19185 ocorrências nas traduções 3

'Que' na Bíblia

Porque direis: Onde está a casa do príncipe e onde a tenda em que morava o ímpio?

Porventura, o não perguntastes aos que passam pelo caminho e não conheceis os seus sinais?

Que o mau é preservado para o dia da destruição e arrebatado no dia do furor?

Quem acusará diante dele o seu caminho? E quem lhe dará o pago do que faz?

Os torrões do vale lhe são doces, e o seguirão todos os homens, como ele o fez aos inumeráveis que o precederam.

Pode o homem ser de algum proveito a Deus? Antes a si mesmo é que o prudenté será proveitoso.

Ou tem o Todo-poderoso prazer em que tu sejas justo, ou lucro algum em que tu faças perfeitos os teus caminhos?

Ou te repreende pelo temor que tem de ti, ou entra contigo em juízo?

Ou será que é por causa da tua maldade? Não são infindos os teus erros e pecados?

Por isso, é que estás cercado de laços, e te perturbou um pavor repentino,

ou trevas, em que nada vês; e a abundância de águas te cobre.

E dizes: Que sabe Deus disto? Porventura, julgará por entre a escuridão?

As nuvens são o escondedouro dele, para que não veja; e ele passeia pelo circuito dos céus.

Porventura, consideraste a vereda do século passado, que pisaram os homens iníquos?

Diziam a Deus: Retira-te de nós. E: Que foi que o Todo-poderoso nos fez?

Ora, ele enchera de bens as suas casas; pelo que, longe de mim o conselho dos ímpios!

dizendo: Na verdade são exterminados os nossos adversários, e o fogo consumiu o que deixaram.

Aceita, pois, a orientação que vem da boca de Deus e deposita as suas palavras no coração.

deitares ao pó as tuas riquezas e o ouro puro de Ofir que possuis às pedras dos ribeiros,

Tudo que planejares realizar dará certo, e a luz brilhará constantemente em teus caminhos.

e livrará até ao que não é inocente; sim, ele será libertado pela pureza de tuas mãos. 

Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a violência da minha praga mais se agrava do que o meu gemido.

Ah! Se eu soubesse que o poderia achar! Então me chegaria ao seu tribunal.

Saberia as palavras com que ele me responderia e entenderia o que me dissesse.

Porventura, segundo a grandeza de seu poder, contenderia comigo? Penso que não! Ele não me acusaria de nada.

Eis que, se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo.

Do preceito de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei mais do que o meu alimento.

Porque cumprirá o que está ordenado a meu respeito e muitas coisas como estas ainda tem consigo.

Contudo, as provações não me fizeram calar, e as densas trevas que cobrem o meu rosto não puderam silenciar-me.

Visto que do Todo-poderoso se não encobriram os tempos, por que não vêem os seus dias os que o conhecem?

Há os que até os limites removem; roubam os rebanhos e os apascentam.

Sequestram o jumento que pertence ao órfão e levam o boi da viúva como penhor.

Eis que, como jumentos monteses no deserto, saem à sua obra, madrugando para a presa; o campo raso dá mantimento a eles e aos seus filhos.

Há os que arrancam do peito o órfão, e tomam o penhor do pobre;

Fazem com que os nus vão sem veste e aos famintos tiram as espigas.

Desde as cidades ouvem-se os gemidos dos que estão prestes a morrer, e a alma dos feridos clama; e, mesmo assim, Deus não escuta os seus pedidos de socorro.

Eles estão entre os que se opõem à luz; não conhecem os seus caminhos e não permanecem nas suas veredas.

nas trevas minam as casas que de dia assinalaram; não conhecem a luz.

Entretanto, os maldosos são como espuma que é levada e logo se dissipa na superfície das águas; a porção dos perversos sobre a terra é amaldiçoada, e por isso já não andam pelo caminho a trabalhar nas vinhas.

A secura e o calor desfazem as águas da neve; assim desfará a sepultura aos que pecaram.

Afligem a estéril que não dá à luz e à viúva não fazem bem;

Contudo, é Deus, mediante seu poder, que destrói os ímpios ainda que firmemente estabelecidos; Deus os arranca de seus lugares e acaba com as vidas dos perversos.

Deus permite que vivam seguros, entretanto vigia com toda atenção os caminhos que escolhem seguir.

Quem, pois, pode afirmar que o que estou dizendo não corresponde à realidade? Quem poderá provar que estou mentindo ou corrigir minhas palavras?

“Deus é todo-poderoso e deve ser reverenciado com amor e obediência; Ele é que faz com que haja ordem e paz nos céus que lhe pertencem.

Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce da mulher?

Eis que até a lua não tem brilho, e as estrelas não são puras aos olhos dele;

E quanto menos o homem, que é um verme, e o filho do homem, que é um bicho!

