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'Que' na Bíblia

Pelo que se tornou a minha harpa em lamentação, e a minha flauta, em voz dos que choram.

Pois que porção teria eu de Deus lá de cima, e que herança do Todo-Poderoso lá do alto?

Porventura, não é a perdição para o perverso, e o desastre, para os que praticam iniquidade?

Deus me pese em balanças fiéis e bem equilibradas e concluirá que nada devo.

então que outros comam o que semeei, e que minhas plantações sejam arrancadas pelas raízes.

então que minha esposa seja obrigada a moer cereal para outro homem, e outros ainda se deitem com ela.

Porque é fogo que consome até à perdição e desarraigaria toda a minha renda.

então, que faria eu quando Deus se levantasse? E, inquirindo a causa, que lhe responderia?

Aquele que me formou no ventre não o fez também a ele? Ou não nos formou do mesmo modo na madre?

Se retive o que os pobres desejavam ou fiz desfalecer os olhos da viúva;

ou se tenho saboreado sozinho o meu alimento, mas ao órfão não permiti que compartilhasse dele,

considerando que desde a minha juventude o criei como se fosse seu pai, e desde o meu nascimento tenho protegido a viúva;

se tenho visto alguém perecer por falta de roupa, ou o necessitado não ter com que se cobrir;

se ergui a mão contra o órfão, valendo-me da influência que exerço no tribunal;

então que o meu braço se rasgue do ombro, e se rompa da articulação.

Porquanto grande era meu medo que Deus viesse a destruir-me, e temendo o esplendor da sua majestade jamais poderia cometer tais ofensas.

se me alegrei de que era muita a minha fazenda e de que a minha mão tinha alcançado muito;

também isto seria delito pertencente ao juiz; pois assim negaria a Deus, que está em cima.

Se me alegrei da desgraça do que me tem ódio, e se eu exultei quando o mal o achou

eu, que jamais permiti que minha boca pecasse, lançando maldição sobre ele;

se as pessoas da minha tenda não disseram: Quem há que não se tenha saciado com carne provida por ele?

considerando que nenhum estrangeiro teve que passar a noite na rua, pois a minha porta sempre esteve aberta ao peregrino;

porque tinha medo da grande multidão, e o desprezo das famílias me aterrorizava, de modo que me calei, e não saí da porta...

Ah! Quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu intento é que o Todo-poderoso me responda e que o meu adversário escreva um livro.

Por certo que o levaria sobre o meu ombro, sobre mim o ataria como coroa.

se comi os seus frutos sem dinheiro, ou se fiz que morressem os seus donos;

que me venham em pagamento espinhos em lugar de trigo e ervas daninhas em lugar de cevada!”

E acendeu-se a ira de Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão; contra Jó se acendeu a sua ira, porque se justificava a si mesmo, mais do que a Deus.

Também a sua ira se acendeu contra os seus três amigos; porque, não achando que responder, todavia, condenavam a Jó.

Eliú, porém, esperou para falar a Jó, porquanto tinham mais idade do que ele.

Vendo, pois, Eliú que já não havia resposta na boca daqueles três homens, a sua ira se acendeu.

Pensava eu: ‘Que a experiência fale mais alto e os muitos anos de vida ensinem a sabedoria.’

Contudo, o homem tem um Espírito, e o sopro de Shaddai, o Todo-Poderoso, que lhe proporciona entendimento.

Os grandes não são os sábios, nem os velhos entendem o que é reto.

Pelo que digo: Dai-me ouvidos, e também eu declararei a minha opinião.

Eis que aguardei as vossas palavras, e dei ouvidos às vossas considerações, até que buscásseis razões.

Atentando, pois, para vós, eis que nenhum de vós há que possa convencer a Jó, nem que responda às suas razões.

Pelo que não digais: Achamos a sabedoria, Deus o derribou, e não homem algum.

Todavia, Jó não dirigiu contra mim suas palavras; portanto, não lhe retorquirei com os mesmos argumentos que tecestes.

Vede, pois, eis que estão desconsertados! Faltam-lhes as palavras.

Assim, também eu darei a minha opinião, também vou expressar minhas considerações e tudo o que sei sobre esse assunto,

pois não me faltam palavras, e dentro de mim o Espírito de Deus é que me impulsiona.

Eis que o meu ventre é como o mosto, sem respiradouro, e virá a arrebentar como odres novos.

Falarei, para que ache alívio; abrirei os meus lábios e responderei:

Queira Deus que eu não faça acepção de pessoas, nem use de lisonjas com o homem!

“Portanto, Jó, ouve as minhas ponderações e dá atenção a tudo o que vou dizer!

