Most Popular Bible Verses in Jó
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E vindo um dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles.
Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal.
e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR.
Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
O norte estende sobre o vazio; suspende a terra sobre o nada.
Mas estende a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de ti na tua face!
Porventura, não o cercaste tu de bens a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e o seu gado está aumentado na terra.
quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?
E nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
Mas disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.
E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho na casa de seu irmão primogênito,
O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida.
que veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles;
O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação.
Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele.
Quem prepara para os corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?
Pelo seu Espírito ornou os céus; a sua mão formou a serpente enroscadiça.
Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou,
E disse o SENHOR a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, e reto, e temente a Deus, e desviando-se do mal.
e eis que deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e eu somente escapei, para te trazer a nova.
Estando ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito,
Estando ainda este falando, veio outro e disse: Ordenando os caldeus três bandos, deram sobre os camelos, e os tomaram, e aos moços feriram ao fio da espada; e só eu escapei, para te trazer a nova.
O que faz coisas grandes, que se não podem esquadrinhar, e maravilhas tais que se não podem contar.
Mas ele sabe o meu caminho; prove-me, e sairei como o ouro.
Converta-se aquele dia em trevas; e Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz!
Estando este ainda falando, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu, e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei, para te trazer a nova.
Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido.
eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova.
Eis que passa por diante de mim, e não o vejo; e torna a passar perante mim, e não o sinto.
Mas o homem vão é falto de entendimento; sim, o homem nasce como a cria do jumento montês.
Os olhos dos que agora me vêem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, mas não serei mais.
Os meus ossos se apegaram à minha pele e à minha carne, e escapei só com a pele dos meus dentes.
Por que razão tomaria eu a minha carne com os dentes e poria a minha vida na minha mão?
Contaminem-no as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele nuvens; negros vapores do dia o espantem!
Porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra.
A minha alma recusa tocar em vossas palavras, pois são como a minha comida fastienta.
Quanto mais abominável e corrupto é o homem, que bebe a iniquidade como a água?
Se tu preparaste o teu coração, estende as tuas mãos para ele;
Então, Satanás respondeu ao SENHOR e disse: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.
Mas agora contas os meus passos; não estás tu vigilante sobre o meu pecado?
O estrangeiro não passava a noite na rua; as minhas portas abria ao viandante.
Nada lhe sobejará para comer; pelo que a sua fazenda não será durável.
Se te converteres ao Todo-poderoso, serás edificado; afasta a iniquidade da tua tenda.
Porventura, não te ensinarão eles, e não te falarão, e do seu coração não tirarão razões?
Eis que ele derriba, e não se reedificará; e a quem ele encerra não se abrirá.
Vida e beneficência me concedeste; e o teu cuidado guardou o meu espírito.
E que Deus quisesse quebrantar-me, e soltasse a sua mão, e acabasse comigo!
Porventura, não era o teu temor de Deus a tua confiança, e a tua esperança, a sinceridade dos teus caminhos?
Eis que arrebata a presa; quem lha fará restituir? Quem lhe dirá: Que fazes?
Quem dera que se cumprisse o meu desejo, e que Deus me desse o que espero!
Não terá filho nem neto entre o seu povo, e resto nenhum dele ficará nas suas moradas.
Então, amontoarás ouro como pó e o ouro de Ofir, como pedras dos ribeiros.
Escuta-me, e mostrar-to-ei; e o que vi te contarei;
apesar de não haver violência nas minhas mãos e de ser pura a minha oração.
Ele dá a chuva sobre a terra e envia água sobre os campos,
Pelo que se tornou a minha harpa em lamentação, e a minha flauta, em voz dos que choram.
Estende, porém, a tua mão, e toca-lhe nos ossos e na carne, e verás se não blasfema de ti na tua face!
Ele faz coisas tão grandiosas, que se não podem esquadrinhar; e tantas maravilhas que se não podem contar.
Compadecei-vos de mim, amigos meus, compadecei-vos de mim, porque a mão de Deus me tocou.
E disse o SENHOR a Satanás: Eis que ele está na tua mão; poupa, porém, a sua vida.
porque, então, o teu rosto levantarás sem mácula; e estarás firme e não temerás.
Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.
se há iniquidade na tua mão, lança -a para longe de ti e não deixes habitar a injustiça nas tuas tendas,
Se agora não é assim, quem me desmentirá e desfará as minhas razões?
Por que me perseguis assim como Deus, e da minha carne vos não fartais?
A escuridão tome aquela noite, e não se goze entre os dias do ano, e não entre no número dos meses!
Ah! terra, não cubras o meu sangue; e não haja lugar para o meu clamor!
Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo.
Lembra-te, agora: qual é o inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos?
Se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio,
para pôr os abatidos num lugar alto; e para que os enlutados se exaltem na salvação.
Porque te esquecerás dos trabalhos e te lembrarás deles como das águas que já passaram.
Se eu pecar, tu me observas; e da minha iniquidade não me escusarás.
A minha transgressão está selada num saco, e amontoas as minhas iniquidades.
Sendo plena a sua abastança, estará angustiado; toda a mão dos miseráveis virá sobre ele.
Eis que ele retém as águas, e se secam; e as larga, e transtornam a terra.
E a tua vida mais clara se levantará do que o meio-dia; ainda que haja trevas, será como a manhã.
Mas os olhos dos ímpios desfalecerão, e perecerá o seu refúgio; e a sua esperança será o expirar da alma.
Do seu dia se espantarão os vindouros, e os antigos serão sobressaltados de horror.
Aos príncipes leva despojados; aos poderosos transtorna.
Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-poderoso.
E, na verdade, caindo a montanha, desfaz-se; e a rocha se remove do seu lugar.
Tu renovas contra mim as tuas testemunhas e multiplicas contra mim a tua ira; reveses e combate estão comigo.
Assim são as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; e a esperança do hipócrita perecerá.
Estando ainda na sua verdura, e ainda não cortada, todavia, antes de qualquer outra erva, se seca.
A ele, ainda que eu fosse justo, lhe não responderia; antes, ao meu juiz pediria misericórdia.
Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoam o dia, que estão prontos para fazer correr o seu pranto.
E terás confiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro.
Deus não revogará a sua ira; debaixo dele se encurvam os auxiliadores soberbos.
A sua esperança fica frustrada, e a sua confiança será como a teia de aranha;
Escureçam-se as estrelas do seu crepúsculo; que espere a luz, e não venha; e não veja as pestanas dos olhos da alva!
antes que me vá, para nunca mais voltar, à terra da escuridão e da sombra da morte;
Por isso, não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.
Dizendo eu: Consolar-me -á a minha cama, meu leito aliviará a minha ânsia!
Os seus baldes estão cheios de leite, e os seus ossos estão regados de tutanos.
Mas estas coisas as ocultaste no teu coração; bem sei eu que isto esteve contigo.
Porque me quebranta com uma tempestade, e multiplica as minhas chagas sem causa.
encostar-se -á à sua casa, e ela não se terá firme; ampará-la -á, e ela não ficará em pé;
Porventura, não são poucos os meus dias? Cessa, pois, e deixa-me para que por um pouco eu tome alento;
Por que, pois, me tiraste da madre? Ah! Se, então, dera o espírito, e olhos nenhuns me vissem!
Nas trevas andam às apalpadelas, sem terem luz, e os faz desatinar como ébrios.
está sumarento antes que venha o sol, e os seus renovos saem sobre o seu jardim;
Porventura, sobe o junco sem lodo? Ou cresce a espadana sem água?
Se eu me justificar, a minha boca me condenará; se reto me disser, então, me declarará perverso.
Tira o coração aos chefes dos povos da terra e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho.
Ainda que chamasse, e ele me respondesse, nem por isso creria que desse ouvidos à minha voz.
Ouvi com atenção as minhas razões; e com os vossos ouvidos, a minha demonstração.
E Jó, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza.
Pai meu! Provado seja Jó até ao fim, pelas suas respostas próprias de homens malignos.
Quanto menos lhe poderei eu responder ou escolher diante dele as minhas palavras!
Tais são, na verdade, as moradas do perverso, e este é o lugar do que não conhece a Deus.