Como ajudaste aquele que não tinha força e sustentaste o braço que não tinha vigor!

Como aconselhaste aquele que não tinha sabedoria e plenamente lhe fizeste saber a causa, assim como era!

Para quem proferiste palavras? E de quem é o espírito que saiu de ti?

Os mortos tremem debaixo das águas, com os que ali habitam.

É Deus que cobre a face da lua cheia estendendo sobre ela as suas nuvens.

Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem, pois, entenderia o trovão do seu poder?

Vive Deus, que desviou a minha causa, e o Todo-poderoso, que amargurou a minha alma.

os meus lábios não expressarão maldade alguma, tampouco deixarei que minha língua pronuncie qualquer palavra enganosa.

Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha sinceridade.

Seja como o ímpio o meu inimigo; e o que se levantar contra mim, como o perverso.

Ensinar-vos-ei o que é concernente à mão de Deus, e não vos encobrirei o que está com o Todo-poderoso.

Eis que todos vós já vistes isso; por que, pois, vos desvaneceis na vossa vaidade?

Eis qual será, da parte de Deus, a porção do homem ímpio e a herança que os tiranos receberão do Todo-poderoso:

Os que ficarem dele, na morte serão enterrados, e as suas viúvas não chorarão.

Ainda que ele acumule prata como o pó da terra, e amontoe roupas como barro,

o que ele armazenar será destinado aos justos, e os inocentes dividirão sua prata.

Ele edifica a sua casa como a traça, e como o guarda que faz a cabana.

Rico ele se deita; contudo jamais o será! Assim que desperta pela manhã, todos os seus bens e riquezas se foram.

Na verdade, há veios de onde se extrai a prata, e, para o ouro, lugar em que o derretem.

Trasborda o ribeiro até ao que junto dele habita, de maneira que se não pode passar a pé; então, intervém o homem, e as águas se vão.

Da terra procede igualmente o pão, mas por baixo é remexida como que pelo fogo;

Os rios tapa, e nem uma gota sai deles, e tira para a luz o que estava escondido.

Ela faz esquecer o coral e as pérolas; porque a aquisição da sabedoria é melhor que a dos rubis.

Em verdade está encoberta aos olhos de todo ser vivo, oculta inclusive das aves que voam mais alto no céu.

O Abadom, o Aniquilamento e a Morte, proclamam: ‘Eis que aos nossos ouvidos chegaram apenas rumores do que vem a ser sabedoria!’

Porque ele vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus.

Ah! Quem me dera ser como eu fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava!

Todos os que me ouviam, consideravam-me feliz e quem me observava dava bom testemunho sobre meu modo de ser e agir;

porque eu livrava o miserável, que clamava, como também o órfão que não tinha quem o socorresse.

A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.

Eu enxergava pelos cegos; era os pés dos que tinham dificuldade para andar.

dos necessitados era pai e as causas de que não tinha conhecimento inquiria com diligência;

se eu escolhia o seu caminho, assentava-me como chefe; e habitava como rei entre as suas tropas, como aquele que consola os que pranteiam. 

Mas agora se riem de mim os de menos idade do que eu, e cujos pais eu teria desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho.

De que também me serviria a força das suas mãos, força de homens cuja velhice esgotou-lhes o vigor?

Desfigurados de tanta necessidade e fome, chegavam a roer o que encontravam pelas terras ressequidas por onde caminhavam a esmo; em sombrios, áridos e devastados desertos.

São expulsos do meio dos homens, que gritam atrás deles, como atrás de um ladrão.

Têm que habitar nos desfiladeiros sombrios, nas cavernas da terra e dos penhascos.

Porque Deus desatou a sua corda e me oprimiu; pelo que sacudiram de si o freio perante o meu rosto.

Desbaratam-me o meu caminho; promovem a minha miséria; uma gente que não tem nenhum ajudador.

De noite, se me traspassam os meus ossos, e o mal que me corrói não descansa.

Pela grande força do meu mal se demudou a minha veste, que, como a gola da minha túnica, me cinge.

Porque eu sei que me levarás à morte e à casa do ajuntamento destinada a todos os viventes.

Em verdade, não há quem dê a mão ao homem que cai em desgraça, nem mesmo quando este, em seu momento de ruína e aflição, grita suplicando por ajuda.

Porventura, não chorei sobre aquele que estava aflito, ou não se angustiou a minha alma pelo necessitado?

Todavia, aguardando eu o bem, eis que me veio o mal; e, esperando eu a luz, veio a escuridão.

Minha própria pele escurece e descola do meu corpo que queima de febre.

Public Domain - Portuguese Bible [Almeida:1628-1691]

Bíblia King James Atualizada (Português) © 2012 Abba Press. Usado com permissão.

n/a