visitarás a tua habitação, e nada te faltará.

Também saberás que se multiplicará a tua semente, e a tua posteridade, como a erva da terra.

Eis que isto já o havemos inquirido, e assim é; ouve-o e medita nisso para teu bem.

Diante de tudo que ouviu, Jó pondera:

Porque, na verdade, mais pesada seria do que a areia dos mares; por isso é que as minhas palavras têm sido inconsideradas.

porquanto as flechas de Shaddai, o Todo-Poderoso, se cravaram em mim, e o meu espírito suga o veneno que elas contêm; os terrores de Deus me assediam.

Ou comer-se -á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?

Quem dera que se cumprisse o meu desejo, e que Deus me desse o que espero!

E que Deus quisesse quebrantar-me, e soltasse a sua mão, e acabasse comigo!

Isto ainda seria a minha consolação, e exultaria na dor que não me poupa; porque não tenho negado as palavras do Santo.

Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que prolongue a minha vida?

Haverá poder que venha em meu socorro, agora que todos os meus recursos se esvaíram?

Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-poderoso.

Meus irmãos aleivosamente me trataram; são como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,

que estão encobertos com a geada, e neles se esconde a neve.

No tempo em que se derretem com o calor, se desfazem; e, em se aquentando, desaparecem do seu lugar.

Oh! Quão fortes são as palavras da boa razão! Mas que é o que censura a vossa arguição?

Porventura, buscareis palavras para me repreenderdes, visto que as razões do desesperado são como vento?

Voltai, pois, não haja iniquidade; voltai, sim, que a minha causa é justa.

Há maldade no meu falar? Será que a minha boca perdeu a capacidade de identificar boas e más palavras?”

Como o cervo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga,

Quando enfim me deito, questionam-me os pensamentos: ‘Quanto tempo terei de repouso? Quando me levantarei?’ Então a noite se arrasta e eu fico me virando na cama até que vejo o romper da aurora.

Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão e perecem sem esperança.

Lembra-te de que a minha vida é como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.

Os olhos dos que agora me vêem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, mas não serei mais.

Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.

Sou eu, porventura, o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?

Eis que me assustas com sonhos, e me atemorizas com visões.

Public Domain - Portuguese Bible [Almeida:1628-1691]

Bíblia King James Atualizada (Português) © 2012 Abba Press. Usado com permissão.

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