Quanto às forças, eis que ele é o forte; e, quanto ao juízo, quem me citará com ele?
Ele aniquila as imaginações dos astutos, para que as suas mãos não possam levar coisa alguma a efeito.
E por que me não perdoas a minha transgressão, e não tiras a minha iniquidade? Pois agora me deitarei no pó, e de madrugada me buscarás, e não estarei lá.
Isto ainda seria a minha consolação e me refrigeraria no meu tormento, não me poupando ele; porque não repulsei as palavras do Santo.
Porquanto não fechou as portas do ventre, nem escondeu dos meus olhos a canseira.
desaparecendo ele do seu lugar, negá-lo -á este, dizendo: Nunca te vi;
Se for ímpio, ai de mim! E se for justo, não levantarei a cabeça; cheio estou de ignomínia e olho para a minha miséria.
O sonido dos horrores está nos seus ouvidos; até na paz lhe sobrevém o assolador.
Os seus filhos estão em honra, sem que ele o saiba; ou ficam minguados, sem que ele o perceba;
Ainda que perfeito, não estimo a minha alma; desprezo a minha vida.
E, levantando de longe os olhos e não o conhecendo, levantaram a voz e choraram; e rasgando cada um o seu manto, sobre a cabeça lançaram pó ao ar.
Porque, então, te deleitarás no Todo-poderoso e levantarás o teu rosto para Deus.
E que, com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!
Ele apanha os sábios na sua própria astúcia; e o conselho dos perversos se precipita.
E os meus dias são mais velozes do que um corredor; fugiram e nunca viram o bem.
Eles, de dia, encontram as trevas; e, ao meio-dia, andam como de noite, às apalpadelas.
ou, como aborto oculto, não existiria; como as crianças que nunca viram a luz.
Ah! Se alguém pudesse contender com Deus pelo homem, como o filho do homem pelo seu amigo!
Qual é a minha força, para que eu espere? Ou qual é o meu fim, para que prolongue a minha vida?
Toda a escuridão se ocultará nos seus esconderijos; um fogo não assoprado o consumirá, e devorará o que ficar na sua tenda.
Porque já agora jazeria e repousaria; dormiria, e, então, haveria repouso para mim,
Anda vagueando por pão, dizendo: Onde está? Bem sabe que o dia das trevas lhe está perto, à mão.
o que os sábios anunciaram, e o que ouviram de seus pais, e não ocultaram
com os reis e conselheiros da terra que para si edificavam casas nos lugares assolados,
Porque, decorridos poucos anos, eu seguirei o caminho por onde não tornarei.
E se assentaram juntamente com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande.
Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado.
Assim, há esperança para o pobre; e a iniquidade tapa a sua própria boca.
Então, o SENHOR disse a Satanás: De onde vens? E respondeu Satanás ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela.
A minha alma tem tédio de minha vida; darei livre curso à minha queixa, falarei na amargura da minha alma.
Que o mau é preservado para o dia da destruição e arrebatado no dia do furor?
Com os idosos está a sabedoria, e na abundância de dias, o entendimento.
Na verdade, que só vós sois o povo, e convosco morrerá a sabedoria.
Multiplica os povos e os faz perecer; dispersa as nações e de novo as reconduz.
Pereça o dia em que nasci, e a noite em que se disse: Foi concebido um homem!
Por que se dá luz ao miserável, e vida aos amargurados de ânimo,
Quem acusará diante dele o seu caminho? E quem lhe dará o pago do que faz?
terra escuríssima, como a mesma escuridão, terra da sombra da morte e sem ordem alguma, e onde a luz é como a escuridão.
Duas coisas somente faze comigo; então, me não esconderei do teu rosto:
Vê-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, o verão; e, por isso, o meu coração se consome dentro de mim.
Quem é o que contenderá comigo? Se eu agora me calasse, renderia o espírito.
Então, respondeu Zofar, o naamatita, e disse:
e livrará até ao que não é inocente; sim, ele será libertado pela pureza de tuas mãos.
Assombram-no a angústia e a tribulação; prevalecem contra ele, como o rei preparado para a peleja.
A minha vida abomino, pois não viverei para sempre; retira-te de mim, pois vaidade são os meus dias.
pelo que a minha alma escolheria, antes, a estrangulação; e, antes, a morte do que estes meus ossos.
Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o teu coração,
Chama, pois, e eu responderei; ou, eu falarei e tu, responde-me.
Porque ele faz a chaga, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam.
Então, Jó respondeu e disse:
Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? Mais profunda é ela do que o inferno; que poderás tu saber?
Na verdade, que devíeis dizer: Por que o perseguimos? Pois a raiz da acusação se acha em mim.
É, porventura, a minha força a força da pedra? Ou é de cobre a minha carne?
(aos quais somente se dera a terra, e nenhum estranho passou por entre eles):
e te fizesse saber os segredos da sabedoria, que é multíplice em eficácia; pelo que sabe que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniquidade.
Eu sou irrisão para os meus amigos; eu, que invoco a Deus, e ele me responde; o justo e o reto servem de irrisão.
Chama agora; há alguém que te responda? E para qual dos santos te virarás?
Por que escreves contra mim coisas amargas e me fazes herdar as culpas da minha mocidade?
apesar de eu ser como uma coisa podre que se consome e como a veste, a qual rói a traça.
Do açoite da língua estarás abrigado; e não temerás a assolação, quando vier.
Finalmente, é levado à sepultura e vigia no túmulo.
Haja, porém, ainda, de que possa encher o seu ventre, e Deus mandará sobre ele o ardor da sua ira e a fará chover sobre ele quando for comer.
Eis que também, agora, está a minha testemunha no céu, e o meu fiador, nas alturas.
E habitou em cidades assoladas, em casas em que ninguém morava, que estavam a ponto de fazer-se montões de ruínas.
Sacudirá as suas uvas verdes, como as da vide, e deixará cair a sua flor como a da oliveira.
Às tuas mentiras se hão de calar os homens? E zombarás tu sem que ninguém te envergonhe?
Porventura, não se dará resposta à multidão de palavras? E o homem falador será justificado?
Se pequei, que te farei, ó Guarda dos homens? Por que fizeste de mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me seja pesado?
Nunca estive descansado, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.
E Jó, falando, disse:
Arremete contra ele com dura cerviz e com os pontos grossos dos seus escudos.
Porventura, quebrantarás a folha arrebatada pelo vento? E perseguirás o restolho seco?
O bramido do leão, e a voz do leão feroz, e os dentes dos leõezinhos se quebrantam.
Ali, os presos juntamente repousam e não ouvem a voz do exator.
Pois tu disseste: A minha doutrina é pura; limpo sou aos teus olhos.
Porque ele conhece os homens vãos e vê o vício; e não o terá em consideração?
Porque até com as pedras do campo terás a tua aliança; e os animais do campo estarão contigo.
Por que se dá luz ao homem, cujo caminho é oculto, e a quem Deus o encobriu?
Porventura, o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas?
Então, fora como se nunca houvera sido; e desde o ventre seria levado à sepultura!
Também pões os meus pés em cepos, e observas todos os meus caminhos, e marcas os sinais dos meus pés,
Então, respondeu Bildade, o suíta, e disse:
Meus irmãos aleivosamente me trataram; são como um ribeiro, como a torrente dos ribeiros que passam,
Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus regos juntamente chorarem;
Como, pois, me consolais em vão? Pois nas vossas respostas só há falsidade.
E saberás que a tua tenda está em paz; e visitarás a tua habitação, e nada te faltará.
Porventura, não me vazaste como leite e como queijo me não coalhaste?
Se ele destruir, e encerrar, ou juntar, quem o impedirá?
Peço-te que te lembres de que, como barro, me formaste, e de que ao pó me farás tornar.
As tendas dos assoladores têm descanso, e os que provocam a Deus estão seguros; nas suas mãos Deus lhes põe tudo.
Mas, na verdade, prouvera Deus que ele falasse e abrisse os seus lábios contra ti,
Não se enriquecerá, nem subsistirá a sua fazenda, nem se estenderão pela terra as suas possessões.
Até quando me não deixarás, nem me largarás, até que engula a minha saliva?