Eis que já abri a minha boca; já falou a minha língua debaixo do meu paladar.

As minhas palavras declaram a integridade do meu coração, e os meus lábios falam com sinceridade o que sabem.

Eis que não te perturbará o meu terror, nem será pesada sobre ti a minha mão.

Eis que ele acha contra mim ocasiões e me considerou como seu inimigo.

Eis que nisto te respondo: Não foste justo; porque maior é Deus do que o homem.

Por que razão contendes com ele? Porque ele não dá contas de nenhum dos seus feitos.

Entretanto, a verdade é que Deus fala, ora de uma maneira, ora de outra.

de modo que a sua vida abomina até o pão; e a sua alma, a comida apetecível.

Desaparece a sua carne a olhos vistos; e os seus ossos, que se não viam, agora aparecem;

e a sua alma se vai chegando à cova; e a sua vida, ao que traz morte.

Se com ele, pois, houver um anjo, um intérprete, um entre mil, para declarar ao homem o que lhe é justo,

então, terá misericórdia dele e lhe dirá: Livra-o, que não desça à cova; já achei resgate.

Deveras, orará a Deus, que se agradará dele, e verá a sua face com júbilo, e restituirá ao homem a sua justiça.

Olhará para os homens e dirá: Pequei e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.

Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem,

para reconduzir a sua alma da cova, a fim de que seja iluminado com a luz dos viventes.

Se tens alguma coisa que dizer, responde-me; fala, porque desejo justificar-te.

O que é direito escolhamos para nós; e conheçamos entre nós o que é bom.

Ora, Jó declara: ‘Sou inocente do mal que me acusam, mas Deus tirou de mim a justiça.

Que homem há como Jó, que bebe a zombaria como água?

E caminha em companhia dos que praticam a iniquidade, e anda com homens ímpios?

Pelo que vós, homens de entendimento, escutai-me: longe de Deus a impiedade, e do Todo-poderoso, a perversidade!

Porque, segundo a obra do homem, ele lhe paga; e faz que cada um ache segundo o seu caminho.

Não se pode acreditar que Deus faça o mal, que Shaddai, o Todo-Poderoso, perverta a verdade e a justiça.

Se, pois, há em ti entendimento, ouve isto, inclina os ouvidos às palavras que profiro.

Porventura, o que aborrecesse o direito governaria? E quererás tu condenar aquele que é justo e poderoso?

aquele que diz a um rei: ó vil? e aos príncipes: ó ímpios?

Quanto menos àquele que não faz acepção da pessoa de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obra de suas mãos.

Não há trevas nem sombra de morte onde se escondam os que praticam a iniquidade.

Porque Deus não precisa observar por muito tempo o homem para que este compareça perante ele em juízo.

Ele quebranta os fortes, sem que se possa inquirir, e põe outros em seu lugar.

Ele bate-lhes como ímpios que são à vista de quem os contempla;

para fazer que o clamor do pobre subisse até ele, e que ouvisse o clamor dos aflitos.

Para que o homem hipócrita nunca mais reine, e não haja laços no povo.

Pois, quem jamais disse a Deus: Sofri, ainda que não pequei;

o que não vejo, ensina-mo tu; se fiz alguma maldade, nunca mais a hei de fazer?

Virá de ti como há de ser a recompensa, para que tu a desprezes? Faze tu, pois, e não eu, a escolha; que é, logo, o que sabes? Fala!

Os homens de entendimento dirão comigo, e o varão sábio, que me ouvir:

‘Jó não sabe o que diz; não há mais sabedoria em suas palavras!’

Oxalá que Jó fosse provado até o fim; porque responde como os iníquos.

Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus?

Porque disseste: De que te serviria? Que proveito tiraria mais do que do meu pecado?

Eu responderei a ti e aos teus amigos que te acompanham.

Atenta para os céus e vê; e contempla as mais altas nuvens, que estão mais altas do que tu.

Se pecares, que efetuarás contra ele? Se as tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás?

Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá da tua mão?

Os homens se lamentam quando carregam os fardos da opressão; clamam e suplicam que os libertem dos braços dos poderosos.

Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez? Que dá salmos entre a noite?

Que nos faz mais doutos do que os animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos céus?

Certo é que Deus não ouvirá a vaidade, nem atentará para ela o Todo-poderoso.

E quanto ao que disseste, que o não verás, juízo há perante ele; por isso, espera nele.

Public Domain - Portuguese Bible [Almeida:1628-1691]

Bíblia King James Atualizada (Português) © 2012 Abba Press. Usado com permissão.

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