Porquanto cobriu o rosto com a sua gordura e criou enxúndias nas ilhargas.
até que de riso te encha a boca, e os teus lábios, de louvor.
Também eu tenho um coração como vós e não vos sou inferior; e quem não sabe tais coisas como estas?
Concebem o trabalho e produzem a iniquidade; e o seu ventre prepara enganos.
As rendas de sua casa serão transportadas; no dia da sua ira, todas se derramarão.
que esperam a morte, e ela não vem; e cavam em procura dela mais do que de tesouros ocultos;
E outro morre, ao contrário, na amargura do seu coração, não havendo provado do bem.
trema eu perante uma grande multidão, e o desprezo das famílias me apavore, e eu me cale, e não saia da porta.
Tocha desprezível é, na opinião do que está descansado, aquele que está pronto a tropeçar com os pés.
Teus aborrecedores se vestirão de confusão, e a tenda dos ímpios não existirá mais.
Parece-te bem que me oprimas, que rejeites o trabalho das tuas mãos e resplandeças sobre o conselho dos ímpios?
Na fome, te livrará da morte; e, na guerra, da violência da espada.
Entre pensamentos de visões da noite, quando cai sobre os homens o sono profundo,
Bem sabes tu que eu não sou ímpio; todavia, ninguém há que me livre da tua mão.
Na verdade sei que assim é; porque como se justificaria o homem para com Deus?
Na velhice virás à sepultura, como se recolhe o feixe de trigo a seu tempo.
Ou comer-se -á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?
Porque antes do meu pão vem o meu suspiro; e os meus gemidos se derramam como água.
A sua messe a devora o faminto, que até dentre os espinhos a tira; e o salteador traga a sua fazenda.
Porque as flechas do Todo-poderoso estão em mim, e o seu ardente veneno, o bebe o meu espírito; os terrores de Deus se armam contra mim.
São os teus dias como os dias do homem? Ou são os teus anos como os anos de um homem,
para te informares da minha iniquidade e averiguares o meu pecado?
Perece o leão velho, porque não há presa, e os filhos da leoa andam dispersos.
Todos os dias o ímpio se dá pena a si mesmo, no curto número de anos que se reservam para o tirano.
Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas e prepara-te para a inquirição de seus pais.
O teu princípio, na verdade, terá sido pequeno, mas o teu último estado crescerá em extremo.
Também saberás que se multiplicará a tua semente, e a tua posteridade, como a erva da terra.
Então, Jó respondeu e disse:
Então, Jó respondeu e disse:
Lembra-te de que a minha vida é como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.
Mas, se tu de madrugada buscares a Deus e ao Todo-poderoso pedires misericórdia,
Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão e perecem sem esperança.
Eis que isto já o havemos inquirido, e assim é; ouve-o e medita nisso para teu bem.
A terra é entregue às mãos do ímpio; Deus cobre o rosto dos juízes; se não é ele, quem é, logo?
Seus filhos estão longe da salvação; e são despedaçados às portas, e não há quem os livre.
assim me deram por herança meses de vaidade, e noites de trabalho me prepararam.
o que fala ao sol, e ele não sai, e sela as estrelas;
Ele é sábio de coração, poderoso em forças; quem se endureceu contra ele e teve paz?
Até quando falarás tais coisas, e as razões da tua boca serão qual vento impetuoso?
Porventura, perverteria Deus o direito, e perverteria o Todo-poderoso a justiça?
Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse:
As águas gastam as pedras; as cheias afogam o pó da terra; e tu fazes perecer a esperança do homem.
Deitando-me a dormir, então, digo: quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me voltar na cama até à alva.
Tu para sempre prevaleces contra ele, e ele passa; tu, mudando o seu rosto, o despedes.
Ele é o que transporta as montanhas, sem que o sintam, e o que, no seu furor, as transtorna;
Porventura, zurrará o jumento montês junto à relva? Ou berrará o boi junto ao seu pasto?
No tempo em que se derretem com o calor, se desfazem; e, em se aquentando, desaparecem do seu lugar.
E até o Todo-poderoso te será por ouro e por prata amontoada.
Como o cervo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga,
Se teus filhos pecaram contra ele, também ele os lançou na mão da sua transgressão.
Oh! Se a minha mágoa retamente se pesasse, e a minha miséria juntamente se pusesse numa balança!
Os meus amigos são os que zombam de mim; os meus olhos se desfazem em lágrimas diante de Deus.
A minha carne se tem vestido de bichos e de torrões de pó; a minha pele está gretada e se fez abominável.
Porque, na verdade, mais pesada seria do que a areia dos mares; por isso é que as minhas palavras têm sido inconsideradas.
Seria, porventura, o homem mais justo do que Deus? Seria, porventura, o varão mais puro do que o seu Criador?
se fores puro e reto, certamente, logo despertará por ti e restaurará a morada da tua justiça.
Porque ao seu pecado acrescenta a transgressão; entre nós bate as palmas e multiplica contra Deus as suas razões.
Uma palavra se me disse em segredo; e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela.
Determinando tu algum negócio, ser-te -á firme, e a luz brilhará em teus caminhos.
Passam como navios veleiros, como águia que se lança à comida.
Porque são como a palha diante do vento, e como a pragana, que arrebata o redemoinho.
Oh! Quão fortes são as palavras da boa razão! Mas que é o que censura a vossa arguição?
Ou: livrai-me das mãos do opressor? Ou: redimi-me das mãos dos tiranos?
Porventura, buscareis palavras para me repreenderdes, visto que as razões do desesperado são como vento?
Há, porventura, iniquidade na minha língua? Ou não poderia o meu paladar dar a entender as minhas misérias?
Agora, pois, se sois servidos, olhai para mim; e vede se minto em vossa presença.
Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder.
Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.
Ainda que me lave com água de neve, e purifique as minhas mãos com sabão,
receio todas as minhas dores, porque bem sei que me não terás por inocente.
Ao nu fazem passar a noite sem roupa, não tendo ele coberta contra o frio.
Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do Todo-poderoso os faz sábios.
E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de bois, e quinhentas jumentas; era também muitíssima a gente ao seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do Oriente.
Sucedeu, pois, que, acabando o SENHOR de dizer a Jó aquelas palavras, o SENHOR disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos; porque não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó.
Voltai, pois, não haja iniquidade; voltai, sim, que a minha causa é justa.
Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, mudarei o meu rosto e tomarei alento;
Porventura, alcançarás os caminhos de Deus ou chegarás à perfeição do Todo-poderoso?
E, vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante o SENHOR.
E disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do SENHOR.
Sucedia, pois, que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura, pecaram meus filhos e blasfemaram de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.
quanto mais naqueles que habitam em casas de lodo, cujo fundamento está no pó, e são machucados como a traça!
Então, o SENHOR disse a Satanás: De onde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR e disse: De rodear a terra e passear por ela.
Morrendo o homem, porventura, tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.
Eis que conheço bem os vossos pensamentos; e os maus intentos com que injustamente me fazeis violência.
Então, um espírito passou por diante de mim; fez-me arrepiar os cabelos da minha carne;
E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía.
Desde de manhã até à tarde são despedaçados; e eternamente perecem, sem que disso se faça caso.
Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus castiga; não desprezes, pois, o castigo do Todo-poderoso.
Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.
Então, sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre.
E disse o SENHOR a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, desviando-se do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa.
Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber;
Porventura, não passa com eles a sua excelência? Morrem, mas sem sabedoria.
As tuas palavras levantaram os que tropeçavam, e os joelhos desfalecentes fortificaste.
Então, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o SENHOR lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro.
Quando te abaterem, então, tu dirás: Haja exaltação! E Deus salvará ao humilde
Ou poderás tu ajuntar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os atilhos do Órion?
Porventura, caçarás tu presa para a leoa ou satisfarás a fome dos filhos dos leões,
Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.
Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles.
Do preceito de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei mais do que o meu alimento.
parou ele, mas não conheci a sua feição; um vulto estava diante dos meus olhos; e, calando-me, ouvi uma voz que dizia:
Então, respondeu Satanás ao SENHOR e disse: Porventura, teme Jó a Deus debalde?
Respondeu mais o SENHOR a Jó e disse:
Ah! Quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu intento é que o Todo-poderoso me responda e que o meu adversário escreva um livro.
Os céus manifestarão a sua iniquidade; e a terra se levantará contra ele.
Mas, se ele está contra alguém, quem, então, o desviará? O que a sua alma quiser, isso fará.
Na verdade, há veios de onde se extrai a prata, e, para o ouro, lugar em que o derretem.
Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar.
E iam seus filhos e faziam banquetes em casa de cada um no seu dia; e enviavam e convidavam as suas três irmãs a comerem e beberem com eles.
Aquele que me formou no ventre não o fez também a ele? Ou não nos formou do mesmo modo na madre?
Mas agora se riem de mim os de menos idade do que eu, e cujos pais eu teria desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho.
Ouvindo, pois, três amigos de Jó todo este mal que tinha vindo sobre ele, vieram, cada um do seu lugar: Elifaz, o temanita, e Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita; e concertaram juntamente virem condoer-se dele e consolá-lo.
Temei vós mesmos a espada; porque o furor traz os castigos da espada, para saberdes que há um juízo.
Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar da inteligência?
assim o homem se deita e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará, nem se erguerá de seu sono.
Se intentarmos falar-te, enfadar-te-ás? Mas quem poderá conter as palavras?
E o justo seguirá o seu caminho firmemente, e o puro de mãos irá crescendo em força.
Sai como a flor e se seca; foge também como a sombra e não permanece.
Porventura, não tem o homem guerra sobre a terra? E não são os seus dias como os dias do jornaleiro?
Porque direis: Onde está a casa do príncipe e onde a tenda em que morava o ímpio?
Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse:
Respondeu, porém, Jó e disse:
que está na sua mão a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda carne humana?
se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa;
Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?
Vós, porém, sois inventores de mentiras e vós todos, médicos que não valem nada.
Se com ele, pois, houver um mensageiro, um intérprete, um entre milhares para declarar ao homem a sua retidão,
Respondeu, porém, Jó e disse:
Enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz,
Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu.
Querer-te -á servir o unicórnio ou ficará na tua cavalariça?
Mas, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então, onde está?
Então, respondeu Jó e disse:
Porventura, o homem será de algum proveito a Deus? Antes, a si mesmo o prudente será proveitoso.
Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.
Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
Tomara que me escondesses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se desviasse, e me pusesses um limite, e te lembrasses de mim!
quando lavava os meus passos em manteiga, e da rocha me corriam ribeiros de azeite;
por trigo me produza cardos, e por cevada, joio. Acabaram-se as palavras de Jó.
E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
Quem me dera, agora, que as minhas palavras se escrevessem! Quem me dera que se gravassem num livro!
E, assim, abençoou o SENHOR o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas.
Se ele pusesse o seu coração contra o homem, e recolhesse para si o seu espírito e o seu fôlego,
Marcou um limite à superfície das águas em redor, até aos confins da luz e das trevas.
Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse:
Quem é aquele, dizes tu, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso, falei do que não entendia; coisas que para mim eram maravilhosíssimas, e que eu não compreendia.
Então, respondeu Zofar, o naamatita, e disse:
Porventura, o não perguntastes aos que passam pelo caminho e não conheceis os seus sinais?
Se eu olhar a sepultura como a minha casa; se nas trevas estender a minha cama;
Arrancará o dardo do seu corpo, e resplandecente virá do seu fel; e haverá sobre ele assombros.
Eis que tudo isto viram os meus olhos, e os meus ouvidos o ouviram e entenderam.
quando saía para a porta da cidade e na praça fazia preparar a minha cadeira.
E quanto menos o homem, que é um verme, e o filho do homem, que é um bicho!
Se desprezei o direito do meu servo ou da minha serva, quando eles contendiam comigo,
Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada ou mostraste à alva o seu lugar,
Então, aqueles três homens cessaram de responder a Jó; porque era justo aos seus próprios olhos.
porque eu livrava o miserável, que clamava, como também o órfão que não tinha quem o socorresse.
Ela devorará os membros do seu corpo; sim, o primogênito da morte devorará os seus membros.
O meu espírito se vai consumindo, os meus dias se vão apagando, e só tenho perante mim a sepultura.
Porque ele não é homem, como eu, a quem eu responda, vindo juntamente a juízo.
Eis que Deus é grande, e nós o não compreendemos, e o número dos seus anos não se pode calcular.
Eis que nos seus santos não confiaria, e nem os céus são puros aos seus olhos.
Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos por vós, e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu vos não trate conforme a vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era reto como o meu servo Jó.
Ah! Se eu soubesse que o poderia achar! Então me chegaria ao seu tribunal.
Com a sua força fende o mar e com o seu entendimento abate a sua soberba.
Então, respondeu Bildade, o suíta, e disse:
o júbilo dos ímpios é breve, e a alegria dos hipócritas, apenas de um momento?
Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce da mulher?
Na sua ira, me despedaçou, e ele me perseguiu; rangeu os dentes contra mim; aguça o meu adversário os olhos contra mim.
Pelo que vós, homens de entendimento, escutai-me: longe de Deus a impiedade, e do Todo-poderoso, a perversidade!
Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez? Que dá salmos entre a noite?
Em sonho ou em visão de noite, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama,
E, prosseguindo Jó em sua parábola, disse:
Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem, pois, entenderia o trovão do seu poder?
Os torrões do vale lhe são doces, e ele arrasta após si a todos os homens; e antes dele havia inumeráveis.
Então, respondeu Bildade, o suíta, e disse:
Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
Porque reúne as gotas das águas que derrama em chuva do seu vapor,
Por certo que o levaria sobre o meu ombro, sobre mim o ataria como coroa.
Até quando usareis artifícios em vez de palavras? Considerai bem, e, então, falaremos.
e disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrarão as tuas ondas empoladas?
Não confie, pois, na vaidade enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa.
Na verdade, a luz dos ímpios se apagará, e a faísca do seu lar não resplandecerá.
Ah! Quem me dera ser como eu fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava!
Porque os olhos de Deus estão sobre os caminhos de cada um, e ele vê todos os seus passos.
As colunas do céu tremem e se espantam da sua ameaça.
E acendeu-se a ira de Eliú, filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão; contra Jó se acendeu a sua ira, porque se justificava a si mesmo, mais do que a Deus.
Visto que do Todo-poderoso se não encobriram os tempos, por que não vêem os seus dias os que o conhecem?
Porventura, por Deus falareis perversidade e por ele enunciareis mentiras?
Ela descerá até aos ferrolhos do Seol, quando juntamente no pó teremos descanso.
Esta, da parte de Deus, é a porção do homem ímpio; esta é a herança que Deus lhe reserva.
Sabes tu o tempo em que as cabras monteses têm os filhos, ou consideraste as dores das cervas?
Levantam a voz ao som do tamboril e da harpa e alegram-se ao som das flautas.
Não escapará das trevas; a chama do fogo secará os seus renovos e, ao assopro da boca de Deus, desaparecerá.
As nuvens são o escondedouro dele, para que não veja; e ele passeia pelo circuito dos céus.
Ainda que o mal lhe seja doce na boca, e ele o esconda debaixo da sua língua,
Cobria-me de justiça, e ela me servia de veste; como manto e diadema era o meu juízo.
Sobre isto também treme o meu coração e salta do seu lugar.
Onde está o caminho da morada da luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar,
A isto, ó Jó, inclina os teus ouvidos; atende e considera as maravilhas de Deus.
Será arrancado da sua tenda, onde estava confiado, e será levado ao rei dos terrores.
Porventura, Deus não está na altura dos céus? Olha para a altura das estrelas; quão elevadas estão!
Porventura, o contender contra o Todo-poderoso é ensinar? Quem assim argúi a Deus, que responda a estas coisas.
Porventura, consideraste a vereda do século passado, que pisaram os homens iníquos?
Fazem sair as suas crianças como a um rebanho, e seus filhos andam saltando.
Falaria eu também como vós falais, se a vossa alma estivesse em lugar da minha alma? Ou amontoaria palavras contra vós e menearia contra vós a minha cabeça?
Tens tu notícia do equilíbrio das grossas nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito nos conhecimentos?
Se no ouro pus a minha esperança ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;
A secura e o calor desfazem as águas da neve; assim desfará a sepultura aos que pecaram.
Quem é o Todo-poderoso, para que nós o sirvamos? E que nos aproveitará que lhe façamos orações?
E tu tens feito vão o temor e diminuis os rogos diante de Deus.
Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço de crinas?
Porque penhoraste a teus irmãos sem causa alguma e aos nus despojaste das vestes.
o esplendor de ouro vem do norte; pois em Deus há uma tremenda majestade.
Porque o ouvido prova as palavras como o paladar prova a comida.
Ou ouviste o secreto conselho de Deus e a ti somente limitaste a sabedoria?
Agora cinge os teus lombos como homem; e perguntar-te-ei, e, tu, responde-me.
Eles estão entre os que se opõem à luz; não conhecem os seus caminhos e não permanecem nas suas veredas.
Quanto menos àquele que não faz acepção da pessoa de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obra de suas mãos.
Porque o ajuntamento dos hipócritas se fará estéril, e o fogo consumirá as tendas do suborno.
Porque qual será a esperança do hipócrita, havendo sido avaro, quando Deus lhe arrancar a sua alma?
Tenho ouvido muitas coisas como estas; todos vós sois consoladores molestos.
Sua carne se reverdecerá mais do que na sua infância e tornará aos dias da sua juventude.
Porventura, não é grande a tua malícia; e sem termo, as tuas iniquidades?
Porventura, dará o sábio, em resposta, ciência de vento? E encherá o seu ventre de vento oriental,
Descansado estava eu, porém ele me quebrantou; e pegou-me pelo pescoço e me despedaçou; também me pôs por seu alvo.
O ferro tira-se da terra, e da pedra se funde o metal.
Porque ele vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus.
As viúvas despediste vazias, e os braços dos órfãos foram quebrantados.
Quantas vezes sucede que se apaga a candeia dos ímpios, e lhes sobrevém a sua destruição? E Deus, na sua ira, lhes reparte dores!
Queira Deus que eu não faça acepção de pessoas, nem use de lisonjas com o homem!
Veneno de áspides sorverá; língua de víbora o matará.
Porventura, não estão zombadores comigo? E os meus olhos não contemplam as suas amarguras?
Desvia-te dele, para que tenha repouso, até que, como o jornaleiro, tenha contentamento no seu dia.
Tire ele a sua vara de cima de mim, e não me amedronte o seu terror.
Enegreceu-se a minha pele sobre mim, e os meus ossos estão queimados do calor.
Todos os homens do meu secreto conselho me abominam, e até os que eu amava se tornaram contra mim.
Ser-vos-ia bom, se ele vos esquadrinhasse? Ou zombareis dele, como se zomba de qualquer homem?
Cosi sobre a minha pele o cilício e revolvi a minha cabeça no pó.
Também há entre nós encanecidos e idosos, muito mais idosos do que teu pai.
Mas eu falarei ao Todo-poderoso; e quero defender-me perante Deus.
Porventura, também farás tu vão o meu juízo ou me condenarás, para te justificares?
Como vós o sabeis, o sei eu também; não vos sou inferior.
E respondeu Eliú, filho de Baraquel, o buzita, e disse: Eu sou de menos idade, e vós sois idosos; arreceei-me e temi de vos declarar a minha opinião.
mesmo assim me submergirás no fosso, e as minhas próprias vestes me abominarão.
Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas que nós não compreendemos.
Porque estendeu a sua mão contra Deus e contra o Todo-poderoso se embraveceu.
Tomara que vos calásseis de todo, que isso seria a vossa sabedoria!
Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes dispor do domínio deles sobre a terra?
Quebrou-me de todos os lados, e eu me vou; e arrancou a minha esperança, como a uma árvore.
Vive Deus, que desviou a minha causa, e o Todo-poderoso, que amargurou a minha alma.
Também na sua cama é com dores castigado, e com a incessante contenda dos seus ossos;
Pôs longe de mim a meus irmãos, e os que me conhecem deveras me estranharam.
Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota e fica seco,
Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha sinceridade.
Ela faz esquecer o coral e as pérolas; porque a aquisição da sabedoria é melhor que a dos rubis.
Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem à mente deu o entendimento?
Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos da suas coxas estão entretecidos.
Ouvi atentamente as minhas razões; e isto vos sirva de consolação.
Quem abriu para a inundação um leito e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
Ó tu, que despedaças a tua alma na tua ira, será a terra deixada por tua causa? Remover-se-ão as rochas do seu lugar?
Orna-te, pois, de excelência e alteza; e veste-te de majestade e de glória.
Quando passei sobre ele o meu decreto, e lhe pus portas e ferrolhos,
Os meus dias passaram, e malograram-se os meus propósitos, as aspirações do meu coração.
Ele estende a sua mão contra o rochedo, e revolve os montes desde as suas raízes.
Como um sonho, voa, e não será achado, e será afugentado como uma visão da noite.
Sofrei-me, e eu falarei; e, havendo eu falado, zombai.
Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a violência da minha praga mais se agrava do que o meu gemido.
E sobre este tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar em juízo contigo.
Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.
Porque a tua boca declara a tua iniquidade; e tu escolheste a língua dos astutos.
Assim, na verdade, ó Jó, ouve as minhas razões e dá ouvidos a todas as minhas palavras.
Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
porque oprimiu, desamparou os pobres e roubou a casa que não edificou;
Assim também te desviará da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto, e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.
Eis que Deus exalta com a sua força; quem ensina como ele?
E dizes: Que sabe Deus disto? Porventura, julgará por entre a escuridão?
Apanhavam malvas junto aos arbustos, e o seu mantimento eram raízes dos zimbros.
Olha, até a lua não resplandece, e as estrelas não são puras aos seus olhos.
Aceita, peço-te, a lei da sua boca e põe as suas palavras no teu coração.
Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao jumento bravo,
Porque Deus macerou o meu coração, e o Todo-poderoso me perturbou.
então, terá misericórdia dele e lhe dirá: Livra-o, que não desça à cova; já achei resgate.
E, depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração.
Se o meu coração se deixou seduzir por uma mulher, ou se eu andei rondando à porta do meu próximo,
Os assombros o espantarão em redor e o farão correr de uma parte para a outra, por onde quer que apresse os passos.
se à corrupção clamar: tu és meu pai; e aos bichos: vós sois minha mãe e minha irmã;
A perdição e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama.
Porventura, as consolações de Deus te são pequenas? Ou alguma coisa se oculta em ti?
Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em bem e os seus anos, em delícias.
Antes, vos fortaleceria com a minha boca, e a consolação dos meus lábios abrandaria a vossa dor.
Como ajudaste aquele que não tinha força e sustentaste o braço que não tinha vigor!
Porventura, não sabes tu que desde a antiguidade, desde que o homem foi posto sobre a terra,
Nas suas pisadas os meus pés se afirmaram; guardei o seu caminho e não me desviei dele.
Da luz o lançarão nas trevas e afugentá-lo-ão do mundo.
Juntas vieram as suas tropas, e prepararam contra mim o seu caminho, e se acamparam ao redor da minha tenda.
Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva.
Podes pôr uma corda no seu nariz ou com um espinho furarás a sua queixada?
Olhará para os homens e dirá: Pequei e perverti o direito, o que de nada me aproveitou.
Cercam-me os seus flecheiros; atravessa-me os rins e não me poupa; e o meu fel derrama pela terra.
Ao aflito livra da sua aflição e, na opressão, se revela aos seus ouvidos.
Por isso, é que estás cercado de laços, e te perturbou um pavor repentino,
Os seus passos firmes se estreitarão, e o seu próprio conselho o derribará.
Promete agora, e dá-me um fiador para contigo; quem há que me dê a mão?
Se eu falar, a minha dor não cessa; e, calando-me, qual é o meu alívio?
para virares contra Deus o teu espírito e deixares sair tais palavras da tua boca?
De onde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência?
Eu ouvi a repreensão, que me envergonha, mas o espírito do meu entendimento responderá por mim.
Testemunha disto é que já me fizeste enrugado, e a minha magreza já se levanta contra mim e no meu rosto testifica contra mim.
quando eu pus as nuvens por sua vestidura e, a escuridão, por envolvedouro?
O meu rosto todo está descorado de chorar, e sobre as minhas pálpebras está a sombra da morte,
Abrem a boca contra mim; com desprezo me feriram nos queixos e contra mim se ajuntam todos.
Eis qual será, da parte de Deus, a porção do homem ímpio e a herança que os tiranos receberão do Todo-poderoso:
dos necessitados era pai e as causas de que não tinha conhecimento inquiria com diligência;
Ou amarrarás o unicórnio ao rego com uma corda, ou estorroará após ti os vales?
para que agarrasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela?
Porque qual seria a parte de Deus vinda de cima, ou a herança do Todo-poderoso desde as alturas?
Na verdade, agora me molestou; tu assolaste toda a minha companhia.
Se me alegrei da desgraça do que me tem ódio, e se eu exultei quando o mal o achou
Porque eu sei que me levarás à morte e à casa do ajuntamento destinada a todos os viventes.
Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram de mim.
E prosseguindo Jó em sua parábola, disse:
E chamou o nome da primeira, Jemima, e o nome da outra, Quezia, e o nome da terceira, Quéren-Hapuque.
Assim como os olhos do adúltero aguardam o crepúsculo, dizendo: Não me verá olho nenhum, e oculta o rosto,
Também, na verdade, Deus não procede impiamente; nem o Todo-poderoso perverte o juízo.
Jó, porém, respondeu e disse:
Eis que Deus é mui grande; contudo, a ninguém despreza; grande é em força de coração.
Que nos faz mais doutos do que os animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves dos céus?
Morará na sua tenda aquele que nada lhe era; espalhar-se -á enxofre sobre a sua habitação.
Se envelhecer na terra a sua raiz, e morrer o seu tronco no pó,
Se deveras vos levantais contra mim e me arguís pelo meu opróbrio,
Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.
Eis que clamo: Violência! Mas não sou ouvido; grito: Socorro! Mas não há justiça.
Porque, segundo a obra do homem, ele lhe paga; e faz que cada um ache segundo o seu caminho.
Porque é fogo que consome até à perdição e desarraigaria toda a minha renda.
Ou voa o gavião pela tua inteligência, estendendo as suas asas para o sul?
Eles foram arrebatados antes do seu tempo; sobre o seu fundamento um dilúvio se derramou.
Dos rochedos faz sair rios, e o seu olho descobre todas as coisas preciosas.
porquanto não sentiu sossego no seu ventre, da sua tão desejada fazenda coisa nenhuma reterá.
Ao Todo-poderoso não podemos alcançar; grande é em poder; porém a ninguém oprime em juízo e grandeza de justiça.
Não se lhe igualará o topázio da Etiópia, nem se pode comprar por ouro puro.
O meu bafo se fez estranho a minha mulher; e a minha súplica, aos filhos do meu corpo.
Porque por seus próprios pés é lançado na rede e andará nos fios enredados.
És tu, porventura, o primeiro homem que foi nascido? Ou foste gerado antes dos outeiros?
Deveras, orará a Deus, que se agradará dele, e verá a sua face com júbilo, e restituirá ao homem a sua justiça.
Ele sela as mãos de todo homem, para que conheçam todos os homens a sua obra.
Eis que, como jumentos monteses no deserto, saem à sua obra, madrugando para a presa; o campo raso dá mantimento a eles e aos seus filhos.
Fareis aceitação da sua pessoa? Contendereis por Deus?
Mas a mim me pôs por um provérbio dos povos, de modo que me tornei uma abominação para eles.
Porque ao seu coração encobriste o entendimento, pelo que não os exaltarás.
contudo, a sua comida se mudará nas suas entranhas; fel de áspides será interiormente.
como o seu próprio esterco perecerá para sempre; e os que o viam dirão: Onde está?
Diziam a Deus: Retira-te de nós. E: Que foi que o Todo-poderoso nos fez?
O laço o apanhará pelo calcanhar, e prevalecerá contra ele o salteador.
As suas fortes escamas são excelentíssimas, cada uma fechada como com selo apertado.
Ou ordenarás aos raios que saiam e te digam: Eis-nos aqui?
(também não deixei pecar o meu paladar, desejando a sua morte com maldição);
Cinge agora os teus lombos como varão; eu te perguntarei a ti, e tu me responderás.
À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me remorderá o meu coração em toda a minha vida.
Já dez vezes me envergonhastes; vergonha não tendes de contra mim vos endurecerdes.
Nem se pode comprar por ouro fino de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira.
Atentamente ouvi o movimento da sua voz e o sonido que sai da sua boca.
Clamo a ti, mas tu não me respondes; estou em pé, mas para mim não atentas.
De madrugada se levanta o homicida, mata o pobre e necessitado e de noite é como o ladrão.
Desde as cidades gemem os homens, e a alma dos feridos clama; e, contudo, Deus lho não imputa como loucura.
quando prescreveu uma lei para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões,
Porque estou cheio de palavras; o meu espírito me constrange.
Porque cumprirá o que está ordenado a meu respeito e muitas coisas como estas ainda tem consigo.
e o guarde, e o não deixe, antes, o retenha no seu paladar,
então, abre os ouvidos dos homens, e lhes sela a sua instrução,
O seu coração é firme como uma pedra e firme como a mó de baixo.
Levantando-se ele, tremem os valentes; em razão dos seus abalos, ficam fora de si.
Dos justos não tira os seus olhos; antes, com os reis no trono os assenta para sempre, e assim são exaltados.
As vossas memórias são como a cinza; as vossas alturas, como alturas de lodo.
Se ele aquietar, quem, então, inquietará? Se encobrir o rosto, quem, então, o poderá contemplar, seja para com um povo, seja para com um homem só?
Com boa ordem exporia ante ele a minha causa e a minha boca encheria de argumentos.
O que, lisonjeando, fala aos amigos, também os olhos de seus filhos desfalecerão.
E os hipócritas de coração amontoam para si a ira; e amarrando-os ele, não clamam por socorro.
Deus guarda a sua violência para os filhos deles, e aos ímpios dá o pago, para que o conheçam.
E dizia: no meu ninho expirarei e multiplicarei os meus dias como a areia.
Encherás a sua pele de ganchos, ou a sua cabeça de arpéus de pescadores?
Porque, que prazer teria na sua casa depois de si, cortando-se-lhe o número dos seus meses?
E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos.
O meu caminho ele entrincheirou, e não posso passar; e nas minhas veredas pôs trevas.
Eis que nisto te respondo: Não foste justo; porque maior é Deus do que o homem.
se os seus lombos me não abençoaram, se ele não se aquentava com as peles dos meus cordeiros;
Mas Deus livrou a minha alma de ir para a cova; e a minha vida verá a luz.
ouvindo-me algum ouvido, me tinha por bem-aventurado; vendo-me algum olho, dava testemunho de mim;
Porventura, têm número os seus exércitos? E para quem não se levanta a sua luz?
Os seus ossos estão cheios do vigor da sua juventude, mas deitar-se-ão com ele no pó.
Porventura, não terão fim estas palavras de vento? Ou que te irrita, para assim responderes?
Respondeu mais Eliú e disse:
Eis que o meu ventre é como o mosto, sem respiradouro, e virá a arrebentar como odres novos.
Não há trevas nem sombra de morte onde se escondam os que praticam a iniquidade.
Mas, na verdade, tornai todos vós e vinde cá; porque sábio nenhum acho entre vós.
Que sabes tu, que nós não saibamos? Que entendes, que não haja em nós?
Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo dos canaviais e da lama.
A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.
Essa vereda, a ignora a ave de rapina, e não a viram os olhos da gralha.
O vento oriental o levará, e ir-se -á; varrê-lo -á com ímpeto do seu lugar.
Então, também eu de ti confessarei que a tua mão direita te haverá livrado.
Levam o jumento do órfão; tomam em penhor o boi da viúva.
Se alguém lhe tocar com a espada, essa não poderá penetrar, nem lança, dardo ou flecha.
As suas casas têm paz, sem temor; e a vara de Deus não está sobre eles.
Ninguém há tão atrevido, que a despertá-lo se atreva; quem, pois, é aquele que ousa erguer-se diante de mim?
Ao soar das buzinas, diz: Eia! E de longe cheira a guerra, e o trovão dos príncipes, e o alarido.
E, se estão presos em grilhões e amarrados com cordas de aflição,
Por que razão contendes com ele? Porque ele não dá contas de nenhum dos seus feitos.
Porque à neve diz: Cai na terra; como também ao aguaceiro e à sua forte chuva.
Ele o envia por debaixo de todos os céus e a sua luz, até aos confins da terra.
ao cheiro das águas, brotará e dará ramos como a planta.
Sobrevieram-me pavores; como vento perseguem a minha honra, e como nuvem passou a minha felicidade.
Porventura, não chorei sobre aquele que estava aflito, ou não se angustiou a minha alma pelo necessitado?
Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder, nos músculos do seu ventre.
Então, foram Elifaz, o temanita, e Bildade, o suíta, e Zofar, o naamatita, e fizeram como o SENHOR lhes dissera; e o SENHOR aceitou a face de Jó.
De míngua e fome se debilitaram; e recolhiam-se para os lugares secos, tenebrosos, assolados e desertos.
Quando fazia resplandecer a sua candeia sobre a minha cabeça, e eu, com a sua luz, caminhava pelas trevas;
como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda;
As minhas razões sairão da sinceridade do meu coração; e a pura ciência, dos meus lábios.
Ou tem o Todo-poderoso prazer em que tu sejas justo, ou lucro algum em que tu faças perfeitos os teus caminhos?
Por baixo, se secarão as suas raízes, e, por cima, serão cortados os seus ramos.
Do seu nariz procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira.
Se opera à mão esquerda, não o vejo; encobre-se à mão direita, e não o diviso.
seja para correção, ou para a sua terra, ou para beneficência, que a faça vir.
Com ela se não pode comparar o ouro ou o cristal; nem se trocará por jóia de ouro fino.
então, que faria eu quando Deus se levantasse? E, inquirindo a causa, que lhe responderia?
Os meus domésticos e as minhas servas me reputaram como um estranho; vim a ser um estrangeiro aos seus olhos.
O homem pôs fim às trevas e até à extremidade ele esquadrinha, procurando as pedras na escuridão e na sombra da morte.
Restituirá o seu trabalho e não o engolirá; conforme o poder de sua mudança, não saltará de gozo,
Deus entende o seu caminho, e ele sabe o seu lugar.
para desviar a sua alma da cova e a sua vida, de passar pela espada.
Porquanto há furor, guarda-te de que, porventura, não sejas levado pela tua suficiência, nem te desvie a grandeza do resgate.
Porventura, eu me queixo a algum homem? Mas, ainda que assim fosse, por que se não angustiaria o meu espírito?
Se amontoar prata como pó, e aparelhar vestes como lodo,
Chamei a meu criado, e ele me não respondeu; cheguei a suplicar com a minha boca.
Os músculos da sua carne estão pegados entre si; cada um está firme nele, e nenhum se move.
Está escondida debaixo da terra uma corda; e uma armadilha, na vereda.
Lembra-te de engrandecer a sua obra que os homens contemplam.
Uma vez tenho falado e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.
Porventura, segundo a grandeza de seu poder contenderia comigo? Não; antes, cuidaria de mim.
Cada um baterá contra ele as palmas das mãos e do seu lugar o assobiará.
ao qual dei o ermo por casa e a terra salgada, por moradas?
Não me calarei a respeito dos seus membros, nem da relação das suas forças, nem da graça da sua compostura.
Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
Eliú, porém, esperou para falar a Jó, porquanto tinham mais idade do que ele.
Vede, porém, que o seu bem não está na mão deles; esteja longe de mim o conselho dos ímpios!
Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
Então, ela, segundo o seu prudente conselho, se espalha em roda, para que faça tudo quanto lhe ordena sobre a superfície do mundo habitável;
Ainda que a sua altura suba até ao céu, e a sua cabeça chegue até às nuvens,
Os teus companheiros farão dele um banquete, ou o repartirão entre os negociantes?
Ele quebranta os fortes, sem que se possa inquirir, e põe outros em seu lugar.
se os meus passos se desviaram do caminho, e se o meu coração segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou alguma coisa,
Pavores se apoderam dele como águas; de noite, o arrebatará a tempestade.
Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
Por causa da grandeza da opressão eles clamam; eles clamam por causa do braço dos grandes.
Por um pouco se alçam e logo desaparecem; são abatidos, encerrados como todos os outros e cortados como as pontas das espigas.
se me alegrei de que era muita a minha fazenda e de que a minha mão tinha alcançado muito;
A madre se esquecerá deles, os vermes os comerão gostosamente; nunca mais haverá lembrança deles, e a iniquidade se quebrará como a árvore.
E fez inflamar contra mim a sua ira e me reputou para consigo como um de seus inimigos.
Ouvi agora a minha defesa e escutai os argumentos dos meus lábios.
Em verdade, os montes lhe produzem pasto, onde todos os animais do campo folgam.
Abominam-me, e fogem para longe de mim, e no meu rosto não se privam de cuspir.
e o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão,
Fazem com que os nus vão sem veste e aos famintos tiram as espigas.
Porventura, não vos espantará a sua alteza? E não cairá sobre vós o seu temor?
Contra ele rangem a aljava, o ferro flamante da lança e o dardo.
Escarva a terra, e folga na sua força, e sai ao encontro dos armados.
Os seus filhos procurarão agradar aos pobres, e as suas mãos restaurarão a sua fazenda.
Nunca a pisaram filhos de animais altivos, nem o feroz leão passou por ela.
Eis que a sua esperança falhará; porventura, nenhum à sua vista será derribado?
Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, porquanto está sem temor.
de modo que a sua vida abomina até o pão; e a sua alma, a comida apetecível.
Quem abriria as portas do seu rosto? Pois em roda dos seus dentes está o terror.
Eis que um rio trasborda, e ele não se apressa, confiando que o Jordão possa entrar na sua boca.
a minha honra se renovava em mim, e o meu arco se reforçava na minha mão.
Pelo que já se escureceram de mágoa os meus olhos e já todos os meus membros são como a sombra;
Tens por direito dizeres: Maior é a minha justiça do que a de Deus?
Ou te repreende pelo temor que tem de ti, ou entra contigo em juízo?
Ouvindo-me, esperavam e em silêncio atendiam ao meu conselho.
Atenta para os céus e vê; e contempla as mais altas nuvens, que estão mais altas do que tu.
As árvores sombrias o cobrem com a sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
Porventura, Deus ouvirá o seu clamor, sobrevindo-lhe a tribulação?
Porque a manhã, para todos eles, é como sombra de morte; porque, sendo conhecidos, sentem os pavores da sombra da morte.
No seu pescoço pousa a força; perante ele, até a tristeza salta de prazer.
Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar.
Os justos o viram e se alegraram, e o inocente escarneceu deles,
o que não vejo, ensina-mo tu; se fiz alguma maldade, nunca mais a hei de fazer?
então, moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela.
A sua semente se estabelece com eles perante a sua face; e os seus renovos, perante os seus olhos.
De que também me serviria a força das suas mãos, força de homens cuja velhice esgotou-lhes o vigor?
As suas pedras são o lugar da safira e têm pós de ouro.
até aos poderosos arrastam com a sua força; se eles se levantam, não há vida segura.
São ligeiros sobre a face das águas; maldita é a sua porção sobre a terra; não voltam pelo caminho das vinhas.
Porque, quando me lembro disto, me perturbo, e a minha carne é sobressaltada de horror.
para chover sobre uma terra onde não há ninguém e no deserto, em que não há gente;
Também com a umidade carrega as grossas nuvens e esparge a nuvem da sua luz.
Eles, num momento, morrem; e, até à meia-noite, os povos são perturbados e passam, e os poderosos são tomados sem mão.
Eram filhos de doidos e filhos de gente sem nome e da terra eram expulsos.
Mas para o violento era a terra, e o homem tido em respeito habitava nela.
se a alguém vi perecer por falta de veste e, ao necessitado, por não ter coberta;
Sacudindo-se e removendo-se, escarva a terra e não faz caso do som da buzina.
Por isso, me perturbo perante ele; e quando isto considero, temo-me dele.
Os que ficarem dele, na morte serão enterrados, e as suas viúvas não chorarão.
Brincarás com ele, como se fora um passarinho, ou o prenderás para tuas meninas?
O olho que o viu jamais o verá, nem olhará mais para ele o seu lugar.
não falarão os meus lábios iniquidade, nem a minha língua pronunciará engano.
Os rios tapa, e nem uma gota sai deles, e tira para a luz o que estava escondido.
E agora derrama-se em mim a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.
Se pecares, que efetuarás contra ele? Se as tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás?
Quem descobriria a superfície da sua veste? Quem entrará entre as suas queixadas dobradas?
Seus filhos enrijam, crescem com o trigo, saem, e nunca mais tornam para elas.
ou trevas, em que nada vês; e a abundância de águas te cobre.
Ou dir-se -á a um rei: Oh! Belial? Ou, aos príncipes: Oh! Ímpios?
Para quem proferiste palavras? E de quem é o espírito que saiu de ti?
Por isso, o temem os homens; ele não respeita os que são sábios no coração.
Porventura, multiplicará as suas suplicações para contigo? Ou brandamente te falará?
O homem não lhe conhece o valor; não se acha na terra dos viventes.
Ouvi vós, sábios, as minhas razões; e vós, instruídos, inclinai os ouvidos para mim.
os retos pasmarão disto, e o inocente se levantará contra o hipócrita.
Ora, ele enchera de bens as suas casas; pelo que, longe de mim o conselho dos ímpios!
Que homem há como Jó, que bebe a zombaria como água?
Porque o castigo de Deus era para mim um assombro, e eu não podia suportar a sua grandeza.
Desviam do caminho os necessitados; e os miseráveis da terra juntos se escondem.
Ou espantá-lo-ás, como ao gafanhoto? Terrível é o fogoso respirar das suas ventas.
Tornaste-te cruel contra mim; com a força da tua mão resistes violentamente.
arguindo com palavras que de nada servem e com razões que de nada aproveitam?
Ri-se do temor, e não se espanta, e não torna atrás por causa da espada.
Eis que tudo isto é obra de Deus, duas e três vezes para com o homem,
Porventura, o que aborrecesse o direito governaria? E quererás tu condenar aquele que é justo e poderoso?
Porventura, não é a perdição para o perverso, e o desastre, para os que praticam iniquidade?
Quem numerará as nuvens pela sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os abaixará,
porque me esperavam como à chuva; e abriam a boca como à chuva tardia.
Porque por estas coisas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância.
E Deus lançará isto sobre ele e não o poupará; irá fugindo da sua mão.
para desviar a sua alma da perdição e o alumiar com a luz dos viventes.
Se os seus filhos se multiplicarem, será para a espada, e os seus renovos se não fartarão de pão.
Podê-lo-iam, porventura, caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?
Todavia, aguardando eu o bem, eis que me veio o mal; e, esperando eu a luz, veio a escuridão.
E revela isso aos seus ouvidos, para seu ensino, e lhes diz que se convertam da maldade.
então, caia do ombro a minha espádua, e quebre-se o meu braço desde o osso.
se eu levantei a mão contra o órfão, porque na porta via a minha ajuda,
para fazer que o clamor do pobre subisse até ele, e que ouvisse o clamor dos aflitos.
Quem lhe entregou o governo da terra? E quem dispôs a todo o mundo?
Porque Deus desatou a sua corda e me oprimiu; pelo que sacudiram de si o freio perante o meu rosto.
Nas penhas, mora e habita; no cume das penhas, e nos lugares seguros.
Se Deus lhes dá descanso, estribam-se nisso; seus olhos, porém, estão nos caminhos deles.
O que descobre nos montes é o seu pasto, e anda buscando tudo que está verde.
Ensinar-vos-ei o que é concernente à mão de Deus, e não vos encobrirei o que está com o Todo-poderoso.
Porque, na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo está um que é sincero na sua opinião.
Também a sua ira se acendeu contra os seus três amigos; porque, não achando que responder, todavia, condenavam a Jó.
Põe a tua mão sobre ele, lembra-te da peleja e nunca mais tal intentarás.
A seu tempo se levanta ao alto; ri-se do cavalo e do que vai montado nele.
E agora não se pode ver o sol, que resplandece nos céus; mas, passando o vento e purificando-os,
Porque Jó disse: Sou justo, e Deus tirou o meu direito.
Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
Saberia as palavras com que ele me responderia e entenderia o que me dissesse.
Dali, descobre a presa; seus olhos a avistam desde longe.
Ou confiarás nele, por ser grande a sua força, ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?
Denegrido ando, mas não do sol; levantando-me na congregação, clamo por socorro.
A tua impiedade faria mal a outro tal como tu; e a tua justiça aproveitaria a um filho do homem.
se eu escolhia o seu caminho, assentava-me como chefe; e habitava como rei entre as suas tropas, como aquele que consola os que pranteiam.
À direita se levantam os moços; empurram os meus pés e preparam contra mim os seus caminhos de destruição.
E quanto ao que disseste, que o não verás, juízo há perante ele; por isso, espera nele.
Na terra, não há coisa que se lhe possa comparar, pois foi feito para estar sem pavor.
os príncipes continham as suas palavras e punham a mão sobre a boca;
Apesar do meu direito, sou considerado mentiroso; a minha ferida é incurável, embora eu esteja sem transgressão.
De noite, se me traspassam os meus ossos, e o mal que me corrói não descansa.
Trasborda o ribeiro até ao que junto dele habita, de maneira que se não pode passar a pé; então, intervém o homem, e as águas se vão.
Porém, se o não ouvirem, à espada serão passados e expirarão sem conhecimento.
quando debaixo de pedras as águas se escondem, e a superfície do abismo se coalha?
Depois disto, brama com grande voz, troveja com a sua alta voz; e, ouvida a sua voz, não tarda com estas coisas.
Porque não precisa considerar muito no homem para o fazer ir a juízo diante de Deus.
Então, falarei e não o temerei; porque, assim, não estou em mim.
E se esquece de que algum pé os pode pisar, ou de que podem calcá-los os animais do campo.
onde estaria, então, agora, a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver?
O que nos dá a entender o seu pensamento, como também aos gados, acerca do temporal que sobe.
Eis que aguardei as vossas palavras, e dei ouvidos às vossas considerações, até que buscásseis razões.
Bramavam entre os arbustos e ajuntavam-se debaixo das urtigas.
para habitarem nos barrancos dos vales e nas cavernas da terra e das rochas.
Desaparece a sua carne a olhos vistos; e os seus ossos, que se não viam, agora aparecem;
Na verdade, tu falaste aos meus ouvidos; e eu ouvi a voz das tuas palavras; dizias:
Porventura, também se poderão entender a extensão das nuvens e os trovões da sua tenda?
Vendo, pois, Eliú que já não havia resposta na boca daqueles três homens, a sua ira se acendeu.
Levantas-me sobre o vento, fazes-me cavalgar sobre ele e derretes-me o ser.
Se me ria para eles, não o criam e não faziam abater a luz do meu rosto;
Certo é que Deus não ouvirá a vaidade, nem atentará para ela o Todo-poderoso.
Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
O meu íntimo ferve e não está quieto; os dias da aflição me surpreenderam.
Acabada a minha palavra, não replicavam, e minhas razões destilavam sobre eles;
Ali, o reto pleitearia com ele, e eu me livraria para sempre do meu juiz.
nas trevas minam as casas que de dia assinalaram; não conhecem a luz.
E caminha em companhia dos que praticam a iniquidade, e anda com homens ímpios?
dizendo: Na verdade, os ímpios foram destruídos, e o fogo consumiu o resto deles.
Pelas correntes das montanhas são molhados e, não tendo refúgio, abraçam-se com as rochas.
a voz dos chefes se escondia, e a sua língua se pegava ao seu paladar;
quando se funde o pó numa massa, e se pegam os torrões uns aos outros?
Desde longe repetirei a minha opinião; e ao meu Criador atribuirei a justiça.
Ora, ele não dirigiu contra mim palavra alguma, nem lhe responderei com as vossas palavras.
Para que o homem hipócrita nunca mais reine, e não haja laços no povo.